quinta-feira, dezembro 07, 2006

O Diamante Infiltrado

A boa notícia: Esse blog ainda vive (e o El Diablo en el Ojo também!).

A má notícia: Ainda não tenho tempo ou assuntos interessantes! Então voltemos a um clássico - Os plágios!

Nessa semana... Os Infiltrados (filmão) e Diamante de Sangue.



quinta-feira, novembro 23, 2006

El Diablo En El Ojo

Blog novo! Dessa vez temático! Tremei!

Esse aqui vai pra animação suspensa... mas quem sabe um dia...

quarta-feira, outubro 18, 2006

O Vigilante Institucionalizado

Depois da institucionalização do caguete com o disque-denúncia, o governo do Rio resvolveu ser mais direto e presentear a aposentada que atirou em um assaltante com uma medalha.

A iniciativa foi do vereador Carlos Bolsonaro (PP). A medalha Pedro Ernesto é concedida a pessoas que prestaram bons serviços ao Rio. O gabinete do vereador informou que Maria Dora será convidada a comparecer à Câmara para receber a homenagem.

De acordo com Bolsonaro, a medalha concedida a Maria Dora não é por ela ter atirado em alguém, mas pelo simbolismo do ato que, segundo o vereador, "externa o sentimento de um povo cansado de tanta violência, sem que os órgãos responsáveis tomem qualquer atitude". Ele lamentou, ainda que o tiro tenha atingido a mão do assaltante.

- É uma pena que o tiro tenha pegado na mão e não no coração, pois seria um vagabundo a menos - disse o vereador.


Basicamente é presentear com uma medalha um ato que é taxado de criminoso pela constituição. Way to go!

segunda-feira, setembro 04, 2006

A vez dos crocodilos

A notícia da morte do famigerado 'Caçador de Crocodilos', a versão metrosexual do Crocodilo Dundee me enche da mesma emoção de quando leio sobre a morte de algum praticante de esportes radicais ou algum heavy user de drogas: nenhuma. Tipo, se a pessoa decide que um belo dia quer escalar o K2 com uma colher e dois cotonetes ela já aceitou sua possibilidade iminente de morte e nós deviamos, por respeito a escolha do sujeito, aceitá-la como uma possibilidade natural e ordinária.

Falando em respeito, isso era uma coisa que o caçador não tinha pelos bichos que dizia amar. Qualquer programa dele se baseia em fazer crocodilos, cobras e outros animais perigosos de idiotas em esquetes ridículos. Até aonde eu sei, se você ama uma coisa, o mínimo que se deve fazer é respeitá-la. Principalmente se ela tem uma mordida capaz de arrancar sua cabeça ou presas peçonhentas.

Estou mentindo. Eu não estou indiferente em relação a morte do Caçador. Estou um pouco satisfeito. Menos um boçal exibicionista no mundo, hooray! E aposto a grana que você quiser que aquela arraia estudou com algum dos crocodilos que participaram do programa do defunto na segunda série.

sábado, agosto 12, 2006

Lotus

Eu acho o REM highly overrated, mas esse clipe é fogo na roupa.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Here It Goes Again
Ok Go

segunda-feira, julho 24, 2006

Folhas Soltas

Doc feito numa aula de... documentário (duh) na faculdade. Nada demais, mas é limpinho.

segunda-feira, julho 17, 2006

O Rei Opera!

O verdadeiro poder do REI!

quarta-feira, julho 12, 2006

Ride A White Horse
Ride A White Horse

terça-feira, julho 04, 2006

sábado, julho 01, 2006

Hurt

A despedida mais bonita do mundo dos videocripes.
Hurt

A despedida mais bonita do mundo dos videocripes.
Hurt

A despedida mais bonita do mundo dos videocripes.
Henry Lee

Uma das maiores baixas do roque é o filho de Nick Cave e PJ Harvey que não existiu. Porra, isso sim ia ser o Cão do Segundo Livro.
Henry Lee

Uma das maiores baixas do roque é o filho de Nick Cave e PJ Harvey que não existiu. Porra, isso sim ia ser o Cão do Segundo Livro.
Henry Lee

Uma das maiores baixas do roque é o filho de Nick Cave e PJ Harvey que não existiu. Porra, isso sim ia ser o Cão do Segundo Livro.

segunda-feira, junho 26, 2006

Lynch

Comercial dirigido por David Lynch. Engraçado como nós nos acostumamos a nivelar a publicidade por baixo. Vai ver tem um certo paralelo com a época em que escritores trabalhavam como jornalistas. Enfim, vocês me entenderam.
Lynch

Comercial dirigido por David Lynch. Engraçado como nós nos acostumamos a nivelar a publicidade por baixo. Vai ver tem um certo paralelo com a época em que escritores trabalhavam como jornalistas. Enfim, vocês me entenderam.
Lynch

Comercial dirigido por David Lynch. Engraçado como nós nos acostumamos a nivelar a publicidade por baixo. Vai ver tem um certo paralelo com a época em que escritores trabalhavam como jornalistas. Enfim, vocês me entenderam.

sexta-feira, junho 09, 2006

Estreando em 6/6/6

Dois pesos pesados do humor brasileiro, Chico Anysio e Tom Cavalcante, dividem o palco do Claro Hall hoje e amanhã. O espetáculo “Chico.Tom” é realizado em três etapas. Nas duas primeiras, cada humorista apresenta sozinho seus tipos cômicos e suas piadas. Na última, eles dividem a cena para reviver uma dupla de sucesso na TV: o professor Raimundo Nonato e seu aluno João Canabrava, personagens da “Escolinha do Professor Raimundo”.

Estreando em 6/6/6

Dois pesos pesados do humor brasileiro, Chico Anysio e Tom Cavalcante, dividem o palco do Claro Hall hoje e amanhã. O espetáculo “Chico.Tom” é realizado em três etapas. Nas duas primeiras, cada humorista apresenta sozinho seus tipos cômicos e suas piadas. Na última, eles dividem a cena para reviver uma dupla de sucesso na TV: o professor Raimundo Nonato e seu aluno João Canabrava, personagens da “Escolinha do Professor Raimundo”.

Estreando em 6/6/6

Dois pesos pesados do humor brasileiro, Chico Anysio e Tom Cavalcante, dividem o palco do Claro Hall hoje e amanhã. O espetáculo “Chico.Tom” é realizado em três etapas. Nas duas primeiras, cada humorista apresenta sozinho seus tipos cômicos e suas piadas. Na última, eles dividem a cena para reviver uma dupla de sucesso na TV: o professor Raimundo Nonato e seu aluno João Canabrava, personagens da “Escolinha do Professor Raimundo”.

domingo, junho 04, 2006

YO GABBA GABBA!

É difícil mesmo você ver uma proposta de programa infantil para crianças acima de um ano que pareça minimamente interessante. Isso só faz com que o Yo Gabba Gabba pareca ainda mais sensacional. YO!

YO GABBA GABBA!

É difícil mesmo você ver uma proposta de programa infantil para crianças acima de um ano que pareça minimamente interessante. Isso só faz com que o Yo Gabba Gabba pareca ainda mais sensacional. YO!

YO GABBA GABBA!

É difícil mesmo você ver uma proposta de programa infantil para crianças acima de um ano que pareça minimamente interessante. Isso só faz com que o Yo Gabba Gabba pareca ainda mais sensacional. YO!

quarta-feira, maio 31, 2006

A noite é uma vaca preta.

Eu não consigo bloggar porque mal consigo tempo pra respirar. Desculpa de aleijado é muleta eu sei, mas eu prometo que quando acabar de filmar o curta (começa amanha, termina semana que vem) eu volto a postar aqui. Queria escrever uma tese de mestrado sobre a Marli, mas acho que o mundo vai ter que esperar. Enquanto isso, confira a obra da diva.

A noite é uma vaca preta.

Eu não consigo bloggar porque mal consigo tempo pra respirar. Desculpa de aleijado é muleta eu sei, mas eu prometo que quando acabar de filmar o curta (começa amanha, termina semana que vem) eu volto a postar aqui. Queria escrever uma tese de mestrado sobre a Marli, mas acho que o mundo vai ter que esperar. Enquanto isso, confira a obra da diva.

A noite é uma vaca preta.

Eu não consigo bloggar porque mal consigo tempo pra respirar. Desculpa de aleijado é muleta eu sei, mas eu prometo que quando acabar de filmar o curta (começa amanha, termina semana que vem) eu volto a postar aqui. Queria escrever uma tese de mestrado sobre a Marli, mas acho que o mundo vai ter que esperar. Enquanto isso, confira a obra da diva.

quarta-feira, maio 10, 2006

Tiago Teixeira, seu idiota.

Tiago Teixeira entra no escritório da subprefeitura para dar entrada no seu seguro desemprego.

Tiago Teixeira: Olha, ainda está no prazo de pedir o seguro?
Burocrata: Não sei. O prazo são 120 dias. (pega um calendário) Vamos contar - 12, 19, 30, 56, 78, 101, 115, 116, 117, 118. É, 118. Tá no prazo sim.

Minha vida é cheia de emoções.

Tiago Teixeira, seu idiota.

Tiago Teixeira entra no escritório da subprefeitura para dar entrada no seu seguro desemprego.

Tiago Teixeira: Olha, ainda está no prazo de pedir o seguro?
Burocrata: Não sei. O prazo são 120 dias. (pega um calendário) Vamos contar - 12, 19, 30, 56, 78, 101, 115, 116, 117, 118. É, 118. Tá no prazo sim.

Minha vida é cheia de emoções.

Tiago Teixeira, seu idiota.

Tiago Teixeira entra no escritório da subprefeitura para dar entrada no seu seguro desemprego.

