segunda-feira, outubro 07, 2002

- Não deu. Faltaram votos - disse ela, ao iniciar a entrevista coletiva. Nós fizemos nossa parte. Eram dois projetos: um que era Lula e Benedita, outro, Garotinho e Rosinha. A população do estado do Rio optou pelo segundo deles. Penso que o estado perdeu uma oportunidade de desenvolver um projeto diferente, de desenvolvimento e inclusão social. Mas, o resultado está aí. Não quero contestar. Vamos agora tocar a nossa vida.

Eu desejo para todos que votaram na Rosinha um governo de 4 anos da família Garotinho.
E lá vamos nós de novo...



Idéia do meu Sogro.

sexta-feira, outubro 04, 2002

Caquinha



Outdoor da campanha de Garotinho, em avenida de SP. O Brasil precisa de mais gente assim. O Quércia e o Maluf também foram vítimas, longa vida ao terrorismo poético.
A piada mais engraçada do mundo, provada pela ciência.
Policiais apreenderam há pouco uma bengala transformada em uma arma por traficantes da favela. Segundo a polícia, a bengala tem calibre 12 e foi apreendida ao lado de duas granadas e 200 trouxinhas de maconha, no alto do Morro do Turano.

E quem disse que aquelas reprises dos filmes do 007 não serviram de nada?

quinta-feira, outubro 03, 2002

Direto ao assunto

Taha Yassim Ramadan, vice-presidente do Iraque, disse hoje que a única maneira de salvar o povo iraquiano e o americano é com um duelo entre os líderes destes países.

- Bush quer atacar o Iraque, seu exército e sua infra-estrutura. Porque o presidente americano não seleciona o seu grupo de guerreiros e nós fazemos o mesmo? Assim, escolheríamos o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, para ser o supervisor e teríamos território neutro para realizarmos o nosso duelo. O grupo de Bush e o nosso usaria as mesmas armas e seria presidente contra presidente, vice-presidente contra a vice-presidente. Se eles levarem a sério, poderíamos assim salvar o povo iraquiano e o americano - disse Ramadan.


E aí Bush? Tu não é do Texas? Não é cowboy? Vai encarar???


Cara do Davi Lins ao ouvir a histórinha do Pedro Andrade que eu mencionei uns posts atrás.
Tiago Teixeira no maravilhoso mundo do festival do rio BR 2002, parte 3.

Para Sempre Lilia, (Lilja 4-ever), de Lukas Moodysson

Oh, como o mundo é cruel e como os russos são maus. E os suecos também, aqueles pervertidos. Todo mundo abusando da pobre Lilia durante duas horas inteiras, até o grand finale do fracasso. Pra resumir "Para sempre Lilia" é só reproduzir sua dedicatória: "Esse filme é dedicado a todas as crianças e adolescentes vítima de exploração sexual.". Deve ter sido patrocinado pelo governo Sueco ou coisa assim.



A Floresta Sem Nome, (Hama maiku), de Shinji Aoyama

No Japão, o detetive particular mais sofisticado do mundo, como diz a tagline da série, é contratado para descobrir o paradeiro da filha de um grande empresário. Sua procura o leva a uma clínica New Age misteriosa, aonde Mike Yokohama enfrentará seu maior desejo. Grande surpresa hein, esse filminho. Muito engraçado e esquisitíssimo. Na foto acima temos Mike Yokohama no seu outfit preferido. Não, não, ele não é o cara de sobretudo preto.

quarta-feira, outubro 02, 2002

E não é que o Serra não tem diploma? Diga lá, CrisDias.
Go ahead punk, make my day.

terça-feira, outubro 01, 2002

Tiago Teixeira no maravilhoso mundo do festival do rio BR 2002, parte 2.



O Homem Morto, (Toter Mann), Christian Petzold

Advogado conhece mulher misteriosa que desaparece em seguida. Filmado com competência e com uma atmosfera ótima. O impressionante e descobrir que o negócio foi feito pra TV alemã.

