domingo, novembro 27, 2005

Night of the Hunter



Sendo o aficcionado por Filme Noir que sou, sindo uma certa vergonha em dizer que nunca havia assistido 'Night of the Hunter', único filme de Charles Laughton, finalizado em 1955. Ele tem um punhado seleto de seguidores, o mais famoso talvez sendo Almodovar, que diz tê-lo assistido compulsivamente enquanto dirigia 'A Má Educação'. A guisa de tentar diminuir essa tremenda falha no meu caráter, me defendo dizendo que fatores técnicos me impediram de assisti-lo antes. Afinal, eu só tinha o dito cujo em um VHS empoeirado do finíssimo 'Festival Filme Noir' no falecido Telecine Classic. Festival que me permitiu assistir pérolas raras como Blue Dahlia e outras bezinhas. Ah, que saudade do Wilson Cunha na direção dos telecine. Sorte que hoje em dia existem as redes P2P para compensar a falta de uma programação de qualidade. Tais redes, alias, que me trouxeram 'Night of the Hunter' em alta qualidade direto para o conforto do meu lar.


Hoje sou uma pessoa redimida da negligência quase que criminosa do meu passado e posso dizer de boca cheia que 'Night of the Hunter' é o um dos filmes Noir mais perturbadores, doentios e expressionistas que eu tive o prazer de assistir. Mitchun, em estado de graça, é um pastor psicopata que anda pelos Estados Unidos salvando as almas de mulheres perdidas com a ajuda de um canivete automático. Na prisão, divide a cela com um condenado a morte que escondeu o dinheiro de seu último roubo com seus filhos e descobre um novo objetivo para sua vida. Após cumprir sua pena, o pastor casa com sua viúva, lentamente a transforma em uma maníaca religiosa e passa a aterrorizar seus dois filhos para descobrir aonde está o dinheiro. Isso bem debaixo do nariz da população da cidadezinha, que o adora.

Mitchun disse que o Pastor Harry Powell foi seu personagem preferido e isso é nítido. Cada afetação cruel do psicopata é criada com um cuidado impressionante, de quem além de adorar seu trabalho está se divertindo pra burro com aquilo. E tudo isso realçado com uma fotografia aterrorizante e um clima de conto de fadas embalado por uma trilha sonora bizarra que mistura cantigas religiosas com um coral de criançinhas. E as criançinhas? Meu Deus, como elas sofrem.

E eu só consigo torcer para o pastor. Damm kids.

Night of the Hunter



Sendo o aficcionado por Filme Noir que sou, sindo uma certa vergonha em dizer que nunca havia assistido 'Night of the Hunter', único filme de Charles Laughton, finalizado em 1955. Ele tem um punhado seleto de seguidores, o mais famoso talvez sendo Almodovar, que diz tê-lo assistido compulsivamente enquanto dirigia 'A Má Educação'. A guisa de tentar diminuir essa tremenda falha no meu caráter, me defendo dizendo que fatores técnicos me impediram de assisti-lo antes. Afinal, eu só tinha o dito cujo em um VHS empoeirado do finíssimo 'Festival Filme Noir' no falecido Telecine Classic. Festival que me permitiu assistir pérolas raras como Blue Dahlia e outras bezinhas. Ah, que saudade do Wilson Cunha na direção dos telecine. Sorte que hoje em dia existem as redes P2P para compensar a falta de uma programação de qualidade. Tais redes, alias, que me trouxeram 'Night of the Hunter' em alta qualidade direto para o conforto do meu lar.


Hoje sou uma pessoa redimida da negligência quase que criminosa do meu passado e posso dizer de boca cheia que 'Night of the Hunter' é o um dos filmes Noir mais perturbadores, doentios e expressionistas que eu tive o prazer de assistir. Mitchun, em estado de graça, é um pastor psicopata que anda pelos Estados Unidos salvando as almas de mulheres perdidas com a ajuda de um canivete automático. Na prisão, divide a cela com um condenado a morte que escondeu o dinheiro de seu último roubo com seus filhos e descobre um novo objetivo para sua vida. Após cumprir sua pena, o pastor casa com sua viúva, lentamente a transforma em uma maníaca religiosa e passa a aterrorizar seus dois filhos para descobrir aonde está o dinheiro. Isso bem debaixo do nariz da população da cidadezinha, que o adora.