Tiago Teixeira: Olha, ainda está no prazo de pedir o seguro?
Burocrata: Não sei. O prazo são 120 dias. (pega um calendário) Vamos contar - 12, 19, 30, 56, 78, 101, 115, 116, 117, 118. É, 118. Tá no prazo sim.

Minha vida é cheia de emoções.

segunda-feira, maio 08, 2006

MI:3



Missão Impossível 3 é um bom filme. Hollywood está realmente se apropriando da tv, seja contratando seus profissionais (J.J. Abrahans, El Director) ou sua linguagem (atenção a influência clara de 24 Horas). Jack Bauer, ops, Ethan Hunt, está tocando o terror como sempre. Ele pula de arranha-céus que nem o Batman, mata geral, derruba um avião, sobrevive a uma bomba implantada em sua cabeça, se fantasia de italiano, gordo, padre, molesta criancinhas, enfim, tudo que um agente secreto deve fazer. As mentiras que são padrão da série - que alías conseguiu manter a qualidade durante os três filmes - estão todas lá. Mas dessa vez tudo parece menos ...impossível. Quer saber por que? Porque Ethan Hunt é movido pelo PODER DO AMOR. E o amor move montanhas bicho.

MI:3



Missão Impossível 3 é um bom filme. Hollywood está realmente se apropriando da tv, seja contratando seus profissionais (J.J. Abrahans, El Director) ou sua linguagem (atenção a influência clara de 24 Horas). Jack Bauer, ops, Ethan Hunt, está tocando o terror como sempre. Ele pula de arranha-céus que nem o Batman, mata geral, derruba um avião, sobrevive a uma bomba implantada em sua cabeça, se fantasia de italiano, gordo, padre, molesta criancinhas, enfim, tudo que um agente secreto deve fazer. As mentiras que são padrão da série - que alías conseguiu manter a qualidade durante os três filmes - estão todas lá. Mas dessa vez tudo parece menos ...impossível. Quer saber por que? Porque Ethan Hunt é movido pelo PODER DO AMOR. E o amor move montanhas bicho.

MI:3



Missão Impossível 3 é um bom filme. Hollywood está realmente se apropriando da tv, seja contratando seus profissionais (J.J. Abrahans, El Director) ou sua linguagem (atenção a influência clara de 24 Horas). Jack Bauer, ops, Ethan Hunt, está tocando o terror como sempre. Ele pula de arranha-céus que nem o Batman, mata geral, derruba um avião, sobrevive a uma bomba implantada em sua cabeça, se fantasia de italiano, gordo, padre, molesta criancinhas, enfim, tudo que um agente secreto deve fazer. As mentiras que são padrão da série - que alías conseguiu manter a qualidade durante os três filmes - estão todas lá. Mas dessa vez tudo parece menos ...impossível. Quer saber por que? Porque Ethan Hunt é movido pelo PODER DO AMOR. E o amor move montanhas bicho.

sábado, maio 06, 2006

No puedo más

Como vocês já perceberam, eu não consigo mais fazer posts. Não é o fim do blog que acabar com blogs não é coisa de sujeito homem, mas acho que as coisas vão ficar mornas por aqui. Pelo menos até junho, que é quando terminam as filmagens do curta que eu estou dirigindo (35mm, coisa fina rapaz) e eu volto a ser uma pessoa normal de novo. Claro que é mentira, minha vida vai continuar sendo um caos, mas eu gosto de me iludir com essas little white lies.

Posts relâmpagos pra vocês:

- Árido Movie é um coco. Filme de maconheiro que como seus movimentos de câmera, vai de nada a lugar nenhum. Uma ou outra idéia boas desperdiçadas, vários atores desperciçados, enfim, vá ver se você acha engraçado Selton Mello com sotaque pernambucano ensinando a melhor maneira de enrolar um baseado.

- Camille é a melhor coisa que saiu do Nouvelle Vague, como pode ser comprovado in loco no Teatro Odisséia semana passada aqui no Rio. Belíssimo show, a menina se garante. Comparações com Bjorka são inevitáveis por causa do apelo vocal do trabalho das duas. Quem não foi é feio, bobo e tem cabeça de melão.

- Matar o ex-presidente Palmer no primeiro episódio não é um bom sinal e eu pressinto que essa nova temporada de 24 vai ser uma decepção. Jack Bauer vai ter que rebolar.

- Toda mitologia sobre a Bahia é verdadeira.

Fim. Daqui a pouco tem mais.

No puedo más

Como vocês já perceberam, eu não consigo mais fazer posts. Não é o fim do blog que acabar com blogs não é coisa de sujeito homem, mas acho que as coisas vão ficar mornas por aqui. Pelo menos até junho, que é quando terminam as filmagens do curta que eu estou dirigindo (35mm, coisa fina rapaz) e eu volto a ser uma pessoa normal de novo. Claro que é mentira, minha vida vai continuar sendo um caos, mas eu gosto de me iludir com essas little white lies.

Posts relâmpagos pra vocês:

- Árido Movie é um coco. Filme de maconheiro que como seus movimentos de câmera, vai de nada a lugar nenhum. Uma ou outra idéia boas desperdiçadas, vários atores desperciçados, enfim, vá ver se você acha engraçado Selton Mello com sotaque pernambucano ensinando a melhor maneira de enrolar um baseado.

- Camille é a melhor coisa que saiu do Nouvelle Vague, como pode ser comprovado in loco no Teatro Odisséia semana passada aqui no Rio. Belíssimo show, a menina se garante. Comparações com Bjorka são inevitáveis por causa do apelo vocal do trabalho das duas. Quem não foi é feio, bobo e tem cabeça de melão.

- Matar o ex-presidente Palmer no primeiro episódio não é um bom sinal e eu pressinto que essa nova temporada de 24 vai ser uma decepção. Jack Bauer vai ter que rebolar.

- Toda mitologia sobre a Bahia é verdadeira.

Fim. Daqui a pouco tem mais.

No puedo más

Como vocês já perceberam, eu não consigo mais fazer posts. Não é o fim do blog que acabar com blogs não é coisa de sujeito homem, mas acho que as coisas vão ficar mornas por aqui. Pelo menos até junho, que é quando terminam as filmagens do curta que eu estou dirigindo (35mm, coisa fina rapaz) e eu volto a ser uma pessoa normal de novo. Claro que é mentira, minha vida vai continuar sendo um caos, mas eu gosto de me iludir com essas little white lies.

Posts relâmpagos pra vocês:

- Árido Movie é um coco. Filme de maconheiro que como seus movimentos de câmera, vai de nada a lugar nenhum. Uma ou outra idéia boas desperdiçadas, vários atores desperciçados, enfim, vá ver se você acha engraçado Selton Mello com sotaque pernambucano ensinando a melhor maneira de enrolar um baseado.

- Camille é a melhor coisa que saiu do Nouvelle Vague, como pode ser comprovado in loco no Teatro Odisséia semana passada aqui no Rio. Belíssimo show, a menina se garante. Comparações com Bjorka são inevitáveis por causa do apelo vocal do trabalho das duas. Quem não foi é feio, bobo e tem cabeça de melão.

- Matar o ex-presidente Palmer no primeiro episódio não é um bom sinal e eu pressinto que essa nova temporada de 24 vai ser uma decepção. Jack Bauer vai ter que rebolar.

- Toda mitologia sobre a Bahia é verdadeira.

Fim. Daqui a pouco tem mais.

segunda-feira, abril 24, 2006

3817131

Rachel Papo tem em 'Serial Nunber 3817131' um set de fotos das jovens e bonitas meninas do exército israelense, feitas enquanto elas treinam no deserto, posam em seus quartos cheios de posters de filmes, compram coca-colas, carregam seus fuzis nos ombros mesmo de pijamas no caminho para o banheiro ou tentam parecer sexys de uma maneira quase infantil no meio de areia e armas desengonçadas feitas para serem carregadas por homens.

3817131

Rachel Papo tem em 'Serial Nunber 3817131' um set de fotos das jovens e bonitas meninas do exército israelense, feitas enquanto elas treinam no deserto, posam em seus quartos cheios de posters de filmes, compram coca-colas, carregam seus fuzis nos ombros mesmo de pijamas no caminho para o banheiro ou tentam parecer sexys de uma maneira quase infantil no meio de areia e armas desengonçadas feitas para serem carregadas por homens.

3817131

Rachel Papo tem em 'Serial Nunber 3817131' um set de fotos das jovens e bonitas meninas do exército israelense, feitas enquanto elas treinam no deserto, posam em seus quartos cheios de posters de filmes, compram coca-colas, carregam seus fuzis nos ombros mesmo de pijamas no caminho para o banheiro ou tentam parecer sexys de uma maneira quase infantil no meio de areia e armas desengonçadas feitas para serem carregadas por homens.

quarta-feira, abril 19, 2006

Moxie Crimefighter

É o nome da filha do comediante americano Penn Jillete. Segundo ele, vai ser útil quando ela for parada por ultrapassar o limite de velocidade: - Mas seu guarda, nós temos muito em comum, crimefighter is my middle name. Isso sim é humorismo de vanguarda. CBS News

Moxie Crimefighter

É o nome da filha do comediante americano Penn Jillete. Segundo ele, vai ser útil quando ela for parada por ultrapassar o limite de velocidade: - Mas seu guarda, nós temos muito em comum, crimefighter is my middle name. Isso sim é humorismo de vanguarda. CBS News

Moxie Crimefighter

É o nome da filha do comediante americano Penn Jillete. Segundo ele, vai ser útil quando ela for parada por ultrapassar o limite de velocidade: - Mas seu guarda, nós temos muito em comum, crimefighter is my middle name. Isso sim é humorismo de vanguarda. CBS News

terça-feira, abril 11, 2006

O Coringa Brasileiro



Não se preocupem. Agora que o primeiro astronauta brasileiro voltou ao solo, só deve demorar mais um mês ou dois até ele parar de rir.