Eternamente Sua, (Sud sanaeha), Apichatpong Weerasethakeel

Belo e melancólico filme tailandês, que ganhou o prêmio da mostra un certe regard, em Cannes. Quem não estiver acostumado vai ficar nervoso com o ritmo lento e os silêncios demorados, mas quem conhece bem de leve o cinema oriental já sabe que o tempo da narrativa é outro. Vá avisado. Mas o filme é bonito pra burro. E o nome do diretor é sem dúvida o mais impronunciável do festival.

Somente minha, (Solo Mia), Javier Balaguer

Marido violento perde as estribeiras com a mulher, que por sua vez sobe nas tamancas e resolve se vingar. Filme correto com uma boa dose de humor negro no final.

No Limite da Loucura, (Manic), Jordan Melamed

É uma mistura de Um estranho do ninho e clube dos cinco com trilha sonora do Thurston Moore e o moleque do Third rock from the sun. A música é muito boa.



Dívida de Sangue, (Blood Work), Clint Eastwood

Esse é um filme que você não deve assistir. Não que seja ruim, muito pelo contrário. O que acontece é que ele deve entrar em circuito ainda esse mês. Eu só fui ver porque sou baba ovo do Clint mesmo e porque o horário me apetecia. O filme? Bom como sempre. Se tem um cara em quem você pode confiar peregrino, esse cara é o Clint. E como Garth Ennis disse no número de Hitman que está a sua disposição nas bancas nacionais nesse exato momento, “Existem dois tipos de pessoa: Os que veêm os filmes de Clint Eastwood e os maricas.”

Dois perdidos numa noite suja, de José joffily

Esse filme me fez conseguir vencer uma neurose antiga, a de não conseguir sair de um filme no meio da sessão. Sem graça, batido e com todos os problemas de um roteiro adaptado preguiçosamente de uma peça de teatro. Cenas externas enxertadas com pouca sutileza, cenografia fake altamente carnavalesca e uma falação interminável. Pelo menos eu incentivei o cinema nacional.

segunda-feira, setembro 30, 2002

O King Kong da imprensa brasileira.

Semana passada o modelo carioca Pedro Andrade foi a um programa televisivo explicar se último grande feito: ter vencido Matt Damon e conseguido o papel principal no novo filme do David Lynch, "Our Lady of Sorrow". Para isso, teve que passar por um teste que consistia em ficar completamente imóvel sob uma luz forte durante 20 minutos ("Mais tarde Lynch me contou que os outros se mexeram, falaram ou riram. Eu não, não fiz nada."). O diretor, conhecido por seus filmes que abusam do surrealismo e do absurdo, ficou muito feliz com a atuação do modelo e imediatamente o escalou para trabalhar com Kristen Dunst na sua nova produção.

A filmagem foi receheada desses elementos que habitam o imaginário que foi criado ao redor de David Lynch. Inclusive uma cena aonde o modelo teria que entrar em uma sala e se surpreender com cadáveres espalhados pelo chão. Cadáveres de verdade: "Fiquei sabendo, pouco antes de gravar a cena, que o diretor não usaria atores. Lynch teve o cuidado de não me deixar vê-las antes de começar a rodar porque queria captar minha expressão mais verdadeira quando eu entrasse no quarto e desse de cara com aqueles cadáveres".

Logo depois da entrevista, grandes jornais e revistas do brasil (Folha, Veja, Istoé, O Dia) relataram a mesma história, com novos depoimentos de Pedro e tudo mais. A imprensa internacional nada sabia do assunto. Na época em que o rapazola dizia ter trabalhado nas filmagens, Lynch estava em Cannes presidindo o festival, fazendo um domentário sobre o mesmo para seu site oficial, dirigindo a série Rabbits para o mesmo site e dando várias entrevistas aonde dizia não saber qual seria seu próximo projeto e que no exato momento estava empenhado em produzir material para web e procurar idéias para um possível próximo projeto. Pois bem.

Ontem o diretor desmentiu pessoalmente em um chat do DavidLynch.com que tivesse alguma coisa a ver com o "Our Lady of Sorrow". Duas vezes.

