terça-feira, maio 28, 2002




Não sei se esses reporters do Globo on ganham bem, mas com certeza eles se divertem.

segunda-feira, maio 27, 2002

Cacilda! O camaradinha Eduardo Valente não só levou o primeiro prêmio da mostra de curtas universitários em Cannes como também o fez com unanimidade do juri, com direito a entrega feita pelo Scorcese em pessoa. Tem a notícia completa aqui.

sexta-feira, maio 24, 2002

Davi Lins Bravo.
O Metaphilm continua mandando muito bem nas críticas. Não deixe de ler a do homi-aranha.
Jingles inesquecíveis.

segunda-feira, maio 20, 2002

Agora, um espaço para uma piadinha:

O Homem-aranha é maneiro, mas no fim do filme ele papa mosca.

Eu sou um comediante nato.

eu também conheço o hiro

quinta-feira, maio 16, 2002

A Ceia dos condenados

Se você é fã da boa literatura policial com culhão (os escritores americanos, não as dondocas inglesas) não compre o 'O Homem Magro' do Dashiel Hammet que acabou de ser relançado por aqui. Faça um favor a você mesmo e procure nos sebos ou nas feiras de livro a primeira edição desse livro, que se chama 'A Ceia dos Condenados' e tem tradução de nada mais nada menos que Monteiro Lobato! É isso aí peregrino, Lobato traduzindo Hammet. O resultado fica ótimo, texto ágil, bem humorado e divertidíssimo. Agradeçam a Juju pela dica, ela que me presenteou com o livrinho. Então, todo mundo junto: obrigaaado Jujuuuu!

quarta-feira, maio 15, 2002

Ontem o FHC também prometeu ajudar as profissionais do sexo. Presente de dia das mães pra Sra. Cardoso, sem dúvida.
Strindberg & Helium.

terça-feira, maio 14, 2002

O 'Odete Roitman te despreza' foi clonado! Abalou Paris em chamas.
FCH é um cara maneiro.

Caraca eu não como que nesses 8 anos ninguém percebeu como que o FH é maneiro. Só nesse mês o cara liberou verba pro cinema (principalmente pra globofilme), incentivou ações contra a discriminação de minorias, declarou abonimar o comportamento da Ferrari, o cara é muito gente fina. Meu compadre, esse FH. Já estou pensando até em votar no Serra.
O Pensamento vivo de Tiago Teixeira

Mudança de nome e de animação aí em cima. Agora esse blog se chama o pensamento vivo de Tiago Teixeira, em homenagem a aquela coleção podre de livros com resumos trash da vida e das citações de grandes nomes da humanidade como Gandhi, John Lennon e Paulo César Pereio. Não, não tem um do Pereio. Mas devia ter.

sexta-feira, maio 10, 2002

Repetência



Depois de apresentarem notas abaixo da média, os membros do Big Brother acabaram repetindo de ano.
Odete



Iniciada a nossa campanha de selos. Leve o selo da Odete para seu blog e impressione seus amigos.
Mais Bush. Dessa vez o cara se recusa a aprovar um plano de ajuda as crianças e gestantes por achar que ele defende aborto em casos de risco para a mãe e a utilização de preservativos ao invés de seu método preferido de prevenção de doenças, a abstinência. Não, não é piada.

quinta-feira, maio 09, 2002

Libertad para el jujuba!


800 x 600800 x 600
1024 x 7681024 x 768

Para as meninas e os meninos.
Os Osbournes é engraçado, mas esse pessoal tem que fazer umas aulas de atuação. O troço é tão pouco espontâneo que deve até rolar um tele prompter.
"Muitos meninos produzem mais em uma atmosfera de um único sexo sem a estranha distração provocada pelo contato com meninas(...)"

Senador Texano que apóia a iniciativa de Bush de dividir as escolas por gênero.
Homi aranha, homi aranha...