Eu nunca vi tanta felicidade. Deve ser algum revertério por causa do ar rarefeito.

O Coringa Brasileiro



Não se preocupem. Agora que o primeiro astronauta brasileiro voltou ao solo, só deve demorar mais um mês ou dois até ele parar de rir.

Eu nunca vi tanta felicidade. Deve ser algum revertério por causa do ar rarefeito.

O Coringa Brasileiro



Não se preocupem. Agora que o primeiro astronauta brasileiro voltou ao solo, só deve demorar mais um mês ou dois até ele parar de rir.

Eu nunca vi tanta felicidade. Deve ser algum revertério por causa do ar rarefeito.

Chewie



Stephan Bibrowsky nasceu na Polônia em 1890. Alguns anos mais tarde, quando o médico da família convenceu seus pais de que ele tinha Hypertrichosia, Stephan conseguiu mudar sua cama da casinha de cachorro para uma caixa de sapatos no quarto de empregada. Cada pelo do rapaz tinha por volta de 15 centímetros, e todos eram religiosamente escovados por sua tia Ruth, que o visitava todos os dias para passear com ele pelo quarteirão e coçar sua barriga. Apesar de sua aparência, Stephan era extremamente culto, falando 5 línguas (inclusive latin) e se vestindo como um verdadeiro cavalheiro. Depois de o departamento de polícia o ameaçou de prisão por atentado ao pudor se não começasse a usar calças, claro.

Impedido de trabalhar por uma lei que proibia animais em ambientes comerciais, Stephan foi descoberto por um homem chamado Meyer, que o levou por uma tour mundial como 'Lionel, o homem com rosto de leão'. Ele morreu com 1932, com 42 anos, quando foi executado pela carrocinha, que o prendeu após uma noite de bebedeira.

E SIM, nem tudo que eu escrevi aí é mentira. Googlem o nome do rapaz e descubram vocês mesmos.

Arf.

Chewie



Stephan Bibrowsky nasceu na Polônia em 1890. Alguns anos mais tarde, quando o médico da família convenceu seus pais de que ele tinha Hypertrichosia, Stephan conseguiu mudar sua cama da casinha de cachorro para uma caixa de sapatos no quarto de empregada. Cada pelo do rapaz tinha por volta de 15 centímetros, e todos eram religiosamente escovados por sua tia Ruth, que o visitava todos os dias para passear com ele pelo quarteirão e coçar sua barriga. Apesar de sua aparência, Stephan era extremamente culto, falando 5 línguas (inclusive latin) e se vestindo como um verdadeiro cavalheiro. Depois de o departamento de polícia o ameaçou de prisão por atentado ao pudor se não começasse a usar calças, claro.

Impedido de trabalhar por uma lei que proibia animais em ambientes comerciais, Stephan foi descoberto por um homem chamado Meyer, que o levou por uma tour mundial como 'Lionel, o homem com rosto de leão'. Ele morreu com 1932, com 42 anos, quando foi executado pela carrocinha, que o prendeu após uma noite de bebedeira.

E SIM, nem tudo que eu escrevi aí é mentira. Googlem o nome do rapaz e descubram vocês mesmos.

Arf.

Chewie



Stephan Bibrowsky nasceu na Polônia em 1890. Alguns anos mais tarde, quando o médico da família convenceu seus pais de que ele tinha Hypertrichosia, Stephan conseguiu mudar sua cama da casinha de cachorro para uma caixa de sapatos no quarto de empregada. Cada pelo do rapaz tinha por volta de 15 centímetros, e todos eram religiosamente escovados por sua tia Ruth, que o visitava todos os dias para passear com ele pelo quarteirão e coçar sua barriga. Apesar de sua aparência, Stephan era extremamente culto, falando 5 línguas (inclusive latin) e se vestindo como um verdadeiro cavalheiro. Depois de o departamento de polícia o ameaçou de prisão por atentado ao pudor se não começasse a usar calças, claro.

Impedido de trabalhar por uma lei que proibia animais em ambientes comerciais, Stephan foi descoberto por um homem chamado Meyer, que o levou por uma tour mundial como 'Lionel, o homem com rosto de leão'. Ele morreu com 1932, com 42 anos, quando foi executado pela carrocinha, que o prendeu após uma noite de bebedeira.

E SIM, nem tudo que eu escrevi aí é mentira. Googlem o nome do rapaz e descubram vocês mesmos.

Arf.

quinta-feira, abril 06, 2006

De Araki que nada



Reconheço que a partir de hoje, deixo de usar um trocadilho infâme e não vou mais me referir a Greg Araki como um 'cineasta de Araki'. (drumroll, please). Mistérios da Carne me fez calar a boca. Filmão. Aluguem e chamem sua avó para assistir com você.

De Araki que nada



Reconheço que a partir de hoje, deixo de usar um trocadilho infâme e não vou mais me referir a Greg Araki como um 'cineasta de Araki'. (drumroll, please). Mistérios da Carne me fez calar a boca. Filmão. Aluguem e chamem sua avó para assistir com você.

De Araki que nada



Reconheço que a partir de hoje, deixo de usar um trocadilho infâme e não vou mais me referir a Greg Araki como um 'cineasta de Araki'. (drumroll, please). Mistérios da Carne me fez calar a boca. Filmão. Aluguem e chamem sua avó para assistir com você.

domingo, abril 02, 2006

CUT THE BULLSHIT

Hora de parar com essa merda. A partir de hoje eu prometo agir como um homem e botar essa bagaça de volta a ativa. É verdade, tenho tido pouco tempo, mas isso não vai mais me impedir de atualizar esse blogger com toda aquela porcaria que vocês já estava acostumados. É isso aí: Aperte seus cintos de segurança e tire as crianças da sala.

I'M BACK, BABY.

E pra não perder a viagem, uma foto de gatinhos.

CUT THE BULLSHIT

Hora de parar com essa merda. A partir de hoje eu prometo agir como um homem e botar essa bagaça de volta a ativa. É verdade, tenho tido pouco tempo, mas isso não vai mais me impedir de atualizar esse blogger com toda aquela porcaria que vocês já estava acostumados. É isso aí: Aperte seus cintos de segurança e tire as crianças da sala.

I'M BACK, BABY.

E pra não perder a viagem, uma foto de gatinhos.

CUT THE BULLSHIT

Hora de parar com essa merda. A partir de hoje eu prometo agir como um homem e botar essa bagaça de volta a ativa. É verdade, tenho tido pouco tempo, mas isso não vai mais me impedir de atualizar esse blogger com toda aquela porcaria que vocês já estava acostumados. É isso aí: Aperte seus cintos de segurança e tire as crianças da sala.

I'M BACK, BABY.

E pra não perder a viagem, uma foto de gatinhos.

domingo, março 26, 2006

Baia



É muito estranho andar pela cidade e ver cartazes aonde pegaram um logotipo de sua autoria distorcido para anunciar um show do baia e rockboys. Aí em cima você tem o cartaz/filipeta do baia, aqui tem a bala, de 2001, com o meu logo.

Alguém sabe o nome do escritório de design,fazfavor?

Baia



É muito estranho andar pela cidade e ver cartazes aonde pegaram um logotipo de sua autoria distorcido para anunciar um show do baia e rockboys. Aí em cima você tem o cartaz/filipeta do baia, aqui tem a bala, de 2001, com o meu logo.

Alguém sabe o nome do escritório de design,fazfavor?

Baia



É muito estranho andar pela cidade e ver cartazes aonde pegaram um logotipo de sua autoria distorcido para anunciar um show do baia e rockboys. Aí em cima você tem o cartaz/filipeta do baia, aqui tem a bala, de 2001, com o meu logo.

Alguém sabe o nome do escritório de design,fazfavor?

A Invenção de Morel

Rejoice! A Cosac Naify, responsável pelas edições mais bonitas e bem acabadas do Brasil acaba de lançar 'A Invenção de Morel', do Casares. Um belo livro, em uma edição e eu ainda não vi, mas aposto um testículo que deve ser batuta. Na lista dos próximos lançamentos ainda estão "Histórias Fantásticas" e "A Guerra dos Porcos".

A o ceguinho Borges, outro gênio e amigo de criquet do Casares disse sobre o livrinho:

Discuti com o autor os pormenores da trama e a reli; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole qualificá-la de perfeita

Way to go, buddy.

A Invenção de Morel

Rejoice! A Cosac Naify, responsável pelas edições mais bonitas e bem acabadas do Brasil acaba de lançar 'A Invenção de Morel', do Casares. Um belo livro, em uma edição e eu ainda não vi, mas aposto um testículo que deve ser batuta. Na lista dos próximos lançamentos ainda estão "Histórias Fantásticas" e "A Guerra dos Porcos".

A o ceguinho Borges, outro gênio e amigo de criquet do Casares disse sobre o livrinho:

Discuti com o autor os pormenores da trama e a reli; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole qualificá-la de perfeita

Way to go, buddy.

A Invenção de Morel

Rejoice! A Cosac Naify, responsável pelas edições mais bonitas e bem acabadas do Brasil acaba de lançar 'A Invenção de Morel', do Casares. Um belo livro, em uma edição e eu ainda não vi, mas aposto um testículo que deve ser batuta. Na lista dos próximos lançamentos ainda estão "Histórias Fantásticas" e "A Guerra dos Porcos".