Moral da história? A imprensa brasileira é uma merda. E esse modelo é um gênio do marketing pessoal.

sexta-feira, setembro 27, 2002

Tiago Teixeira no maravilhoso mundo do festival do rio BR 2002, parte 1.

Antes que alguém diga que meu esforço é inútil e que a chance de alguém se dispor a assistir um filme que eu mencionei aqui é ínfima, deixo claro que os textos que estou colocando no blog durante o Festival do Rio 2002, além de serem uma dica para os conhecidos que se importam com a minha opinião é também um exercício pessoal para tentar aguçar um pouco mais a minha capacidade de análise das fitas que vou assistir no festival. No ano passado fiz o mesmo e a minha memória do que eu assisti continua intacta, o que pra uma pessoa como eu, dada a esquecer aonde estacionou o carro 3 vezes por semana, é uma coisa impressionante.

Deixado isso claro, e lembrando que um dos meus objetivos em manter esse blog é escrever oque me der na telha, começo aqui as minhas indicações para o festival desse ano.

Que rufem os tambores! Ou não!



Spider, de David Cronenberg

Uma das vedetes do festival, o último Cronenberg conta a história de um homem perturbado tentando registrar e reviver sua infância depois de ser liberado do hospício. Sendo um dos bam-bam-bans das grandes atmosferas, o diretor cria um mundo torto para um personagem torto e consegue fazer com que vejamos o mundo pelos olhos do Spider. Eu tenho um problema com a estrutura do filme, que é montado para ter um final surpreendente que pode ser previsto se você prestar atenção em alguns detalhes, mas mesmo assim a Aranha do Cronenberg é um filme forte e interessantíssimo. Ricomendo.

A Hora da Religião (Ora di religione (Il sorriso di mia madre)), de Marco Bellochio

Pintor descobre um plano de sua família para canonizar sua mãe e tem que lidar com as intrigas e meandros da igreja católica italiana. Achei um filmão.

Revolutionary Girl Utena (Shoujo Kakumei Utena), de Kunihiko Ikuhara

Utena foi uma óbvia forçação de barra da direção do festival que pegou um longa que conta o último episódio de uma série televisiva que já tem um enrredo complicado e surreal, tranformando o longa em uma obra ddadaísta e dessa maneira podendo enfiar ele na midnight movies. Se estiver de bobeira e querendo assistir alguma coisa realmente esquisita, manda ver.

Entre Casais (Halbe treppe), Andreas Dresen

A desmoralização definitiva do Urso de Prata. Uma bela porcaria descendente do igualmente detestável do Dogma 95.

Domingo Sangrento (Bloody Sunday), Paul Greengrass

Drama meio documentário sobre o evento homônimo acontecido na Irlanda, interessante, levemente publicitário, nem muito bom, nem muito ruim, vejam aí se quiserem se revoltar contra a Inglaterra ou contra a humanidade como um todo.

Feitiço de Xangai (El embrujo de Shangai), Fernando Trueba

Um filme de rito de passagem sem rito de passagem em uma produção milionária e bem filmada. Fuja.

Full Frontal, Steve Sodembergh

Sodembergh tava lá chateado depois de ter feito o ótimo 11 homens e um segredo porque ninguém reconhecia ele como um artista e sim como um bom diretor de filmes comerciais. Aí arrumou dois milhõeszinhos com produtores conhecidos, juntou seus amigos atores e fez uma piada de duas horas usando várias técnicas e equipamentos diferentes de filmagem. Tem algumas piadas boas, mas tipo, não é um filme, é só uma bobagem de um diretor que precisa de atenção. Já pra cama Sodebergh, e sem jantar.

A Viagem de Chihiro, Hayao Miyazaki

Desse aqui eu já falei demais nesse blog. Essencial, uma das obras primas do Miyazaki (e são várias). Vejam rápido.