Mitchun disse que o Pastor Harry Powell foi seu personagem preferido e isso é nítido. Cada afetação cruel do psicopata é criada com um cuidado impressionante, de quem além de adorar seu trabalho está se divertindo pra burro com aquilo. E tudo isso realçado com uma fotografia aterrorizante e um clima de conto de fadas embalado por uma trilha sonora bizarra que mistura cantigas religiosas com um coral de criançinhas. E as criançinhas? Meu Deus, como elas sofrem.

E eu só consigo torcer para o pastor. Damm kids.

Night of the Hunter



Sendo o aficcionado por Filme Noir que sou, sindo uma certa vergonha em dizer que nunca havia assistido 'Night of the Hunter', único filme de Charles Laughton, finalizado em 1955. Ele tem um punhado seleto de seguidores, o mais famoso talvez sendo Almodovar, que diz tê-lo assistido compulsivamente enquanto dirigia 'A Má Educação'. A guisa de tentar diminuir essa tremenda falha no meu caráter, me defendo dizendo que fatores técnicos me impediram de assisti-lo antes. Afinal, eu só tinha o dito cujo em um VHS empoeirado do finíssimo 'Festival Filme Noir' no falecido Telecine Classic. Festival que me permitiu assistir pérolas raras como Blue Dahlia e outras bezinhas. Ah, que saudade do Wilson Cunha na direção dos telecine. Sorte que hoje em dia existem as redes P2P para compensar a falta de uma programação de qualidade. Tais redes, alias, que me trouxeram 'Night of the Hunter' em alta qualidade direto para o conforto do meu lar.


Hoje sou uma pessoa redimida da negligência quase que criminosa do meu passado e posso dizer de boca cheia que 'Night of the Hunter' é o um dos filmes Noir mais perturbadores, doentios e expressionistas que eu tive o prazer de assistir. Mitchun, em estado de graça, é um pastor psicopata que anda pelos Estados Unidos salvando as almas de mulheres perdidas com a ajuda de um canivete automático. Na prisão, divide a cela com um condenado a morte que escondeu o dinheiro de seu último roubo com seus filhos e descobre um novo objetivo para sua vida. Após cumprir sua pena, o pastor casa com sua viúva, lentamente a transforma em uma maníaca religiosa e passa a aterrorizar seus dois filhos para descobrir aonde está o dinheiro. Isso bem debaixo do nariz da população da cidadezinha, que o adora.

Mitchun disse que o Pastor Harry Powell foi seu personagem preferido e isso é nítido. Cada afetação cruel do psicopata é criada com um cuidado impressionante, de quem além de adorar seu trabalho está se divertindo pra burro com aquilo. E tudo isso realçado com uma fotografia aterrorizante e um clima de conto de fadas embalado por uma trilha sonora bizarra que mistura cantigas religiosas com um coral de criançinhas. E as criançinhas? Meu Deus, como elas sofrem.

E eu só consigo torcer para o pastor. Damm kids.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Ei, Joey


Biiiicho. Que que é isso, amico!

O filme acabou e eu não conseguia pensar em mais nada. Fiquei olhando pra tela escura dos créditos completamente aparvalhado. Cacilda, peregrino.

Marcas da violência é o melhor Crononberg que eu assito em muito tempo. E o Viggo Mortensen, quem diria, atua like hell.

Na terceira sessão em que eu permaneci congelado na mesma posição, os funcionários do Arteplex tiveram que me carregar pra fora do cinema e me deixaram em um cantinho da lanchonete do lado, aonde eu continuei olhando para o infinito sem pensar em nada. De madrugada uma velhinha me cobriu com um jornal e me deu uma barra de nutry (ela ia me dar um sanduiche de mortadela, mas achou que eu precisava de uma dieta). A humanidade ainda tem solução.

