quarta-feira, janeiro 31, 2001

O último cd dos ingleses do Broadcast está ótimo, tão bom ou melhor que o . O site deles também está bacana, apesar de alguns textos meio ilegíveis...
Um ilustrador de Merda.

terça-feira, janeiro 30, 2001

O site Picasso Project tem uma quantidade impressionante de informações sobre a vida e obra do... Picasso, oras.

segunda-feira, janeiro 29, 2001

A muito tempo que eu não leio nada das séries mainstream da Marvel Comics, apesar de eu já ter sido um fã do X-men do Chris Claremont na época em que ele era um bom escritor. Mas tem certas coisas que continuam me revoltando, como o assassinato aleatório de personagens. Depois de matarem o Ciclope, agora foi a vez de matarem o Colossus. Provavelmente ele ressucita daqui a alguns meses, ou não, o que é pior. Séries contínuas são um porre, a melhor coisa é quando a história tem um fim. E é melhor ainda quando a história tem um fim E o criador dos personagens tem o controle dos direitos autorais. Por isso, morte as séries contínuas e viva as graphic novels e os quadrinhos alternativos.
Depois de eu reclamar pra burro fico feliz em saber que o GNT vai voltar a transmitir o Letterman. Não por causa das minhas reclamanações, óbvio, mas quem se importa?
Apresentando a genial Associação Internacional de Leigos que Acreditam na Existência do Homem do Saco. AILAEH pros íntimos.
Comprei o dvd do Intriga Internacional que saiu aqui no Brasil. Maneiro, a imagem está ótima, a trilha sonora ímpar do Bernard Herrmann pode ser ouvida agora com qualidade digital (inclusive existe uma trilha de áudio só com a trilha sonora, o problema são os longos minutos de silêncio entre cada música) e ele contém todos os bônus já constantes nos dvds do hitchcock lançados pela Columbia ou pela Warner. Geralmente eles são: Um documentário sobre os bastidores do filme; Fotos da produção, posters e lobbycards; comerciais de tv, trailer normal de cinema e trailer maluco de cinema. Explico. O tio Alfred adorava fazer um trailer demente com ele mesmo apresentando seu novo filme, sempre com a ironia característica do diretor. Em Psicose ele faz um tour pelo Motel Bates, em Marnie ele comenta as cenas do filme fazendo piadinhas e no Intriga internacional ele toma o lugar de um agente de viagens que tenta convencer o público a seguir a rota traçada no filme. Todos são imperdíveis. Os documentários sobre os bastidores também são interessantes pela quantidade de curiosidades e informações inúteis que você pode aprender sobre o filme. E é fantástico como a filha do tio Alfred, Pat Hitchcock aparece em todos os documentários em todos os dvds que já vi até hoje. Tudo bem que ela é sua filha única e faz pontas em alguns dos filmes, mas é engraçado ver ela falando quase as mesmas coisas em ocasiões diferentes... Tipo como se dava a colaboração entre seu pai e sua mãe ou como ele nunca trabalhava depois das seis da tarde. Pelo menos ela conseguiu um bom complemento pra aposentadoria.

Quem quiser conferir o texto mais burro que eu já vi sobre o indiano safado pode clicar aqui. Melhor citação:

"Enfim, que sujeito fantástico este Shyamalan! Só mesmo um cineasta com uma formação humana e cultural totalmente diferente da pasteurizada forma ocidental de enxergar o mundo poderia proporcionar um roteiro tão cheio de alternativas e sub-textos. Este indiano é fera! E traz com eles milênios de civilização oriental, deuses, chacras e energias."

É claro que não é todo o site do cineclick que é besta assim, se quiser alguma coisa mais interessante deêm uma lida na coluna do Reichenbach que é muito melhor.

E a lista do MediaMatrix (recomendado por ele), "most overrated movies of 2000" está perfeita.