A o ceguinho Borges, outro gênio e amigo de criquet do Casares disse sobre o livrinho:

Discuti com o autor os pormenores da trama e a reli; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole qualificá-la de perfeita

Way to go, buddy.

segunda-feira, março 20, 2006

As Macaxeiras da Moléstia


I'll be all around in the dark. I'll be ever'-where - wherever you can look. Wherever there's a fight so hungry people can eat, I'll be there. Wherever there's a cop beatin' up a guy, I'll be there. I'll be in the way guys yell when they're mad - I'll be in the way kids laugh when they're hungry an' they know supper's ready. An' when the people are eatin' the stuff they raise, and livin' in the houses they build - I'll be there, too.

A Globofilmes em breve vai anunciar um remake épico de "As Vinhas da Ira" dirigido pelo Walter Salles e com Rodrigo Santoro no papel de José Rainha. Pelo menos foi o que eu ouvi dizer.

P.S.: Claro que quem nasceu pra Walter Salles não chega a John Ford nem fodendo, ora bolas. Quem se ofender com a piada pode trocar o nome dele por 'Cacá Diegues'. Qualquer um dos dois tá valendo.

As Macaxeiras da Moléstia


I'll be all around in the dark. I'll be ever'-where - wherever you can look. Wherever there's a fight so hungry people can eat, I'll be there. Wherever there's a cop beatin' up a guy, I'll be there. I'll be in the way guys yell when they're mad - I'll be in the way kids laugh when they're hungry an' they know supper's ready. An' when the people are eatin' the stuff they raise, and livin' in the houses they build - I'll be there, too.

A Globofilmes em breve vai anunciar um remake épico de "As Vinhas da Ira" dirigido pelo Walter Salles e com Rodrigo Santoro no papel de José Rainha. Pelo menos foi o que eu ouvi dizer.

P.S.: Claro que quem nasceu pra Walter Salles não chega a John Ford nem fodendo, ora bolas. Quem se ofender com a piada pode trocar o nome dele por 'Cacá Diegues'. Qualquer um dos dois tá valendo.

As Macaxeiras da Moléstia


I'll be all around in the dark. I'll be ever'-where - wherever you can look. Wherever there's a fight so hungry people can eat, I'll be there. Wherever there's a cop beatin' up a guy, I'll be there. I'll be in the way guys yell when they're mad - I'll be in the way kids laugh when they're hungry an' they know supper's ready. An' when the people are eatin' the stuff they raise, and livin' in the houses they build - I'll be there, too.

A Globofilmes em breve vai anunciar um remake épico de "As Vinhas da Ira" dirigido pelo Walter Salles e com Rodrigo Santoro no papel de José Rainha. Pelo menos foi o que eu ouvi dizer.

P.S.: Claro que quem nasceu pra Walter Salles não chega a John Ford nem fodendo, ora bolas. Quem se ofender com a piada pode trocar o nome dele por 'Cacá Diegues'. Qualquer um dos dois tá valendo.

quarta-feira, março 15, 2006

Gata adolescente procura...

...um lar. Interessados no Rio de Janeiro entrar em contato com info@tiagoteixeira.com.br.

Gata adolescente procura...

...um lar. Interessados no Rio de Janeiro entrar em contato com info@tiagoteixeira.com.br.

Gata adolescente procura...

...um lar. Interessados no Rio de Janeiro entrar em contato com info@tiagoteixeira.com.br.

domingo, março 12, 2006

Busy, busy. busy

Como diria Bokonon, fundador do Bokonismo, como relatado em 'Cat's Craddle' do Kurt Vonegut.

Nice, nice, very nice.

Busy, busy. busy

Como diria Bokonon, fundador do Bokonismo, como relatado em 'Cat's Craddle' do Kurt Vonegut.

Nice, nice, very nice.

Busy, busy. busy

Como diria Bokonon, fundador do Bokonismo, como relatado em 'Cat's Craddle' do Kurt Vonegut.

Nice, nice, very nice.

sábado, março 04, 2006

FUCK

FUCK FUCK FUCKING FUCK

FUCK

FUCK FUCK FUCKING FUCK

FUCK

FUCK FUCK FUCKING FUCK

sexta-feira, março 03, 2006

Images / Brand Images na Televisão

This is also why we should stop talking so much about ‘images’. There was never so much talk about the ‘power of the image’ until it ceased having any. The overwhelming majority of ‘images’ which have free reign on television today are less images with any intrinsic force, than images which represent power, and which ‘work’ for power just like ‘brand images’ work for corporations. It is strange that it took us a war to rediscover that the image has also, always, been a lure (Lacan took an interest in animal mimetism, in the eyelet in a peacock’s tail and the grotesque way it ‘eyes’ us). A lure destined to be a decoy, to distract attention and gain time. Advertising, for instance, is less about instilling the reflex to buy, than about demonstrating the power to be able to purchase (at great cost) a space, solely so that nobody else can occupy it.

Montage Obligatory

Images / Brand Images na Televisão

This is also why we should stop talking so much about ‘images’. There was never so much talk about the ‘power of the image’ until it ceased having any. The overwhelming majority of ‘images’ which have free reign on television today are less images with any intrinsic force, than images which represent power, and which ‘work’ for power just like ‘brand images’ work for corporations. It is strange that it took us a war to rediscover that the image has also, always, been a lure (Lacan took an interest in animal mimetism, in the eyelet in a peacock’s tail and the grotesque way it ‘eyes’ us). A lure destined to be a decoy, to distract attention and gain time. Advertising, for instance, is less about instilling the reflex to buy, than about demonstrating the power to be able to purchase (at great cost) a space, solely so that nobody else can occupy it.

Montage Obligatory

Images / Brand Images na Televisão

This is also why we should stop talking so much about ‘images’. There was never so much talk about the ‘power of the image’ until it ceased having any. The overwhelming majority of ‘images’ which have free reign on television today are less images with any intrinsic force, than images which represent power, and which ‘work’ for power just like ‘brand images’ work for corporations. It is strange that it took us a war to rediscover that the image has also, always, been a lure (Lacan took an interest in animal mimetism, in the eyelet in a peacock’s tail and the grotesque way it ‘eyes’ us). A lure destined to be a decoy, to distract attention and gain time. Advertising, for instance, is less about instilling the reflex to buy, than about demonstrating the power to be able to purchase (at great cost) a space, solely so that nobody else can occupy it.

Montage Obligatory

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Diversão barata e criativa!

Depois do clássico jogo 'Ache a palavra 'Sexo Oral' na capa da Nova' apresentamos agora o 'Ache a palavra 'Felicidade' na capa da Trip'!!! Ganha quem tiver o olho mais afiado e as catraca mais azeitada! GO GO GO!

Diversão barata e criativa!

Depois do clássico jogo 'Ache a palavra 'Sexo Oral' na capa da Nova' apresentamos agora o 'Ache a palavra 'Felicidade' na capa da Trip'!!! Ganha quem tiver o olho mais afiado e as catraca mais azeitada! GO GO GO!

Diversão barata e criativa!

Depois do clássico jogo 'Ache a palavra 'Sexo Oral' na capa da Nova' apresentamos agora o 'Ache a palavra 'Felicidade' na capa da Trip'!!! Ganha quem tiver o olho mais afiado e as catraca mais azeitada! GO GO GO!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Quem te viu, quem te vê.

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 18 de novembro de 2004:

"[Brian] De Palma? Ehhhhh. Os atores? Ehhhhh. Josh Hartnett como Bucky Bleichert. Ele é bonito demais pra viver. E essa garotinha atriz estúpida, Scarlett Johansson como Kay Lake, é muito novinha"

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 13 de fevereiro de 2006:

"Só vi alguns clipes do filme até aqui. Mas, pelo que vi, De Palma fez um trabalho espetacular. Talvez porque o episódio em que nos baseamos seja riquíssimo dramaticamente."

Deu o braço a torcer, peregrino?

Quem te viu, quem te vê.

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 18 de novembro de 2004:

"[Brian] De Palma? Ehhhhh. Os atores? Ehhhhh. Josh Hartnett como Bucky Bleichert. Ele é bonito demais pra viver. E essa garotinha atriz estúpida, Scarlett Johansson como Kay Lake, é muito novinha"

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 13 de fevereiro de 2006:

"Só vi alguns clipes do filme até aqui. Mas, pelo que vi, De Palma fez um trabalho espetacular. Talvez porque o episódio em que nos baseamos seja riquíssimo dramaticamente."

Deu o braço a torcer, peregrino?

Quem te viu, quem te vê.

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 18 de novembro de 2004:

"[Brian] De Palma? Ehhhhh. Os atores? Ehhhhh. Josh Hartnett como Bucky Bleichert. Ele é bonito demais pra viver. E essa garotinha atriz estúpida, Scarlett Johansson como Kay Lake, é muito novinha"

James Ellroy, sobre a adaptação de Brian de Palma para seu belo livro 'A Dália Negra' em 13 de fevereiro de 2006:

"Só vi alguns clipes do filme até aqui. Mas, pelo que vi, De Palma fez um trabalho espetacular. Talvez porque o episódio em que nos baseamos seja riquíssimo dramaticamente."

Deu o braço a torcer, peregrino?

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Boa noite e boa sorte.


O grande problema de ‘Boa Noite e Boa Sorte’ é a falta de humanidade. Escolhendo por não explorar nenhum personagem em especial, Clooney faz um filme técnicamente primoroso mas sem viço. O roteiro, escrito pelo próprio, se baseia principalmente nos editoriais do repórter Edward R. Murrow e em imagens documentais para passar sua mensagem libertária e sua metáfora dos EUA de 1950 com os de Bush, mas fracassa em tentar criar pequenos dramas como o relacionamento secreto entre dois repórteres ou a destruição de um apresentador por um colunista.