Ei, Joey


Biiiicho. Que que é isso, amico!

O filme acabou e eu não conseguia pensar em mais nada. Fiquei olhando pra tela escura dos créditos completamente aparvalhado. Cacilda, peregrino.

Marcas da violência é o melhor Crononberg que eu assito em muito tempo. E o Viggo Mortensen, quem diria, atua like hell.

Na terceira sessão em que eu permaneci congelado na mesma posição, os funcionários do Arteplex tiveram que me carregar pra fora do cinema e me deixaram em um cantinho da lanchonete do lado, aonde eu continuei olhando para o infinito sem pensar em nada. De madrugada uma velhinha me cobriu com um jornal e me deu uma barra de nutry (ela ia me dar um sanduiche de mortadela, mas achou que eu precisava de uma dieta). A humanidade ainda tem solução.

Ei, Joey


Biiiicho. Que que é isso, amico!

O filme acabou e eu não conseguia pensar em mais nada. Fiquei olhando pra tela escura dos créditos completamente aparvalhado. Cacilda, peregrino.

Marcas da violência é o melhor Crononberg que eu assito em muito tempo. E o Viggo Mortensen, quem diria, atua like hell.

Na terceira sessão em que eu permaneci congelado na mesma posição, os funcionários do Arteplex tiveram que me carregar pra fora do cinema e me deixaram em um cantinho da lanchonete do lado, aonde eu continuei olhando para o infinito sem pensar em nada. De madrugada uma velhinha me cobriu com um jornal e me deu uma barra de nutry (ela ia me dar um sanduiche de mortadela, mas achou que eu precisava de uma dieta). A humanidade ainda tem solução.

quinta-feira, novembro 17, 2005

All work and no play

Então, coisas legais do momento:

Art Brut
Punk Londrino seco, energético e com aquele senso de humor escrotíssimo que só os ingleses tem. O cd Modern Art é divertidíssimo em seus poucos minutos de músicas desesperadas e sem bulshit. O nome da banda vem de um termo que o pintor Jean Debuffet's usava para se referir a arte de doentes mentais ou marginalizados. Daí você já entende o conceito.

Gastr del sol
A inspiração maior do The Books, apesar de ser indie é altos legal.

No direction home soundtrack
Já baixei mas não assisti ao documentário de 3 horas do Scorcese sobre o mito Bob Dylan, mas a trilha sonora já da pra ter um gostinho que vem coisas sinistríssimas por aí. Bizarramente bom. Baixe. Ops, compre.

X-men Legends II
Eu não costumo jogar muito no computador porque simplesemente não tenho tempo. Mas juro que estou tentando terminar esse aí. Fico revivendo a época de ouro da revista e montando grupos com Noturno, Colossus, Ciclope e Vampira. Tudo bem que botaram uma voz de retardado mental no russo, mas fora o detalhe o jogo é batuta.

Sem tempo, sem idéias, sem graça. É o TT fim de ano 2005. SALVE-SE QUEM PUDER.

All work and no play

Então, coisas legais do momento:

Art Brut
Punk Londrino seco, energético e com aquele senso de humor escrotíssimo que só os ingleses tem. O cd Modern Art é divertidíssimo em seus poucos minutos de músicas desesperadas e sem bulshit. O nome da banda vem de um termo que o pintor Jean Debuffet's usava para se referir a arte de doentes mentais ou marginalizados. Daí você já entende o conceito.

Gastr del sol
A inspiração maior do The Books, apesar de ser indie é altos legal.

No direction home soundtrack
Já baixei mas não assisti ao documentário de 3 horas do Scorcese sobre o mito Bob Dylan, mas a trilha sonora já da pra ter um gostinho que vem coisas sinistríssimas por aí. Bizarramente bom. Baixe. Ops, compre.