Pra quem deve estar de saco cheio de me ler falando sobre cinema vou avisando que isso não deve parar tão cedo. Estou vendo muitos filmes e o blogger deve girar em torno disso por um bom tempo...

sexta-feira, janeiro 26, 2001

Por favor alguém me explique o que é o comercial da Sprite que copia descaradamente o Hermes e Renato da Mtv.

quarta-feira, janeiro 24, 2001

Existem poucos sites de empresas que trabalham com e-business mais geniais do que esse. Proibido a cardíacos e idosos.
O Imdb confirma, o egípcio safado não é egípcio e sim indiano. Então aonde você vê "egípcio safado" leia-se "indiano safado".
Tava eu ontem vendo tv e sem querer vi os primeiros minutos de Felicity. O que me fez prestar atenção foi a conversa que se dava entre a dita cuja que nomeia a série e um mané aonde ele questionava se tinha o talento para ser designer gráfico ou não. Enquanto isso a moça feliz estava brincando num laptop com... o Macromedia Flash. A que ponto nós chegamos? Será que ser designer agora é uma profissão tão hypada que vai comecar a ser mencionada até mesmo em séries de segunda? Vai ver que o que o Laerte disse é verdade: "Designer é o Videomaker da década de 90". Ou do ano 2000.

E sobre o mardito corpo fechado, deixo uma coisa bem clara: Eu acho o egípcio safado um bom diretor, o que ele precisa é de um roteirista que escreva umas coisinhas menos bestas pra ele filmar. O cara tem potencial, e isso é que é triste.

terça-feira, janeiro 23, 2001

Pô, o Maron mal começou seu blog, o Meninos, eu vi, ouvi e li e já tá reclamando de moi. Humpf. Corpo fechado é a bomba do ano, rapaz! He he.
Tenho ouvido muito uma galerinha do selo Emperor Norton, Takako Minekawa principalmente. Tem umas outras coisas legais, como o señor coconut que faz as versões latinas do kraftwerk que eu já disponibilizei nesse site em uma versão anterior. As versões são hilárias mas a piada se desgasta... Tem o Arling & Cameron também que é um eletrônico parecido com o Dmitri from Paris (que eu acho bem superior) e o Fantastic Plastic Machine que eu comecei a ouvir por que gostei do nome. Os dois são legais mas o que eu gostei mais foi a tatako mesmo. Apesar de ter aquele tom de "cuteness" meio forçado que as japonesas adoram fazer. É engraçadinho, mas temo que já vou estar de saco cheio disso em alguns dias.

Além dessas coisas tem umas bandinhas indies conhecidas de quem é do metier, como o Olivia Tremor Control e o Schroeder's Cat. Pois é, as bandas indies não sabem escolher nomes muito bem.

O Emperor Norton era um maluco que dizia ser imperador do estados unidos e ganhou um certificado de algum presidente dizendo que ele era de fato o imperador. Como eu sei disso? Muito tempo de minha já citada adolescencia espinhenta lendo sandman que, como algum cara da amazon disse "É especialista em fazer o leitor se sentir inteligente.". He he he. Eu me sentia inteligente, hoje nem isso.

Ah, outra coisa legal do site da emperor norton é a área do Arling & Cameron aonde você pode ver no pé da página o link para a galeria de cartazes para filmes imaginários (o último álbum da dupla traduz "música para filmes imaginários"), tem uns bem maneiros e bem-humorados. O mais bizarro é esse aqui, pra um filme imaginário chamado "Zona Sul" aonde você pode ver uma galera deitada em um Iate e umas palmeiras. Tudo bem caribenho. Vai entender por que gringo agora acha sofisticado falar do Brasil.

Mas a idéia toda dos filmes imaginários é muito boa, qualquer dia eu faço uns cartazes também.

segunda-feira, janeiro 22, 2001

As melhores últimas palavras do site Famous Quotations:

Porque não? -- um colete à prova de balas.
James Rodges, assassino, último pedido ao esquadrão de fuzilamento.
Corpo fechado, de M. Night Shalayman

O sexto sentido era legal como um filme de sessão da tarde com um moleque engraçadinho, agora esse aqui já está no meu top 10 dos piores do ano. Caceta, é muito ruim.

Quer saber por que? Ok... Não se preocupem, eu não vou estragar o “final surpresa” que esse egípcio safado quer tornar sua marca registrada.

A idéia básica todo mundo já sabe: Bruce Willis é um homem indestrutível que é descoberto por Samuel Jackson, um homem com ossos frágeis que acredita que Willis seja o oposto exato de si mesmo (Indestrutível, branco, careca).

O roteiro é um lixo, um nada, qualquer coisa. Os personagens são fracos, sem profundidade e alguns claramente sem função no filme (como o filho bunda mole do protagonista). Algumas cenas são inacreditavelmente longas (a da sala de musculação), outras simplesmente implausíveis (a da cozinha, com o revólver). Já os diálogos conseguem ser tão ruins ou piores. Praticamente tudo que sai da boca do Samuel Jackson é medíocre.