Essas são as minhas dicas. Tudo meio corrido, mas eu acho que o essencial está aí. Claro que se você estiver procurando uma opinião de gente mais séria do que eu, corre lá na Contracampo, peregrino! Aproveita que eu dei até uma melhorada no design dessa edição, enquanto eu não refaço todo a bagaça. Um dia.

quinta-feira, setembro 26, 2002

Juju e Ruym também são Players!

quarta-feira, setembro 25, 2002

Prédio desabando na Primeiro de março, quebra pau entre camelôs na Uruguaiana, Trio Elétrico da mãe loura na Rio Branco (com direito a própria vestida de super-funkeira) e Rosinha sendo entrevistada no Globo na Cidade Nova. Diz aí, Nostradamus previu isso né?

terça-feira, setembro 24, 2002

Querendo fazer uma apresentação em power point shagadelica? Baixa o Austin Powers-Point.

segunda-feira, setembro 23, 2002

Ninguem entendeu Amelie Poliana como o Metaphilm.

sexta-feira, setembro 20, 2002

Adendo ao tempo abjeto

Sobre o tempo verbal abjeto apontado pela Go Gonzo Girl, aquele utilizado pelas pessoas que falam "Eu estarei fazendo isso às 3 horas." porque acham o "I´ll be doing it" do inglês muito bonito, eu gostaria de esclarecer algumas coisas para a negada que é chegada nessa mania iniciada em Sâo Paulo:

"Ele tem um ponto." ("He´s got a point.") significa no máximo que o sujeito se machucou e foi medicado com agulha e linha.
"Isso é o estado da Arte..." ("That´s the state-of-the-art...") significa que a produção cultural do seu estado é farta e interessante.
"Ele realizou que..." ("He realized that...") significa que que você plantou um filho, escreveu uma árvore ou teve um livro, enfim, realizou alguma coisa e não percebeu alguma coisa.

Moral da história: Se vocês vão canibalizar alguma expressão ianque pelo menos mudem alguma coisa, façam alguma transgressão no estilo antropofágico, não se limitem a traduzir a coisa ao pé da letra como um exercício de surrealismo. Dammit.

quinta-feira, setembro 19, 2002

Não vou votar no Lula porque ele não fala direito.
Não vou votar no Lula porque ele não vai representar o Brasil bem no exterior.
Não vou votar no Lula porque ele não fez faculdade.

Eu falo direito, sei inglês e arranho no francês, fiz faculdade e tenho cinco dedos em cada mão, porque vocês não votam em mim pra presidente?
Cine Copacabana dará lugar a uma academia

Isso não é um bom exemplo das prioridades da sociedade de hoje em dia?

quarta-feira, setembro 18, 2002

Olha a onda, olha a onda...





De cima pra baixo, Helena Ignez, Paulo César Pereio e Ferrugem.
Homem viaja para uma cidade do interior tentando resolver um crime e topa com vários personagens bizarros e situações esquisitas. Twin Peaks? Quase, é ´Push, Nevada´ a nova série altamente original criada por Ben Affleck.

Vai ser exibido pela ABC, a rede de Tv que mais sacaneou o David Lynch.

segunda-feira, setembro 16, 2002

A Síndrome do Sivuca



Diante de sua TV, aquele cidadão pacato e respeitadouro das leis recebe as notícias daquele grande ato criminoso que está acontecendo nesse exato momento. Súbtimo, Tremores em sua pálpebra esquerda e espamos em sua coluna cervical começam a surgir. Suas pupilas se dilatam e uma veia grossa pulsa em sua testa. Em segundos o homem está coberto de suor e com os dentes trincados, ele levanta de supetão e atira o controle remoto contra a parede:

- MATEM TODOS ESSES FDPS!!! RUAAAARGH!!!

Não adianta negar, você com certeza já foi vítima ou conhece alguém que sucumbiu à síndrome do Sivuca, que ganhou o nome do selvagem político do mesmo nome. O sintoma mais claro é aquela voz ribombante dentro do seu crânio que grita " Bandido bom é bandido morto" a cada 3 milésimos de segundo. A duração das crises varia. Pode ir de alguns segundos ou durar por anos a fio, sendo que casos crônicos da doença já foram verificados, principalmente em apresentadores de programas policiais.