X-men Legends II
Eu não costumo jogar muito no computador porque simplesemente não tenho tempo. Mas juro que estou tentando terminar esse aí. Fico revivendo a época de ouro da revista e montando grupos com Noturno, Colossus, Ciclope e Vampira. Tudo bem que botaram uma voz de retardado mental no russo, mas fora o detalhe o jogo é batuta.

Sem tempo, sem idéias, sem graça. É o TT fim de ano 2005. SALVE-SE QUEM PUDER.

All work and no play

Então, coisas legais do momento:

Art Brut
Punk Londrino seco, energético e com aquele senso de humor escrotíssimo que só os ingleses tem. O cd Modern Art é divertidíssimo em seus poucos minutos de músicas desesperadas e sem bulshit. O nome da banda vem de um termo que o pintor Jean Debuffet's usava para se referir a arte de doentes mentais ou marginalizados. Daí você já entende o conceito.

Gastr del sol
A inspiração maior do The Books, apesar de ser indie é altos legal.

No direction home soundtrack
Já baixei mas não assisti ao documentário de 3 horas do Scorcese sobre o mito Bob Dylan, mas a trilha sonora já da pra ter um gostinho que vem coisas sinistríssimas por aí. Bizarramente bom. Baixe. Ops, compre.

X-men Legends II
Eu não costumo jogar muito no computador porque simplesemente não tenho tempo. Mas juro que estou tentando terminar esse aí. Fico revivendo a época de ouro da revista e montando grupos com Noturno, Colossus, Ciclope e Vampira. Tudo bem que botaram uma voz de retardado mental no russo, mas fora o detalhe o jogo é batuta.

Sem tempo, sem idéias, sem graça. É o TT fim de ano 2005. SALVE-SE QUEM PUDER.

terça-feira, novembro 15, 2005

Michael!

Michael Jackson surpreendido num banheiro de mulheres em Dubai

Quem é o jornalista responsável? Esse cara merece o Pulitzer. Melhor manchete do ano, forchrissakes.

Michael!

Michael Jackson surpreendido num banheiro de mulheres em Dubai

Quem é o jornalista responsável? Esse cara merece o Pulitzer. Melhor manchete do ano, forchrissakes.

Michael!

Michael Jackson surpreendido num banheiro de mulheres em Dubai

Quem é o jornalista responsável? Esse cara merece o Pulitzer. Melhor manchete do ano, forchrissakes.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Michkin fingindo ser um gato bom.


Michkin
Originally uploaded by Tiago Teixeira.
Agora eu tenho um flickr. Um luxo. Coisa fina. Pra compensar a falta de palavras por aqui, uma imagem.

Tudo porque eu comprei uma câmera nova do meu amiguinho Darcy. Uhu.

Michkin fingindo ser um gato bom.


Michkin
Originally uploaded by Tiago Teixeira.
Agora eu tenho um flickr. Um luxo. Coisa fina. Pra compensar a falta de palavras por aqui, uma imagem.

Tudo porque eu comprei uma câmera nova do meu amiguinho Darcy. Uhu.

Michkin fingindo ser um gato bom.


Michkin
Originally uploaded by Tiago Teixeira.
Agora eu tenho um flickr. Um luxo. Coisa fina. Pra compensar a falta de palavras por aqui, uma imagem.

Tudo porque eu comprei uma câmera nova do meu amiguinho Darcy. Uhu.

terça-feira, novembro 01, 2005

Omeleta de Ogun

De longe já dava pra perceber que eu ia ter problemas. Haviam três deles. O Zé Pilintra estava encostado no meu carro, que aliás só vê água quando chove, vestindo um terno branco que continuava imaculado apesar do atrito com a sujeira. Ele estava fazendo as unhas com uma navalha, enquanto ouvia um som alto de um aparelho portátil a seus pés - um funk alto que embalava a dança frenética das duas pomba-giras dançando na porta do meu prédio.