A trama básica é imbecil, as soluções são bobas, o objetivo do filme é infantil. Ao que me parece, esse egípcio safado deve ter se achado um gênio depois de ser aclamado com o sexto sentido e perdeu a linha, se empolgou, errou a mão.

Isso tudo sem comentar sobre o aspecto “quadrinhesco” do filme, que merece uns dois ou três parágrafos só pra ele.

Em uma entrevista publicada na revista “Trailer”, distribuída gratuitamente nos cinemas da rede cinemark o diretor diz que não conhece quadrinhos e que nunca ligou muito pro assunto. O que me surpreende é que se ele assumidamente não sabe nada sobre o assunto, porque fazer um filme pretensamente baseado nas hqs? O resultado não podia ser outro, o cara erra feio, muito feio. Qualquer pessoa que leve histórias em quadrinhos a sério vai ficar ofendido com o filme.

Um exemplo? Samuel Jackson é um colecionador de hqs, só que não um nerd espinhento, mas um homem “sofisticado”, que expõe suas peças em uma galeria de arte, aonde elas podem ser apreciadas por visitantes metidos em smokings enquanto degustam canapés. Provavelmente uma tentativa de fazer os fãs de quadrinhos se sentirem lisonjeados. Isso é ridículo. Todo mundo sabe que esse tipo de exposição (pelo menos nos EUA) é realizado em convenções de nerds de todo o país aonde você pode encontrar neguinho fantasiado de homem aranha ao lado de fãs do Crumb ou do Art Spielgman. Provavelmente o egípcio safado quis dizer “Olha, quadrinhos são arte também” porque arte é aquilo que você encontra em uma galeria ou em um museu não é? Hein?

Outra coisa que quase me fez vomitar no infeliz que sentava na cadeira da frente do cinema foram as análises “artísticas” dos desenhos que o Jackson colecionava. Pérolas como “Olhem como o vilão tem a cabeça levemente maior que o corpo. Eles sempre tem a cabeça maior.” ou “Olhe como seus olhos são grandes, isso representa sua visão distorcida do mundo”. Vamos lá pessoal, que porra é essa?

O que me parece é que o egípcio safado resolver fazer um filme sobre quadrinhos. Então pediu referências e jogaram em cima dele vários livros sobre o gênero e as principais obras, então o infeliz leu. E entendeu tudo errado.

Só isso explica o Samú contando como que os quadrinhos são uma ligação com a forma antiga de contar histórias. Sim, porque de acordo com ele as histórias eram contadas com hieróglifos antigamente. É... Cultura oral? O que é isso?

Todo livro sobre quadrinhos começa com uma introdução aonde quase sempre se fala sobre hieróglifos. Isso por causa da narrativa visual da esquerda pra direita e devido a algumas inscrições babilônicas, se eu não me engano, que possuíam balões para indicar o que o personagem dizia. Mas o egípcio safado deve ter lido isso correndo.

Outra coisa. A trama básica, o plot, me lembra muito Watchmen. Toda a coisa de “como seria se um super-herói existisse no mundo real?” Mas enquanto em Watchmen o Alan Moore mostra como o conceito de super herói é ridículo na realidade, o egípcio safado esquece isso e continua achando que ele pode fazer o mesmo e parecer sofisticado. Não consegue, óbvio.

E sobre o final revelador, não esperem muita coisa. Como disse o Tom Leão na resenha do globo, o fim do filme prova que ler muito quadrinho faz mal a saúde. E olha que eu odeio as críticas do Tom Leão.

Nota 2.

quarta-feira, janeiro 17, 2001

Porra. Quantas vezes vocês já viram esse cabecalho em outros sites mudernos ? Nova versão do surfstation.
O Cristiano Dias ressurgiu das trevas ontem, via web. Confiram o blog dele, o cara é um camaradinha antigo dos tempos do grupo de rpg. Alias, o Maron apareceu também, via mail. Esses dois tinham uma loja de quadrinhos e rpg na ilha aonde eu passei várias tardes da minha adolescencia espinhenta, maneiro! :)
Enquanto eu fico o dia inteiro sob a chibata cruel do Hiro no Ivox, o pessoal do prédio aqui em frente passa as tardes de uma maneira... digamos... mais relaxada. Confira em Meus Vizinhos Maconheiros.

segunda-feira, janeiro 15, 2001

Ang Lee vai dirigir o Hulk.
Carlinhos Brown mandou : "Feio é não gostar de música brasileira.". Lindo isso hein? Exatamente a mesma atitude de quem diz que "Feio é gostar de música brasileira". E não, eu não sou a favor de jogar lata na cabeça de ninguém.