Mas ninguém pode falar que o filme não atinge seu objetivo. É uma peça política relevante no contexto atual, muito bem embalada com belos sons e imagens, porém com um mise-en-scène pouco imaginativo. Talvez um curta documental com todos os discursos de Murrow apresentados no filme funcionasse da mesma maneira, uma vez que não existe propriamente uma história interessante para ser contata (e o filme se propõe a ser um filme narrativo).

Resta esperar pra ver se os velhinhos do Oscar acham que fumar muito e parecer preocupado constituem uma atuação digna de prêmio. Sério, amigos, como que vou saber se David Strathairn é um bom ator se ele só reage a tudo da mesma maneira o tempo inteiro? Ele era muito mais divertido fazendo Ioga no Sopranos.

Boa noite e boa sorte.


O grande problema de ‘Boa Noite e Boa Sorte’ é a falta de humanidade. Escolhendo por não explorar nenhum personagem em especial, Clooney faz um filme técnicamente primoroso mas sem viço. O roteiro, escrito pelo próprio, se baseia principalmente nos editoriais do repórter Edward R. Murrow e em imagens documentais para passar sua mensagem libertária e sua metáfora dos EUA de 1950 com os de Bush, mas fracassa em tentar criar pequenos dramas como o relacionamento secreto entre dois repórteres ou a destruição de um apresentador por um colunista.

Mas ninguém pode falar que o filme não atinge seu objetivo. É uma peça política relevante no contexto atual, muito bem embalada com belos sons e imagens, porém com um mise-en-scène pouco imaginativo. Talvez um curta documental com todos os discursos de Murrow apresentados no filme funcionasse da mesma maneira, uma vez que não existe propriamente uma história interessante para ser contata (e o filme se propõe a ser um filme narrativo).

Resta esperar pra ver se os velhinhos do Oscar acham que fumar muito e parecer preocupado constituem uma atuação digna de prêmio. Sério, amigos, como que vou saber se David Strathairn é um bom ator se ele só reage a tudo da mesma maneira o tempo inteiro? Ele era muito mais divertido fazendo Ioga no Sopranos.

Boa noite e boa sorte.


O grande problema de ‘Boa Noite e Boa Sorte’ é a falta de humanidade. Escolhendo por não explorar nenhum personagem em especial, Clooney faz um filme técnicamente primoroso mas sem viço. O roteiro, escrito pelo próprio, se baseia principalmente nos editoriais do repórter Edward R. Murrow e em imagens documentais para passar sua mensagem libertária e sua metáfora dos EUA de 1950 com os de Bush, mas fracassa em tentar criar pequenos dramas como o relacionamento secreto entre dois repórteres ou a destruição de um apresentador por um colunista.

Mas ninguém pode falar que o filme não atinge seu objetivo. É uma peça política relevante no contexto atual, muito bem embalada com belos sons e imagens, porém com um mise-en-scène pouco imaginativo. Talvez um curta documental com todos os discursos de Murrow apresentados no filme funcionasse da mesma maneira, uma vez que não existe propriamente uma história interessante para ser contata (e o filme se propõe a ser um filme narrativo).

Resta esperar pra ver se os velhinhos do Oscar acham que fumar muito e parecer preocupado constituem uma atuação digna de prêmio. Sério, amigos, como que vou saber se David Strathairn é um bom ator se ele só reage a tudo da mesma maneira o tempo inteiro? Ele era muito mais divertido fazendo Ioga no Sopranos.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Munique

E ai você tem que esperar o Spielberg fazer quase 60 anos para virar adulto e se revelar como um cineasta corajoso em se enfiar até o pescoço em um tema delicado e fazer um filme que tem um ponto de vista no mínimo imparcial.

Ok que eu não consigo superar o Indiana Jones mas se eu conseguisse iria dizer que esse foi o melhor filme da carreira do homi.

Munique

E ai você tem que esperar o Spielberg fazer quase 60 anos para virar adulto e se revelar como um cineasta corajoso em se enfiar até o pescoço em um tema delicado e fazer um filme que tem um ponto de vista no mínimo imparcial.

Ok que eu não consigo superar o Indiana Jones mas se eu conseguisse iria dizer que esse foi o melhor filme da carreira do homi.

Munique

E ai você tem que esperar o Spielberg fazer quase 60 anos para virar adulto e se revelar como um cineasta corajoso em se enfiar até o pescoço em um tema delicado e fazer um filme que tem um ponto de vista no mínimo imparcial.

Ok que eu não consigo superar o Indiana Jones mas se eu conseguisse iria dizer que esse foi o melhor filme da carreira do homi.

domingo, fevereiro 05, 2006

Se o jornal não vai até Maomé...

Jornal dinamarquês publica charges de maomé. Muçulmanos sobem nas tamancas. Governo dinamarquês finge que não viu. Muçulmanos ateam fogo na embaixada da Dinamarca. Dinamarca pede que seus cidadãos deixem o país.

Estamos prestes a presenciar a primeira guerra internacional causada pela publicação de um cartun, um momento ímpar em toda a história da humanidade. Mais relatos com o decorrer dos acontecimentos.

Se o jornal não vai até Maomé...

Jornal dinamarquês publica charges de maomé. Muçulmanos sobem nas tamancas. Governo dinamarquês finge que não viu. Muçulmanos ateam fogo na embaixada da Dinamarca. Dinamarca pede que seus cidadãos deixem o país.

Estamos prestes a presenciar a primeira guerra internacional causada pela publicação de um cartun, um momento ímpar em toda a história da humanidade. Mais relatos com o decorrer dos acontecimentos.

Se o jornal não vai até Maomé...

Jornal dinamarquês publica charges de maomé. Muçulmanos sobem nas tamancas. Governo dinamarquês finge que não viu. Muçulmanos ateam fogo na embaixada da Dinamarca. Dinamarca pede que seus cidadãos deixem o país.

Estamos prestes a presenciar a primeira guerra internacional causada pela publicação de um cartun, um momento ímpar em toda a história da humanidade. Mais relatos com o decorrer dos acontecimentos.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Late!

Você, dentro do ônibus presencia uma conversa aonde a trocadora e o motorista se divertem lembrando o dia quando o cachorro de um vendedor ambulante que faz ponto em seu trajeto diário foi atropelado e morto, fazendo com que o sujeito entrasse em pânico e ficasse chorando, gritando 'late! late!' pro animal morto. Enquanto o motorista quase tem um passamento de tanto rir, você começa a pensar sobre todas as hemorróidas que ele vai ter na vida, sobre o calor do motor no seu lado, sobre os assaltos, sobre os traficantes que acordam um dia e decidem atear fogo num coletivo just for the fun of it. Rapaz, talvez exista mesmo uma justiça divina.

Late!

Você, dentro do ônibus presencia uma conversa aonde a trocadora e o motorista se divertem lembrando o dia quando o cachorro de um vendedor ambulante que faz ponto em seu trajeto diário foi atropelado e morto, fazendo com que o sujeito entrasse em pânico e ficasse chorando, gritando 'late! late!' pro animal morto. Enquanto o motorista quase tem um passamento de tanto rir, você começa a pensar sobre todas as hemorróidas que ele vai ter na vida, sobre o calor do motor no seu lado, sobre os assaltos, sobre os traficantes que acordam um dia e decidem atear fogo num coletivo just for the fun of it. Rapaz, talvez exista mesmo uma justiça divina.

Late!

Você, dentro do ônibus presencia uma conversa aonde a trocadora e o motorista se divertem lembrando o dia quando o cachorro de um vendedor ambulante que faz ponto em seu trajeto diário foi atropelado e morto, fazendo com que o sujeito entrasse em pânico e ficasse chorando, gritando 'late! late!' pro animal morto. Enquanto o motorista quase tem um passamento de tanto rir, você começa a pensar sobre todas as hemorróidas que ele vai ter na vida, sobre o calor do motor no seu lado, sobre os assaltos, sobre os traficantes que acordam um dia e decidem atear fogo num coletivo just for the fun of it. Rapaz, talvez exista mesmo uma justiça divina.

terça-feira, janeiro 31, 2006

De volta ao batente

Sim, estou de volta a submersa cidade do Rio de Janeiro. Infelizmente no Flickr vocês não vão encontrar fotos de eu tomando uma dura da Polícia Recifense só porque estava parado na frente de um bar ou da perseguição de 15 policiais a um maconheiro que se deu logo depois. Também não existe nenhuma foto da criança que chutou minha poltrona durante todo o trajeto ao Rio de Janeiro, muito menos nenhuma foto para provar que no saguão de desembarque eu dei de cara novamente com o elenco da peça 'Procura-se um namorado'. Mas que aconteceu, aconteceu.

De volta ao batente

Sim, estou de volta a submersa cidade do Rio de Janeiro. Infelizmente no Flickr vocês não vão encontrar fotos de eu tomando uma dura da Polícia Recifense só porque estava parado na frente de um bar ou da perseguição de 15 policiais a um maconheiro que se deu logo depois. Também não existe nenhuma foto da criança que chutou minha poltrona durante todo o trajeto ao Rio de Janeiro, muito menos nenhuma foto para provar que no saguão de desembarque eu dei de cara novamente com o elenco da peça 'Procura-se um namorado'. Mas que aconteceu, aconteceu.

De volta ao batente

Sim, estou de volta a submersa cidade do Rio de Janeiro. Infelizmente no Flickr vocês não vão encontrar fotos de eu tomando uma dura da Polícia Recifense só porque estava parado na frente de um bar ou da perseguição de 15 policiais a um maconheiro que se deu logo depois. Também não existe nenhuma foto da criança que chutou minha poltrona durante todo o trajeto ao Rio de Janeiro, muito menos nenhuma foto para provar que no saguão de desembarque eu dei de cara novamente com o elenco da peça 'Procura-se um namorado'. Mas que aconteceu, aconteceu.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

TT em Recife IV

Uma imagem vale mais que mil palavras, e por causa desse clichê a saga TT em Recife foi transferida para o Flickr. Acompanhem aqui!