Assim como a AIDS, a Câncer e os Soluços essa mazela não tem cura mas durante as crises, uma boa maneira de controlar o indivíduo acometido pelo mal é atingir a cabeça do mesmo com um objeto pesado, de preferência sem corte. Uma outra maneira, muito menos eficaz, é tentar convencer a vítima de que se um bandido é quem cometeu um crime e se assassinato é um crime, então o executor do bandido também será um criminoso e seguindo essa linha de pensamento, deverá ser igualmente executado. Mas essa técnica é ineficaz na maioria dos casos, sendo que na mente do afligido 2000 anos de civilização vão pelo ralo e a Lei de Talião começa a parecer altamente lógica.


Caro Tonho,

Sou grande admirador de seu trabalho e tenho acompanhado a sua carreira nacional e internacional (parabéns por Cannes!). Mas uma dúvida me corrói. Não consigo entender aquele comercial de cerveja aonde para seduzir seu namorado uma mulher passa cerveja no corpo e nas roupas íntimas. Você poderia me explicar essa peça?

Alberto Moura


Mourinha, grande sujeito!!! Pode deixar que eu tiro esse peso das suas costas, Mouróvisky! Esse comercial de TV que você menciona é simplesmente GENIAL! Super lúdico e com um conceito fascinante. Ele é o supra sumo de toda a publicidade feita para cervejas em geral, que em 99% dos casos juntam cerveja e virilidade em um mesmo pacote!!! Afinal, sexo é a maneira mais fácil de vender seu produto! A moça que consegue seduzir o sujeito usando cerveja como creme nivea mostra isso com primor: A cerveja é tão boa que consegue até fazer uma biba louca se interessar por mulher, dessa maneira agregando valor ao produto!
"Turma do Gueto", da Record, vai tirar negro da posição de coadjuvante.

É impressão minha ou essa frase é altamente paradoxal ?

sexta-feira, setembro 13, 2002

The complete HP Lovecraft Search Engine.
Yeah, baby!



Dos anos 90 pra cá, você poderia observar um padrão perfeito que acontecia em 90% dos filmes que conseguiam uma continuação. O padrão da queda de qualidade, que se caracterizava pela redução da mesma em progressão geométrica à cada sequência. Se o primeiro filme era bom, inadvertidamente o segundo seria fraco e o terceiro intragável. Se uma quarta sequência fosse produzida ela possuiria uma tendência a se tornar um cult entre os adoradores do cinema bizarro.

Lentamente parece que a tendência está se invertendo, com algumas continuações (raras ainda) que quase conseguem fazer jus ao filme original, como era tão comum na idade de ouro das trilogias, os anos 80. Temos aí, se você lembrar, o MI2 ou o Toy Story 2 por exemplo. Claro que outros realizadores não conseguem se livrar dessa tradição tão cara à Hollywood, como os que produziram pérolas como o segundo MIB, o terceiro Batman e Robin, a saideira do Robocop ou os todos os outros Halloweens.

E Mike Myers estava animadíssimo pra fazer parte do time com seu Austin Powers 2. Bem inferior ao primeiro, o filme anunciava um canto do cisne assustador para o personagem, e eu sinceramente esperava uma bomba maior que Enola Gay. E adivinha só? Errei feio.

Não me pergunte o que aconteceu, peregrino. Mas a verdade é que Austin Powers 3 é um filme muito, muito engraçado. Mais engraçado que o segundo E o primeiro juntos. A sequência de abertura surpreendente (uma piada que já foi estragada por milhares de críticos de jornais de grande circulação que contaram a punchline da mesma.) é só o começo de uma série de piadas que variam entre um humor sofisticado e cheio de referências pro toilet humor mais grosseiro sem perder a graça. Até o Fat Bastard (o Roberto Jefferson do Myers) está engraçado. Não que ele chegue perto do bizarro e políticamente incorreto Goldmember.