Minha teoria é de que estrelas do rock tem um guarda roupa igual ao da mônica do Maurício de Souza. Só isso pode explicar casos como o do homem forte do R.E.M. que subiu ao palco com a mesma camisa que usou em um ensaio pra a Shift a uns dois meses atrás. Se vocês prestarem atenção, vão perceber que isso acontece muito. Aliás, a camisa em questão dizia "I would change anything for you, but myself". Eu sugiro uma "I would change anything for you, but my shirt.".

sábado, janeiro 13, 2001

Voltando com Juju a alguns minutos do Lamas (Bar, Catete, Comida boa, garçons atenciosos) entrei automaticamente na saída que leva pra linha vermelha, no trajeto que faço todos os dias de casa ao trabalho. Normalmente durante a madrugada eu uso a Av. Brasil que é mais segura, não dessa vez.

Assim que entrei na via um carro veio na contra mão. Achei esquisito, mas não havia nenhum barulho suspeito, nenhuma sirene na frente, nada que pudesse indicar que alguma coisa estivesse errada. E eu já tinha visto coisas mais esquisitas no trânsito da madrugada. Um carro passou por mim com o silenciador pendurado, produzindo uma pequena cauda de faíscas a frente do nosso carro. Mesmo assim, nada parecia errado. Comecei a achar aquilo tudo meio bizarro, me senti num filme do David Lynch. Andando mais um pouco passamos por um acidente, alguns carros tinham rodado na pista. Passei rápido, começando a ficar nervoso. Mais a frente uma fileira de cones paralela a pista, não significando nada. Até que viramos uma curva e chegamos ao momento aonde a linha vermelha fica de frente a uma bela favela que cresce a olhos vistos no meio do trajeto. Lá nós encontramos pelo menos uns 30 policiais agachados atrás da mureta de proteção que separa as duas pistas, algumas viaturas, todos prontos para uma troca de tiros. E nós passando por ali, junto com outros carros, idênticos a aqueles patinhos dos parques de diversões de desenho animado, que ficam passado lentamente prontos pra levar uma azeitona na cabeça.

Que tipo de imbecil ordena uma operação dessa e não fecha a entrada para a linha vermelha?

Uma das entradas (a de quem sai da ilha) estava fechada, mas a outra estava completamente aberta, sem nenhum indicativo de que você podia levar uns tiros se entrasse por ali. Super divertido, faz você se sentir superbem. Merda de polícia.

sexta-feira, janeiro 12, 2001

Saiu na Rizhome

MEMORY HAS REPLACED LOGIC in today's world. No one can carry an argument beyond their own position of self interest. We believe only what we remember to be true. We remember very little on our own. We rely on our machines to substantiate the past. Machines have a facility for memory which is precise and extensive. Machines free us from the responsibility of storing and organizing memories. When we forget--and we forget--we simply have to search our machine memories to re-establish what happened. With the aid of our machines, we don't just remember, we re-remember. And in partnership with our machines we establish the truth by comparing records, the documentary evidence of the past. We establish our personal perspective by re-remembering. By re-re-re-remembering... By re-re-re-re-re- re-re-re-remembering. We stack up the records, the weight of documentary evidence, against the present and we get a sense of our personal perspective. We enjoy the consistency of our perspective. We are anchored by our memory, our machine memory. We depend on our machine memory. We are lost without our machine memory. When our systems crash, destroying all or part of our recorded memories, we have to decide to rebuild or to pull the plug.

Não, eu não vou no Rock in Rio. Desisti. Só queria ver o show do Beck e é confusão demais pra ver um show de uma hora aonde o artista vai ficar do tamanho de uma ervilha.