Passei olhando reto, para o infinito, avoiding eye contact como reza a cartilha. Não adiantou. - Tá filiz agora, misifio? - O Pilintra mandou, com aquela marra de malandrão que só as entidades do Candomblé sabem fazer. Então era verdade, eles haviam destruído meu blog de propósito. Trincando os dentes, segui meu caminho e entrei no prédio. Do lado de fora, os três gritavam impropérios sobre a minha masculinidade, minha carreira de designer e minha faculdade de cinema. Eles sabiam aonde mirar.

Na manhã seguinte meu carro estava todo grafitado, os vidros quebrados, as rodas não estavam em nenhum lugar a vista. Uma família humilde tinha construído um barraco dentro do meu fiesta 2000. Chamei a polícia mas o César Maia disse ser contra qualquer tipo de remoção de pobres e os PMs ficaram parados do lado do carro olhando o grupo de 7 pessoas que estavam fritando um ovo em cima da minha caixa de câmbio.

Orixás definitivamente não sabem levar uma brincadeira na esportiva.

Omeleta de Ogun

De longe já dava pra perceber que eu ia ter problemas. Haviam três deles. O Zé Pilintra estava encostado no meu carro, que aliás só vê água quando chove, vestindo um terno branco que continuava imaculado apesar do atrito com a sujeira. Ele estava fazendo as unhas com uma navalha, enquanto ouvia um som alto de um aparelho portátil a seus pés - um funk alto que embalava a dança frenética das duas pomba-giras dançando na porta do meu prédio.

Passei olhando reto, para o infinito, avoiding eye contact como reza a cartilha. Não adiantou. - Tá filiz agora, misifio? - O Pilintra mandou, com aquela marra de malandrão que só as entidades do Candomblé sabem fazer. Então era verdade, eles haviam destruído meu blog de propósito. Trincando os dentes, segui meu caminho e entrei no prédio. Do lado de fora, os três gritavam impropérios sobre a minha masculinidade, minha carreira de designer e minha faculdade de cinema. Eles sabiam aonde mirar.

Na manhã seguinte meu carro estava todo grafitado, os vidros quebrados, as rodas não estavam em nenhum lugar a vista. Uma família humilde tinha construído um barraco dentro do meu fiesta 2000. Chamei a polícia mas o César Maia disse ser contra qualquer tipo de remoção de pobres e os PMs ficaram parados do lado do carro olhando o grupo de 7 pessoas que estavam fritando um ovo em cima da minha caixa de câmbio.

Orixás definitivamente não sabem levar uma brincadeira na esportiva.

Omeleta de Ogun

De longe já dava pra perceber que eu ia ter problemas. Haviam três deles. O Zé Pilintra estava encostado no meu carro, que aliás só vê água quando chove, vestindo um terno branco que continuava imaculado apesar do atrito com a sujeira. Ele estava fazendo as unhas com uma navalha, enquanto ouvia um som alto de um aparelho portátil a seus pés - um funk alto que embalava a dança frenética das duas pomba-giras dançando na porta do meu prédio.

Passei olhando reto, para o infinito, avoiding eye contact como reza a cartilha. Não adiantou. - Tá filiz agora, misifio? - O Pilintra mandou, com aquela marra de malandrão que só as entidades do Candomblé sabem fazer. Então era verdade, eles haviam destruído meu blog de propósito. Trincando os dentes, segui meu caminho e entrei no prédio. Do lado de fora, os três gritavam impropérios sobre a minha masculinidade, minha carreira de designer e minha faculdade de cinema. Eles sabiam aonde mirar.

Na manhã seguinte meu carro estava todo grafitado, os vidros quebrados, as rodas não estavam em nenhum lugar a vista. Uma família humilde tinha construído um barraco dentro do meu fiesta 2000. Chamei a polícia mas o César Maia disse ser contra qualquer tipo de remoção de pobres e os PMs ficaram parados do lado do carro olhando o grupo de 7 pessoas que estavam fritando um ovo em cima da minha caixa de câmbio.

Orixás definitivamente não sabem levar uma brincadeira na esportiva.