Só podia ser melhor se o Sean Connery tivesse feito o papel do pai de Austin, no lugar do Michael Caine. Mas aí seria pedir demais.

quarta-feira, setembro 11, 2002

MEU DEUS! ... outro atentado... milhares de mortos... cacete...

A-ha! Peguei vocês!

terça-feira, setembro 03, 2002

Surreal é abrir a janela e ver esse kibe gigante voando no céu da sua cidade.



Provavelmente vai ser inútil e não deve resistir a um tiro de estilingue. Mas é muito style.

quinta-feira, agosto 29, 2002

Estados Unidos, 29/08/2002 - Submarino japonês é descoberto por pesquisadores da Universidade do Havaí. O veículo teria sido atacado pelos Estados Unidos uma hora antes do famoso bombardeio de Pearl Harbor. A descoberta levanta a hipótese de a ofensiva japonesa ter sido uma resposta aos norte-americanos, e não a primeira agressão.
Já vai tarde



Assistindo ao último episódio do Arquivo X ontem, me lembrei dos motivos que me fizeram desistir da série a algumas temporadas atrás. O mais forte, eu acho, era a trama principal, que atingiu um nível tão rocambolesco e cheio de idas e vindas que me dava a nítida impressão de que alguém ali dentro estava cortando um dobrado para conseguir remendar um monte de idéias de inúmeros roteiristas em um amontoado conspiratório que chegava a ser ridículo. E convenhamos, a série já tinha perdido o fôlego a anos e devia ter ido pro matadouro depois do longa metragem.

O episódio em si, como a maioria dos episódios da série, não termina, deixa mais perguntas que respostas e cria trezentas e cinquenta pontas soltas que devem voltar na telona no próximo verão. E deixar mais pontas soltas, que crescerão em progressão geométrica até o Chris Carter arrumar outro modo de arrancar dinheiro de nerds incáutos.

Agora a primeira hora do dito cujo é memorável. Inventaram um jeito ótimo de explicar tudo que havia acontecido em quase 10 anos e apresentar os principais personagens, sabe como? Fizeram um julgamento do Mulder e chamaram todos os conhecidos do homem, que contavam em flashback a trama da série inteira aos pouquinhos! Não é uma maneira inteligente de fechar uma série, fazendo uma retrospectiva e informando os espectadores? Muito bom mesmo. Tão bom que os roteiristas do übber sitcom Seinfeld fizeram isso a anos atrás no episódio de encerramento.

Só tem 171 mesmo.

quarta-feira, agosto 28, 2002

Repórter de menor



Se você vem acompanhando a carreira do Spielberg nos últimos tempos, certamente já deve ter percebido a nova obsessão do diretor: Criar ‘filmes adultos com discussões inteligentes e relevantes e passar a sua visão de mundo aos espectadores’. A visão de mundo do Spielberg é aquela que diz que o mundo adulto é mau e corrupto e a única salvação é voltar a sua infância e/ou família, de preferência se mudando para o subúrbio.

E a ‘discussão inteligente e relevante’? Em Minority Report, temos um mundo aonde o crime pode ser previsto por meio de três paranormais e dessa maneira os criminosos podem ser presos antes de se tornarem criminosos, mas será que o futuro é realmente predeterminado e não existe maneira dos assassinos fugirem de sua sina ou existem futuros alternativos aonde os perpetradores dos crimes não chegam a consumar seus atos? É moralmente aceitável preder uma pessoa antes dela praticar um crime?

A questão, emprestada de Philip K. Dick, é realmente relevante (principalmente no mundo depois de 9/11) e inteligente. E somada a visão de mundo do diretor, temos um plot básico que mistura um funcionário do pré-crime que põe em jogo a credibilidade do sistema e consegue resolver a trama ao mesmo tempo que refaz a sua família destruída pela morte do filho.