Mas quem falta mesmo nesse Rock in Rio é o Steve Vai. Não, eu não gosto do Steve Vai, pra falar a verdade eu odieo o Steve Vai. Mas seria muito divertido ver os outdoors: "Steve Vai. E você ?".
O primeiroMacaco - Água viva. Quem já acha que estamos passando dos limites?

quinta-feira, janeiro 11, 2001

E é claro, Lego Porn pros maiores de 18 anos.
O Cinema Lego apresenta...Akira.
Ótimo texto do Ruy (de quem eu roubei o livro de roteiro) no Contracampo.

terça-feira, janeiro 09, 2001

Mimi manda avisar: Primeiras fotos do From Hell!
De acordo com o Michaellis, tipografia significa "Exploração disfarçada do lenocínio.". Pra quem não entendeu, temos aqui a descrição de lenocínio:

"Crime que consiste em explorar, provocar ou facilitar a prostituição ou corrupção de qualquer pessoa, haja ou não mediação direta, ou intuito de lucro; alcoviteirice."
Hm. Falando muito de cinema nos últimos dias né? Desculpaê, to assistindo filmes demais. Alias, o festival filme noir no Telecine vai bem, estou assitindo os que ainda não tinha visto a medida que passam. Ia escrever aqui, mas acho que vai sobrecarregar o assunto. Um pouco mais tarde talvez. Além desses filmes aí peguei uns do Fritz Lang e um do Kurosawa e ainda vou afanar uns dvds de anime do Leo Burla, cupincha designer aqui do ivox. É, overdose de filmes.
Os 10 melhores filmes de 2000, nos cinemas brasileiros, sem ordem particular:

Ninguém Escreve ao Coronel (El Coronel no tiene quien lo escriba)
de Arturo Ripstein (MEX,99)

Bossa Nova
de Bruno Barreto (BRA,00)

Ghost Dog (Ghost Dog - The Way of the Samurai)
de Jim Jarmusch (EUA,99)

Velvet Goldmine (Velvet Goldmine)
de Todd Haynes (ING/EUA,98)

A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow)
de Tim Burton (EUA,99)

Vivendo no Limite (Bringing out the Dead)
de Martin Scorsese (EUA,99)

Verão Feliz (Kikujiro)
de Takeshi Kitano (JAP,99)

Missão Impossível 2 (Mission Impossible 2)
de John Woo (EUA,00)

Anjos Caídos (Fallen Angels)
de Wong Kar Wai (HKG,95)

Dançando no Escuro (Dancer in the Dark)
de Lars Von Trier (DIN,00)

Tem mais no site da contracampo desse mês, Contracampo, confiram.

segunda-feira, janeiro 08, 2001

Hm. O design em fatias agora tem um amiguinho chamado à milanesa. Se for uma homenagem eu fico feliz, se for coincidência eu não ligo, mas se não for nem um nem outro...

sexta-feira, janeiro 05, 2001

É pessoal, depois de muito tempo o postal está de volta. Em breve, mais cartões...

quarta-feira, janeiro 03, 2001

X-men, de Bryan Singer
Sem dúvida a melhor adaptação de quadrinhos de super-heróis já vista num telão. Os fãs mais xiitas da hq podem reclamar de alguns detalhes que ficaram diferentes, mas como eu já disse aqui certa vez, um filme, na condição de outra obra, não tem obrigação nenhuma de seguir a risca um livro, hq ou o que quer que tenha inspirado sua história. Puxa, você consegue contar quantas vírgulas eu usei nessa frase?
De qualquer maneira, um filme legal. A direção está boa, sem aqueles ângulos absurdos que a maioria dos diretores não consegue utilizar direito quando querem emular uma hq (existem raras e bem-vindas exceções como o Matrix), a fotografia e a direção de arte estão nos conformes. O Patrick Stewart nasceu pra ser o Xavier, o Ian McKellen faz um Magneto convincente e o Hugh Jackman ficou ótimo como o Wolverine.
Nota 7


A Outra Face, de John Woo
O tio Woo é o melhor diretor de ação vivo. Isso não se discute. E esse filme é provavelmente o melhor dele que eu já vi, acho que melhor que o MI2. Além de todas as peripécias, tiroteios e câmeras lentas as implicações psicológicas do problema do duplo são de deixar qualquer um de cabelo em pé. Alias, o duplo é uma das marcas registradas do diretor e também está presente no MI2 de forma mais diluída eu acho. A juliana está me devendo um artigo que explica isso tudo, vamos ver.
Nota 8
Estou mudando de sistema no servidor e provavelmente esse site vai ficar fora do ar hoje a tarde. Mas não se desesperem, I'll be back.