TT em Recife IV

Uma imagem vale mais que mil palavras, e por causa desse clichê a saga TT em Recife foi transferida para o Flickr. Acompanhem aqui!

TT em Recife IV

Uma imagem vale mais que mil palavras, e por causa desse clichê a saga TT em Recife foi transferida para o Flickr. Acompanhem aqui!

terça-feira, janeiro 24, 2006

TT em Recife III

Ir até o pré-carnaval de Olinda é uma experiência antropológica obrigatória, apesar de eu não ser o tipo de pessoa que se diverte muito no meio de uma multidão de pré-foliões enlouquecidos. Mas recomendo, mesmo assim. Como eu só consigo pensar nas coisas em termos de comparação com a minha base de operações (a.k.a. Rio de Janeiro), deixa eu dizer: O pré-carnaval de Olinda é muito parecido com o carnaval em Santa Teresa, tendo sempre em vista que o governo daqui cuida bem melhor de seus bens culturais do que o carioca. Levei de lambuja uma amostra grátis da violência de Recife quando o carro em que eu fui para a festa foi arrombado e teve seu som roubado, o que me trouxe tenras lágrimas de saudade da terrinha aos olhos. Ah, os arrombamentos do Rio, que delícia.

Também fui apresentado a Galeria Joana D´arc, point dos moderninhos de Resifilis aonde se encontram lojinhas, restaurantes e bares transbordando hype por todos os lados. Muito atual, muito in, muito bonito, muito barato, não fecha as duas da manhã, enfim, morri de inveja.

TT em Recife III

Ir até o pré-carnaval de Olinda é uma experiência antropológica obrigatória, apesar de eu não ser o tipo de pessoa que se diverte muito no meio de uma multidão de pré-foliões enlouquecidos. Mas recomendo, mesmo assim. Como eu só consigo pensar nas coisas em termos de comparação com a minha base de operações (a.k.a. Rio de Janeiro), deixa eu dizer: O pré-carnaval de Olinda é muito parecido com o carnaval em Santa Teresa, tendo sempre em vista que o governo daqui cuida bem melhor de seus bens culturais do que o carioca. Levei de lambuja uma amostra grátis da violência de Recife quando o carro em que eu fui para a festa foi arrombado e teve seu som roubado, o que me trouxe tenras lágrimas de saudade da terrinha aos olhos. Ah, os arrombamentos do Rio, que delícia.

Também fui apresentado a Galeria Joana D´arc, point dos moderninhos de Resifilis aonde se encontram lojinhas, restaurantes e bares transbordando hype por todos os lados. Muito atual, muito in, muito bonito, muito barato, não fecha as duas da manhã, enfim, morri de inveja.

TT em Recife III

Ir até o pré-carnaval de Olinda é uma experiência antropológica obrigatória, apesar de eu não ser o tipo de pessoa que se diverte muito no meio de uma multidão de pré-foliões enlouquecidos. Mas recomendo, mesmo assim. Como eu só consigo pensar nas coisas em termos de comparação com a minha base de operações (a.k.a. Rio de Janeiro), deixa eu dizer: O pré-carnaval de Olinda é muito parecido com o carnaval em Santa Teresa, tendo sempre em vista que o governo daqui cuida bem melhor de seus bens culturais do que o carioca. Levei de lambuja uma amostra grátis da violência de Recife quando o carro em que eu fui para a festa foi arrombado e teve seu som roubado, o que me trouxe tenras lágrimas de saudade da terrinha aos olhos. Ah, os arrombamentos do Rio, que delícia.

Também fui apresentado a Galeria Joana D´arc, point dos moderninhos de Resifilis aonde se encontram lojinhas, restaurantes e bares transbordando hype por todos os lados. Muito atual, muito in, muito bonito, muito barato, não fecha as duas da manhã, enfim, morri de inveja.

domingo, janeiro 22, 2006

TT em Recife II

Fatos aleatórios sobre Recife: Os pedintes são tão mal-educados que fazem qualquer similar carioca parecer um graduado na socila. O trote de entrada no vestibular para as moçoilas é ter um pedaço da sombrancelha raspada, o que elas escondem com um band-aid gigante na testa. Os tamanhos e padrões dos curativos devem esconder significados herméticos de hierarquia social, curso e classifição final na prova de admissão.

Fatos aleatórios arquitetônicos sobre Recife: Em algumas praias, como em Boa Viagem, você não pode tomar sol depois das quatro porque a sombra dos prédios enormes construídos na orla projetam uma sombra gigantesca na areia. A cidade também tem um cais do porto parcialmente inutilizado porque o mar em volta é muito raso para receber navios grandes. Apesar disso tudo, os prédios são bem mas bonitos e bem-cuidados do que na minha cidade natal, que geralmente tende a achar que as belezas naturais já se bastam.

O artista plástico mais celebrado de Recife é Francisco Brennand, obsecado por formas fálicas, ele decorou o ponto próximo ao marco zero da cidade com um pirocão de uns 30 metros de altura, coberto por padrões que lembram veias e com pequenas minhoquinhas saindo do seu tronco, como uma doença venérea nos doloros estágios finais. Dento do corpo cavernoso, aberto a visitação, você pode descobrir que apesar de toda a imponência, o pirocão só tem um testículo. Ao redor dele você pode encontrar outras esculturas fálicas e alguns ovos amontoados em pequenos grupos de dois um três. Aparentemente a obra causaou um bafafá tremendo na época da execução e a liga das senhoras do Santana organizou uma excursão até a cidade para queimar o artista com tochas, mas ficaram tão fascinadas com a pujança de sua obra máxima que voltaram correndo.

Mas não pense que a obsessão por motivos fálicos para em Brennand. Em um restaurante a beira-mar a poucos quilômetros do obelisco você pode encontrar nos utensílios de mesa mais simples uma referência a produção do artista, dessa vez, com um leve toque de influência semita.

Lembrete para os cariocas: Maneiro aqui significa ´de fácil manuseio, leve´ e obviamente, a gíria de orígem funkeira ´demorou´ não faz o menor sentido. Beware.

TT em Recife II

Fatos aleatórios sobre Recife: Os pedintes são tão mal-educados que fazem qualquer similar carioca parecer um graduado na socila. O trote de entrada no vestibular para as moçoilas é ter um pedaço da sombrancelha raspada, o que elas escondem com um band-aid gigante na testa. Os tamanhos e padrões dos curativos devem esconder significados herméticos de hierarquia social, curso e classifição final na prova de admissão.

Fatos aleatórios arquitetônicos sobre Recife: Em algumas praias, como em Boa Viagem, você não pode tomar sol depois das quatro porque a sombra dos prédios enormes construídos na orla projetam uma sombra gigantesca na areia. A cidade também tem um cais do porto parcialmente inutilizado porque o mar em volta é muito raso para receber navios grandes. Apesar disso tudo, os prédios são bem mas bonitos e bem-cuidados do que na minha cidade natal, que geralmente tende a achar que as belezas naturais já se bastam.

O artista plástico mais celebrado de Recife é Francisco Brennand, obsecado por formas fálicas, ele decorou o ponto próximo ao marco zero da cidade com um pirocão de uns 30 metros de altura, coberto por padrões que lembram veias e com pequenas minhoquinhas saindo do seu tronco, como uma doença venérea nos doloros estágios finais. Dento do corpo cavernoso, aberto a visitação, você pode descobrir que apesar de toda a imponência, o pirocão só tem um testículo. Ao redor dele você pode encontrar outras esculturas fálicas e alguns ovos amontoados em pequenos grupos de dois um três. Aparentemente a obra causaou um bafafá tremendo na época da execução e a liga das senhoras do Santana organizou uma excursão até a cidade para queimar o artista com tochas, mas ficaram tão fascinadas com a pujança de sua obra máxima que voltaram correndo.

Mas não pense que a obsessão por motivos fálicos para em Brennand. Em um restaurante a beira-mar a poucos quilômetros do obelisco você pode encontrar nos utensílios de mesa mais simples uma referência a produção do artista, dessa vez, com um leve toque de influência semita.

Lembrete para os cariocas: Maneiro aqui significa ´de fácil manuseio, leve´ e obviamente, a gíria de orígem funkeira ´demorou´ não faz o menor sentido. Beware.

TT em Recife II

Fatos aleatórios sobre Recife: Os pedintes são tão mal-educados que fazem qualquer similar carioca parecer um graduado na socila. O trote de entrada no vestibular para as moçoilas é ter um pedaço da sombrancelha raspada, o que elas escondem com um band-aid gigante na testa. Os tamanhos e padrões dos curativos devem esconder significados herméticos de hierarquia social, curso e classifição final na prova de admissão.

Fatos aleatórios arquitetônicos sobre Recife: Em algumas praias, como em Boa Viagem, você não pode tomar sol depois das quatro porque a sombra dos prédios enormes construídos na orla projetam uma sombra gigantesca na areia. A cidade também tem um cais do porto parcialmente inutilizado porque o mar em volta é muito raso para receber navios grandes. Apesar disso tudo, os prédios são bem mas bonitos e bem-cuidados do que na minha cidade natal, que geralmente tende a achar que as belezas naturais já se bastam.

O artista plástico mais celebrado de Recife é Francisco Brennand, obsecado por formas fálicas, ele decorou o ponto próximo ao marco zero da cidade com um pirocão de uns 30 metros de altura, coberto por padrões que lembram veias e com pequenas minhoquinhas saindo do seu tronco, como uma doença venérea nos doloros estágios finais. Dento do corpo cavernoso, aberto a visitação, você pode descobrir que apesar de toda a imponência, o pirocão só tem um testículo. Ao redor dele você pode encontrar outras esculturas fálicas e alguns ovos amontoados em pequenos grupos de dois um três. Aparentemente a obra causaou um bafafá tremendo na época da execução e a liga das senhoras do Santana organizou uma excursão até a cidade para queimar o artista com tochas, mas ficaram tão fascinadas com a pujança de sua obra máxima que voltaram correndo.