A Tiago Teixeira Corporation apresenta agora sua primeira impressão sobre o filme do aranhoso, que estréia dia 17. Se você não viu pode ficar calmo, não vou estragar nenhuma surpresa, então podem guardar suas latinhas de rodox.

Adaptações, sempre as adaptações

No primeiro dia de exibição do filme lá fora os nerds de plantão já estavam tecendo suas resenhas sobre o filme, algumas positivas e aoutras negativas, mas todas tinham em comum um problema sério com a liberdade que o roteiro tomou em reinterpretar alguns detalhes menores da hq do aranhoso. Eu já falei isso aqui várias vezes e vou falar mais uma vez: Um filme não é um livro, uma hq ou uma peça de teatro. A linguagem é outra, as necessidades de um filme são outras e são muito raros os casos de obras que foram adaptadas Ipsis litteris e tiveram um resultado bom (como o falcão maltês do Jhon Huston, mas o livro original já ajudava). Então quando você for ver o filme tenha isso em mente por favor e ignore a horda nerd que quer crucificar o Sam Raimi pela falta dos lançadores de teia, pela morte ligeiramente diferente do tio ben e pelas mudanças no uniforme do Duende Verde, que na minha opinião foi a melhor maneira que se encontrou para tornar um personagem visualmente ridículo apresentável no telão.

A redenção de Raimi

Meu primeiro medo com relação ao filme do aranhoso veio da escalação de Sam Raimi para a direção. O cara já tinha feito coisas bem quadrinescas como o Darkman, mas nos últimos anos tinha se dedicado a produzir um trabalho medíocre como 'Rápida e mortal' ou 'O dom da premonição'. Graças a meu bom Deus parece que o sujeito se empolgou em trabalhar com um elemento que é uma inspiração óbvia de seu trabalho e fez o filme com cuidado e carinho pelo personagem.

A desmotivação do Elfman

Pra compensar, o ótimo Danny Elfman não se motivou nem um pouco e além de não conseguir criar uma música tema pro aranhoso fez uma trilha que parece um frankenstein de Batman, Edward mãos-de-tesoura e A lenda do cavaleiro sem cabeça. Com uma pitadas de Planeta dos macacos em uma cena aonde Osborn passeia por sua coleção de máscaras africanas. E olha que o cara consegue fugir desse tipo de música que se tornou sua assinatura quando ele quer, é só lembrar do tema de Simpsons ou de Dilbert. Shame on you, homem-elfo.

Nanquim em carne e osso

Eu odeio o Tobey Maguire. Eu odeio aquela voz de débil mental dele, o jeito de moleque limítrofe e aquela boca mole que lembra o Barbosa do TV pirata. Mas o cara tá perfeuito como Peter Parker, tenho que dar a mão a palmatória. Claro que esse é o tipo de personagem em que ele se especializou, certo? Mas anyway, a Kristen Dunkst (a garota camisa molhada do filme) tá bem também, convincente e tudo mais. Nosso querido Daniel Default está realmente muito bom como o Norman Osborn, o cara nasceu com cara de vilão do Jack Kirby e já é um duende verde mesmo sem a máscara. E o JJ Jamerson? Perfeito, interpretado pelo famoso 'quem?', pena que aparece pouco no filme. Os tios de Parker também estão nos trinques e até mesmo o James Dean dá uma escamoteada como o duendinho.



Ok, computer

Não existe problema em reproduzir no cinema os movimentos do Batman. Pulos, socos, crash bam pow, super básico. Nem o super homem, só se precisa de uma tela verde que você acha em qualquer estúdio de fundo de quintal. Agora o aranhoso é outro caso, meu filho. No longa a solução que descobriram para reproduzir os movimentos inumados do personagem e suas viagens de tarzan urbano por NY foi realizar todo o trabalho no computador. O resultado é impressionante, principalmente na tela grande, mas é óbvio que não é o Toddinho que está pulando ali. Volta e meia bate a sensação de estar assistinho a um grande video game, mas eu não consigo pensar em nenhuma outra maneira de traduzir o sujeito pro live action. Então meu filho, quando o estupro é inevitável...

