quarta-feira, agosto 29, 2001


Por sorte hoje consegui ler um numero da nova X-force escrito por Peter Milligan e desenhado pelo criador do Madman, Mike Alfred. Pra quem não conhece o histórico da revista um breve resumo. No início existiam os Novos Mutantes, que foi um dos primeiros spin offs da revista dos X-men. Era um grupo de mutantes mais novos (dã!) em fase de treinamento para substituir os X-men no futuro. Com o tempo a revista se tornou X-force, sendo escrito e desenhado pelo câncer da industria de hqs que se chama Rob Liefield. Depois alguns outros autores tentaram salvar o título, outros pioraram ainda mais a situação.

Até que sob a nova direção de Joe Quesada a marvel resolveu dar a moribunda revista pra dupla de doentes Milligan e Alfred. E o resultado é que agora o X-force é uma espécie de N'sync mutante, com seus membros famosos mundialmente, recebendo milhares de dólares para atuar como super-heróis e ter sua imagem transformada em produto pela mídia. Como uma boa banda pré-fabricada o grupo é completamente disfuncional com brigas constantes para decidir quem vai ser o lider e a mais alta taxa de mortalidade do universo marvel. Seus personagens homosexuais, violência realista e alto teor político fizeram com que a editora abandonasse o nefasto selo "aproved by de comics code" e iniciasse uma classificação própria para seus títulos.

Não consegui achar uma imagem da capa do título desse mês na internet, mas era uma paródia com a foto mais famosa do caso Elian: o líder atual do grupo disputanto uma criança mutante no braço com Fidel. Esse tipo de coisa é que faz a gente lembrar que ainda existe vida inteligente no mundo das cuecas por cima das calças.

Falando nisso, o Grant Morrison está escrevendo uma mini série do quarteto fantástico chamada 1,2,3,4 aonde ele volta as raízes de "família esquisitona" do grupo. E tá bem bom.

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