Mas não pense que a obsessão por motivos fálicos para em Brennand. Em um restaurante a beira-mar a poucos quilômetros do obelisco você pode encontrar nos utensílios de mesa mais simples uma referência a produção do artista, dessa vez, com um leve toque de influência semita.

Lembrete para os cariocas: Maneiro aqui significa ´de fácil manuseio, leve´ e obviamente, a gíria de orígem funkeira ´demorou´ não faz o menor sentido. Beware.

sábado, janeiro 21, 2006

TT em Recife

Apesar de ter feito minha viagem com Eri Johnson e todo o elenco da peça ´Procura-se um Namorado´ e sentado ao lado de um vendedor da Herbalife, duas coisas que eu considero como mau agouros violentos, meu avião não caiu. Estou aqui são e salvo abusando da paciência da minha amiga Ana Quitéria e familia, que são todos muito amáveis e me obrigam a comer uma quantidade industrial de comida diariamente.

Aqui em Recife tudo é o maior do mundo. O marco zero é decorado por uma escultura fálica apelidado carinhosamente de Pirocão. Sem dúvida, é o maior pirocão do mundo. O povo aqui gosta muito de comer e beber e você tropeça em bares e restaurantes hypadinhos a cada esquina. Tem Olinda, que é um amálgama de Santa Teresa e Ouro preto (onde comi uma tapioca muito boa) o Recife Antigo, que é uma versão local da Lapa. Lá no Recife antigo tem a torre Malakoff, que apesar de só ter quatro andares é a maior do mundo. Também tem muitas pontes, mas ainda não conseguiram decidir qual delas é a maior do mundo. O assunto é um tabu e não deve ser mencionado em qualquer mesa de bar, sob o risco de briga violenta com utilização de peixeras.

Quer fotos? Pega no meu Flickr.

TT em Recife

Apesar de ter feito minha viagem com Eri Johnson e todo o elenco da peça ´Procura-se um Namorado´ e sentado ao lado de um vendedor da Herbalife, duas coisas que eu considero como mau agouros violentos, meu avião não caiu. Estou aqui são e salvo abusando da paciência da minha amiga Ana Quitéria e familia, que são todos muito amáveis e me obrigam a comer uma quantidade industrial de comida diariamente.

Aqui em Recife tudo é o maior do mundo. O marco zero é decorado por uma escultura fálica apelidado carinhosamente de Pirocão. Sem dúvida, é o maior pirocão do mundo. O povo aqui gosta muito de comer e beber e você tropeça em bares e restaurantes hypadinhos a cada esquina. Tem Olinda, que é um amálgama de Santa Teresa e Ouro preto (onde comi uma tapioca muito boa) o Recife Antigo, que é uma versão local da Lapa. Lá no Recife antigo tem a torre Malakoff, que apesar de só ter quatro andares é a maior do mundo. Também tem muitas pontes, mas ainda não conseguiram decidir qual delas é a maior do mundo. O assunto é um tabu e não deve ser mencionado em qualquer mesa de bar, sob o risco de briga violenta com utilização de peixeras.

Quer fotos? Pega no meu Flickr.

TT em Recife

Apesar de ter feito minha viagem com Eri Johnson e todo o elenco da peça ´Procura-se um Namorado´ e sentado ao lado de um vendedor da Herbalife, duas coisas que eu considero como mau agouros violentos, meu avião não caiu. Estou aqui são e salvo abusando da paciência da minha amiga Ana Quitéria e familia, que são todos muito amáveis e me obrigam a comer uma quantidade industrial de comida diariamente.

Aqui em Recife tudo é o maior do mundo. O marco zero é decorado por uma escultura fálica apelidado carinhosamente de Pirocão. Sem dúvida, é o maior pirocão do mundo. O povo aqui gosta muito de comer e beber e você tropeça em bares e restaurantes hypadinhos a cada esquina. Tem Olinda, que é um amálgama de Santa Teresa e Ouro preto (onde comi uma tapioca muito boa) o Recife Antigo, que é uma versão local da Lapa. Lá no Recife antigo tem a torre Malakoff, que apesar de só ter quatro andares é a maior do mundo. Também tem muitas pontes, mas ainda não conseguiram decidir qual delas é a maior do mundo. O assunto é um tabu e não deve ser mencionado em qualquer mesa de bar, sob o risco de briga violenta com utilização de peixeras.

Quer fotos? Pega no meu Flickr.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Em qualquer lugar, a qualquer hora


Na época em que seus pais, e não você, estavam gastando sua juventude trabalhando, em 90% dos casos o emprego deles era de 8 as 5 em empresas que usavam aquelas aterrorizantes máquinas de bater ponto. Crescemos reconhecendo essas geringonças como o símbolo de uma era ultrapassada, um dinosauro burocrático que servia para infernizar a vida dos trabalhadores, coisa que não duvido.

Graças a Deus hoje os tirânicos aparelhos foram abolidos. Hoje temos horários flexíveis e um suporte eletrônico que nos permitem trabalhar em qualquer lugar em qualquer hora. Qualquer um pode te achar e te fazer trabalhar no banheiro, em qualquer botequim infécto em uma madrugada animada, enquanto você anda na rua, joga uma pelada, brinca com seus filhos, vê tv sonolento, dorme confortavelmente no aconchego do seu lar.

Impulsionado por uma sociedade cujo objetivo final é arrecar mais e mais bagarotes, o teletrabalho é a criação mais assustadora e representativa dos últimos anos. O mundo é seu escritório agora, e qualquer hora é hora de trabalhar. O primeiro ping da máquina de ponto bate quando você abre os olhos pela manhã e o último, quando você desaba de sono de madrugada. Estamos livres da opressão burocrática do passado, dos chefes atarracados batendo com o dedo no relógio e fazendo beicinho, mas as fronteiras entre o seu tempo e o tempo do seu trabalho estão cada vez mais tênues. Mentira, elas não existem.

Ah, sim, antes que eu me esqueça: Estou tirando férias de uma semana em Recife. Rs.

Em qualquer lugar, a qualquer hora


Na época em que seus pais, e não você, estavam gastando sua juventude trabalhando, em 90% dos casos o emprego deles era de 8 as 5 em empresas que usavam aquelas aterrorizantes máquinas de bater ponto. Crescemos reconhecendo essas geringonças como o símbolo de uma era ultrapassada, um dinosauro burocrático que servia para infernizar a vida dos trabalhadores, coisa que não duvido.

Graças a Deus hoje os tirânicos aparelhos foram abolidos. Hoje temos horários flexíveis e um suporte eletrônico que nos permitem trabalhar em qualquer lugar em qualquer hora. Qualquer um pode te achar e te fazer trabalhar no banheiro, em qualquer botequim infécto em uma madrugada animada, enquanto você anda na rua, joga uma pelada, brinca com seus filhos, vê tv sonolento, dorme confortavelmente no aconchego do seu lar.

Impulsionado por uma sociedade cujo objetivo final é arrecar mais e mais bagarotes, o teletrabalho é a criação mais assustadora e representativa dos últimos anos. O mundo é seu escritório agora, e qualquer hora é hora de trabalhar. O primeiro ping da máquina de ponto bate quando você abre os olhos pela manhã e o último, quando você desaba de sono de madrugada. Estamos livres da opressão burocrática do passado, dos chefes atarracados batendo com o dedo no relógio e fazendo beicinho, mas as fronteiras entre o seu tempo e o tempo do seu trabalho estão cada vez mais tênues. Mentira, elas não existem.

Ah, sim, antes que eu me esqueça: Estou tirando férias de uma semana em Recife. Rs.

Em qualquer lugar, a qualquer hora


Na época em que seus pais, e não você, estavam gastando sua juventude trabalhando, em 90% dos casos o emprego deles era de 8 as 5 em empresas que usavam aquelas aterrorizantes máquinas de bater ponto. Crescemos reconhecendo essas geringonças como o símbolo de uma era ultrapassada, um dinosauro burocrático que servia para infernizar a vida dos trabalhadores, coisa que não duvido.

Graças a Deus hoje os tirânicos aparelhos foram abolidos. Hoje temos horários flexíveis e um suporte eletrônico que nos permitem trabalhar em qualquer lugar em qualquer hora. Qualquer um pode te achar e te fazer trabalhar no banheiro, em qualquer botequim infécto em uma madrugada animada, enquanto você anda na rua, joga uma pelada, brinca com seus filhos, vê tv sonolento, dorme confortavelmente no aconchego do seu lar.

Impulsionado por uma sociedade cujo objetivo final é arrecar mais e mais bagarotes, o teletrabalho é a criação mais assustadora e representativa dos últimos anos. O mundo é seu escritório agora, e qualquer hora é hora de trabalhar. O primeiro ping da máquina de ponto bate quando você abre os olhos pela manhã e o último, quando você desaba de sono de madrugada. Estamos livres da opressão burocrática do passado, dos chefes atarracados batendo com o dedo no relógio e fazendo beicinho, mas as fronteiras entre o seu tempo e o tempo do seu trabalho estão cada vez mais tênues. Mentira, elas não existem.