Já temos uma dicussão relevante e uma visão de mundo. Vamos incrementar isso com uma ambientação extremamente bem cuidada, em um futuro exótico cheio de bugingangas geniais e mirabolantes. E perseguições intermináveis, dirigidas sem nenhum ritmo ou emoção. E um senso de humor retardado completamente discrepante do tom da meia hora inicial do filme que desaparece misteriosamente com o fim da perseguição interminável. E milhares de referências cinematográficas que vão desde Kubrick a Fueller, e em 90% dos casos me parecem altamente gratuitas. E alguns furos de roteiro. E uma fotografia azul e verde. Taí, Minority Report.

É o que se podia esperar do rapaz. Mas eu ainda acho que o Spielberg podia parar de tentar se provar um adulto inteligente e voltar pra suas fábulas ou pulps. Porque qualquer um dos filmes dessa época tem muito mais inteligência e perspicácia do que todas as obras do diretor nos últimos anos juntas.

quinta-feira, agosto 22, 2002

Eu também sou player! Entrevista feita pela xinxila.

quarta-feira, agosto 21, 2002

Nicolau é player.
In a world where...

O trailer pro documentario sobre o Seinfeld é simplesmente geneal.

terça-feira, agosto 20, 2002

Ato 1: Um grupo terrorista de quem ninguém nunca ouviu falar invade a embaixada do Iraque em Berlin (a Alemanha é contra os planos dos EUA para atacar o Iraque) para protestar contra o Saddam. O Iraque, que não é bobo nem nada, mandou o comunicado:

"Terroristas armados dos mercenários da inteligência da América e sionista atacaram nossa embaixada em Berlim, ferindo um funcionário e mantendo o restante dos empregados reféns no prédio"

Ato 2: Fitas supostamente feitas pelo Al-Quaeda e encontradas na casa de Osama Bin Laden são exibidas na TV e mostram animais ao lado de 'pés usando sandálias afegãs' sendo alvo de armas biológicas.

Ato 3: Depois de meses sem nenhum sinal do Antrax, que também foi esquecido pela polícia, 70 pessoas no Texas são expostas a um pó branco misterioso e levadas para a descontaminação às pressas.

Se eu fosse um desses malucos paranóicos eu podia dizer que o governo americano está tentando convencer a opinião pública de que o Iraque deve ser aniquilado, não?
Tem coisa mais imbecil do que pregar o voto nulo e alegar que faz isso porque você não é um iludido como o resto do povo, não "acreditando em nenhum candidato" e se sentir muito superior por causa disso?

Citando Visconti (olha como eu sou chique!): A ingênuidade de vocês me comove.

segunda-feira, agosto 19, 2002

Finalmente um filme sobre a vida dos designers que trabalham com web.

sexta-feira, agosto 16, 2002

Descanse em paz, Paddy Flas. Vai fazer falta. Você, o clone do Saquinho, os posters do Michael Colins e a Natureza Liofilizada.

Chuife.
Mautner e Skylab. Juntos.

quinta-feira, agosto 15, 2002

O novo filme besta do enrolador que dirigiu o Amnésia, Christopher Nolan, se chama Insônia e conta a história do detetive WILL DORMER que não consegue... dormir?

Mais chato que o primeiro, porque nesse ele não usou nenhuma piadinha narrativa pra se fazer de inteligente. Se você botar o Amnésia na ordem certa vai ver que a chatisse se iguala.
Caraca, genial. Baixem agora o Jingle 'Nervosinho esse rapaz.'.
Lembra daquele terremoto que atingiu o Afeganistão logo depois de 11/7? Então...
Uma vez Pereio II...

O Rafael Lima, leitor e escritor do Digestivo Cultural informa:

Ainda rende a história da ausência de Paulo César Pereio, que foi convidado para receber um prêmio especial dos 30 anos do Festival de Cinema de Gramado, e não compareceu. Ele contou que foi barrado pelos seguranças por ter esquecido o convite no hotel. (Jornal do Brasil)

Quando eu crescer quero ser que nem o Pereio.

quarta-feira, agosto 14, 2002

Locomia



Ai.
Uma vez Pereio...