De volta a Stan Lee e Steve Dikto

Tim Burton transfomou o Batman em um de seus contos de fadas e conseguiu fazer o Batman Returns, que não é Batman, mas é um filmão. Bryan Singer fez os X-men virarem uma ficção científica e conseguiu um filme legal, com o espírito da hq. Talvez o Homem-aranha seja o melhor filme de super-herói já feito. Eu disse 'filme de super herói', não 'adaptação de um super-herói para o cinema', notem a diferença por favor. Raimi recriou com perfeição o espírito de super herói adolescente e assalariado inventado por Stan Lee e Steve Dikto e isso é uma coisa bem difícil de ser feita sem se cair no ridículo. Palmas pro sujeito.

E é isso. Além de ser um filme bom, o aranhoso teve um impacto muito positivo no mercado editorial de hqs, foi um filme de super herói que quebrou todos os recordes de bilheterias no fim de semana de estréia, arrecadando 114 milhões numa tacada. Agora é só esperar a enxurrada de filmes do gênero que já estão em produção. Os próximos devem ser X-men 2, O Demolidor (eu não apostaria nesse não hein) e o Hulk do Ang Lee. Tomara que eles tenham aprendido alguma coisa com Burton, Raimi e Synger.

quarta-feira, maio 08, 2002

Aê! Eduardo Valente e o seu Sol Alaranjado no JB!

terça-feira, maio 07, 2002

"The rain makes such a lovely sound
To those who are six feet under ground"




Tonho Espera, também conhecido como Tom Waits está lançando nesse mês dois cds com músicas que o homem produziu para duas peças de Robert Wilson. A primeira, Alice (de 92), falava sobre a obsessão de Lewis Carrol com a garota que se tornaria Alice. A segunda, Blood Money, foi feita para uma versão de Woyzeck, escrita pelo alemão Georg Buchner em 1837. A peça estreou em 2000 e o cd está saindo do forno agora. Os dois cds ainda não foram lançados, isto é, se você não contar o Audiogalaxy.

Os dois estão disponíveis em Real Audio no site da gravadora Anti, dança aí malandro.

quinta-feira, maio 02, 2002

A CAP não recomenda Mulholand Drive!
O Jogo do Pinguço do Godard


Jean-Paul Belmondo, o Pereio francês,
depois de participar do jogo do Pinguço.


Arrange uma garrafa de cachaça e beba uma dose cada vez que:

- Toda vez que alguém disser o monossilábico apelido do orifício no fim do intestino grosso.
- Toda vez que um personagem abrir um livro.
- Toda vez que um personagem ler uma passagem de um livro.
- Toda vez que um personagem atirar um livro pelo quarto.
- Todo close na capa de um livro.
- A cada plano de Paris a noite, dois se for uma rua movimentada.
- Toda vez que um carro quase atropelar alguém.
- Toda vez que alguém enfiar a mão na buzina sem motivo aparente.
- Toda vez que alguém forçar o motor do carro ao máximo, correndo em segunda por exemplo.
- Toda vez que alguém gritar de fora do plano.
- Cada vez que os créditos de aberturas forem escritos em helvética e aparecerem letra a letra (essa é pros designers).
- Nos filmes dos anos 60, a cada vez que aparecerem em um mesmo plano as cores básicas de uma pintura do Mondrian (azul, vermelho e amarelo).
- Nos filmes dos anos 80, a cada vez que você dormir.
- Nos filmes dos anos 90, a cada vez que alguém falar mal do Spielberg.
- A cada vez que um personagem citar um livro, filme ou música.

Uma: O jogo do Pinguço é uma adaptação do similar americano entitulado "drinking game".

Outra: A mostra acaba hoje, quem se interessa por cinema e não foi é um cabeça de melão.