Ah, sim, antes que eu me esqueça: Estou tirando férias de uma semana em Recife. Rs.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

São tantas emoções


Werther contempla a única solução viável para sua vida tão sofrida

Indies! Atenção! Está em cartaz na cidade uma nova montagem do livro de Goethe, 'O Sofrimento do Jovem Werther'! É a sua chance única de se sentir inteligente e descobrir mais um pouco sobre o primeiro indie da literatura mundial. Werther é tão sensível quanto o último disco do Weezer. Mais delicado que toda a obra do Belle e Sebastian. 'Fox in the snow'? Rá! Isso não é nada perto da dor de Werther, esmagado pela sua existência de pobre menino mimado com um amor não correspondido.

Quando eu for um velho realizado com a vida e tiver plantado um filho e escrito uma árvore, me dedicarei a parir um livro psicografado chamado 'Werther vai pro exército', a continuação do romance imortal de Goethe. Salvo no último segundo por um grupo de marines, Werther é enviado para um destacamento do exército no Texas. Lá, se torna alvo das torturas do sargento Lotte, que o proibe de ouvir radiohead e lhe estabefeia cada vez que uma lágrima pura rola pelo rosto rosado e adocidado pela melancolia do jovenzinho.

Ou isso ou 'Werther vai para um campo de concentração na Sibéria'. Ainda estou estudando as possibilidades comerciais.

São tantas emoções


Werther contempla a única solução viável para sua vida tão sofrida

Indies! Atenção! Está em cartaz na cidade uma nova montagem do livro de Goethe, 'O Sofrimento do Jovem Werther'! É a sua chance única de se sentir inteligente e descobrir mais um pouco sobre o primeiro indie da literatura mundial. Werther é tão sensível quanto o último disco do Weezer. Mais delicado que toda a obra do Belle e Sebastian. 'Fox in the snow'? Rá! Isso não é nada perto da dor de Werther, esmagado pela sua existência de pobre menino mimado com um amor não correspondido.

Quando eu for um velho realizado com a vida e tiver plantado um filho e escrito uma árvore, me dedicarei a parir um livro psicografado chamado 'Werther vai pro exército', a continuação do romance imortal de Goethe. Salvo no último segundo por um grupo de marines, Werther é enviado para um destacamento do exército no Texas. Lá, se torna alvo das torturas do sargento Lotte, que o proibe de ouvir radiohead e lhe estabefeia cada vez que uma lágrima pura rola pelo rosto rosado e adocidado pela melancolia do jovenzinho.

Ou isso ou 'Werther vai para um campo de concentração na Sibéria'. Ainda estou estudando as possibilidades comerciais.

São tantas emoções


Werther contempla a única solução viável para sua vida tão sofrida

Indies! Atenção! Está em cartaz na cidade uma nova montagem do livro de Goethe, 'O Sofrimento do Jovem Werther'! É a sua chance única de se sentir inteligente e descobrir mais um pouco sobre o primeiro indie da literatura mundial. Werther é tão sensível quanto o último disco do Weezer. Mais delicado que toda a obra do Belle e Sebastian. 'Fox in the snow'? Rá! Isso não é nada perto da dor de Werther, esmagado pela sua existência de pobre menino mimado com um amor não correspondido.

Quando eu for um velho realizado com a vida e tiver plantado um filho e escrito uma árvore, me dedicarei a parir um livro psicografado chamado 'Werther vai pro exército', a continuação do romance imortal de Goethe. Salvo no último segundo por um grupo de marines, Werther é enviado para um destacamento do exército no Texas. Lá, se torna alvo das torturas do sargento Lotte, que o proibe de ouvir radiohead e lhe estabefeia cada vez que uma lágrima pura rola pelo rosto rosado e adocidado pela melancolia do jovenzinho.

Ou isso ou 'Werther vai para um campo de concentração na Sibéria'. Ainda estou estudando as possibilidades comerciais.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Crescendo com o Justiceiro


Frank Castle atira a responsável por uma rede de sequestro e prostituição forçada de imigrantes européias contra um vidro inquebrável. Leitura para toda a família.

O irlândes Garth Ennis é com certeza o autor que entendeu melhor o personagem do Justiceiro e conseguiu criar uma versão paralela dele que habita o mesmo universo povoado de super-heróis coloridos da Marvel. O justiceiro de Ennis é um veterano do Vietnan com a idade equivalente, embrutecido e sociopata, que volta e meia se usa de táticas mais cruéis do que as dos criminosos que executa. Para esse justiceiro não há redenção. Frank Castle é a encarnação de um espírito vingador completamente amoral e sanguinolento.

Está sendo publicada na Marvel uma minisérie Justiceiro x Mercenário, aonde ele é representado como sua persona antiga. Um vingador urbano mais jovem, menos maluco, enfim, mais adequado aos tempos politicamente corretos que são a antítese do personagem, que tem suas raízes nos anos 70 de 'Desejo de Matar' e 'Dirty Harry'. Esse Castle ainda executa os criminosos, mas seguindo um certo código de honra e os abatendo com tiros genéricos pouco detalhados na área do abdomem.

Agora, me diz uma coisa. Você também acha estranho e um pouco assustador um pai escrever uma carta para a mini-série em questão pedindo uma volta do personagem em uma série mais light, PARA QUE SEUS FILHOS POSSAM COMEÇAR A AMAR O PERSONAGEM ENQUANTO AINDA SÃO CRIANÇAS?

Sabe, it builds character.

Crescendo com o Justiceiro


Frank Castle atira a responsável por uma rede de sequestro e prostituição forçada de imigrantes européias contra um vidro inquebrável. Leitura para toda a família.

O irlândes Garth Ennis é com certeza o autor que entendeu melhor o personagem do Justiceiro e conseguiu criar uma versão paralela dele que habita o mesmo universo povoado de super-heróis coloridos da Marvel. O justiceiro de Ennis é um veterano do Vietnan com a idade equivalente, embrutecido e sociopata, que volta e meia se usa de táticas mais cruéis do que as dos criminosos que executa. Para esse justiceiro não há redenção. Frank Castle é a encarnação de um espírito vingador completamente amoral e sanguinolento.

Está sendo publicada na Marvel uma minisérie Justiceiro x Mercenário, aonde ele é representado como sua persona antiga. Um vingador urbano mais jovem, menos maluco, enfim, mais adequado aos tempos politicamente corretos que são a antítese do personagem, que tem suas raízes nos anos 70 de 'Desejo de Matar' e 'Dirty Harry'. Esse Castle ainda executa os criminosos, mas seguindo um certo código de honra e os abatendo com tiros genéricos pouco detalhados na área do abdomem.

Agora, me diz uma coisa. Você também acha estranho e um pouco assustador um pai escrever uma carta para a mini-série em questão pedindo uma volta do personagem em uma série mais light, PARA QUE SEUS FILHOS POSSAM COMEÇAR A AMAR O PERSONAGEM ENQUANTO AINDA SÃO CRIANÇAS?

Sabe, it builds character.

Crescendo com o Justiceiro


Frank Castle atira a responsável por uma rede de sequestro e prostituição forçada de imigrantes européias contra um vidro inquebrável. Leitura para toda a família.

O irlândes Garth Ennis é com certeza o autor que entendeu melhor o personagem do Justiceiro e conseguiu criar uma versão paralela dele que habita o mesmo universo povoado de super-heróis coloridos da Marvel. O justiceiro de Ennis é um veterano do Vietnan com a idade equivalente, embrutecido e sociopata, que volta e meia se usa de táticas mais cruéis do que as dos criminosos que executa. Para esse justiceiro não há redenção. Frank Castle é a encarnação de um espírito vingador completamente amoral e sanguinolento.

Está sendo publicada na Marvel uma minisérie Justiceiro x Mercenário, aonde ele é representado como sua persona antiga. Um vingador urbano mais jovem, menos maluco, enfim, mais adequado aos tempos politicamente corretos que são a antítese do personagem, que tem suas raízes nos anos 70 de 'Desejo de Matar' e 'Dirty Harry'. Esse Castle ainda executa os criminosos, mas seguindo um certo código de honra e os abatendo com tiros genéricos pouco detalhados na área do abdomem.

Agora, me diz uma coisa. Você também acha estranho e um pouco assustador um pai escrever uma carta para a mini-série em questão pedindo uma volta do personagem em uma série mais light, PARA QUE SEUS FILHOS POSSAM COMEÇAR A AMAR O PERSONAGEM ENQUANTO AINDA SÃO CRIANÇAS?

Sabe, it builds character.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Aranha de ferro


O novo carro chefe da Marvel é o arco de histórias 'The Other'. Peter Parker descobre que tem uma doença incurável à la Aids, descobre que isso é um plano do vilão de segunda Morlun, tem seu olho arrancado por Morlun, é morto por Morlun, ressucita, mata Morlun, morre de novo, ressucita de novo, faz um casulo. De dentro desse casulo, aparentemente vai sair um homem aranha com garras de osso roubadas do wolverine, dentes pontudos, olhinhos vermelhos que brilham no escuro. Isso tudo é acionado a seu bel-prazer, porque o Peter Parker tem que continuar bonitão para vender revistas. Para se ajustar a essa nova fase de sua vida ele ganha essa roupa, presente do Homem de Ferro (secretamente patrocinado pelo Mc Donalds, o que explica o esquema de cores). Segundo Joe Quesada, o idiota que é o redator chefe da empresa, a roupa aumenta os dotes naturais (ui) do homem.

Não vou nem falar sobre como essa é uma idéia idiota que não vai durar até o lancamento do terceiro filme do personagem e como a história de mudar de roupa/poderes é uma estratégia preguiçosa e cíclica adotada pelas majors dos quadrinhos. Como um grande pensador do meu bairro natal disse certa vez, eu me ABSTENÇO.

Mas pensem bem. Já que o Tony Stark está tão generoso para fazer uma armadura nova pra seus amiguinhos super-heróis, porque não fazer uma armadura para todos eles? Peguem todos os personagens