De uma reportagem sobre o primeiro dia do festival de Gramado:

O ator Paulo César Pereio também estava na lista dos homenageados, mas quando seu nome foi chamado, ele não apareceu no palco, embora tenha sido visto circulando, sim, por Gramado no fim da tarde.

terça-feira, agosto 13, 2002

Portfólio Novo. Ainda acho o antigo mais legal, mas esse tem uns trabalhos novos. Will art direct/design for food.
Flávio Colin



E lá se vai o Flávio Colin. Pra quem não sabe (são muitos) o homem era um dos maiores quadrinistas brasileiros, que como tantos outros morreu sem nenhum reconhecimento fora do gueto quadrinístico. Aqui tem uma biografia e aqui uma HQ desenhada por ele.
They Live

Ótimo texto sobre John Carpenter e a indiferença dos EUA em relação a sua obra.

segunda-feira, agosto 12, 2002

Juju ganhou um doce:

Como é retirada a água dos alimentos? A desidratação pode ser feita de duas maneiras. É possível usar calor para secar o alimento. Ou extrair a água por meio de um processo chamado liofilização, no qual calor não entra!

Já na liofilização, a história é diferente. Não há lugar para o calor neste processo! Na liofilização, o alimento é congelado. E, por um método especial, a água que ele contém passa do estado sólido direto para o de vapor.


O Foresti tambem mandou:

li.o.fi.li.zar
Produzir desidratação (de tecido, sangue, soro ou outra substância) por meio de congelação brusca e, a seguir, alta pressão em vácuo.


Mas não ganhou doce não, porque a Juju chegou antes.
A Natureza Liofilizada



Quem me responder o que diabos é 'liofilização' ganha um doce.

domingo, agosto 11, 2002

Essa é pro Daniel:

Arquibancada cai durante rodeio e deixa 80 feridos em Carapicuíba

Ouvi alguém aí dizer 'bem feito'?

sexta-feira, agosto 09, 2002

The Black King of Popcorn



O Pipoqueiro mais genial (e com a melhor campanha de marketing) do Rio de Janeiro também tem um website. Lord's Popcorn Tonio Neri. Pra visitar o estabelecimento ao vivo basta se dirigir a entrada do espaço Unibanco de cinema nos horários de pico e admirar os cartazes divertidíssimos colados no carrinho. Toni tem inclusive uma música tema, altamente Jujuba, da próxima vez que eu passar por ele juro que trago pra vocês.

segunda-feira, agosto 05, 2002

O caso do Lula, no entanto, é bem diferente. Para mim, é um dos casos mais evidentes de uso político da PF. Como o delegado não notificou a CPI do Narcotráfico que o Lula estava sendo investigado? Foi uma tentativa de minar a candidatura do Lula. Eles passaram dois anos fazendo uma devassa na vida dele. Inventaram uma história de que a filha dele estaria estudando na França às custas do partido; disseram que ele tinha um apartamento em um condomínio “x” aí. Tudo mentira. Não conseguiram provar nada. Mas não há dúvidas de que estava sendo preparada uma “capa de revista” com a intenção de derrubar a candidatura Lula. (...)

Francisco Carlos Garisto, presidente da Federação Nacional de Policiais Federais
Parcerias

Depois de conseguir o apoio de ACM e Roberto Jefferson, Ciro Gomes já confirmou que vai tentar uma parceria com o Maníaco do Parque, o Motoboy e o Charles Manson.
Uma imagem vale mais do que mil palavras



Lindo. Essa foto me faz recordar aquele diálogo singelo, ouvido a algum tempo atràs, quando o ACM ainda era parceiro do FH...

Ciro: - ACM está mais sujo que pau de galinheiro.
ACM: - Se eu sou um pau de galinheiro, Ciro é o próprio galinheiro.
Palavra do Homem

Eu quero a atenção de vocês para o voto ao nosso candidato à presidência da República, o 23. Meus eleitores e minha gente, votem no 23.

Desde que a imprensa nacional começou a vincular o nome de Ciro ao meu, vocês vejam, o Ciro cresceu.

Adivinha quem disse essas cousas? Dou 3 dicas: Alagoano, ex-presidente e tem aquilo roxo.
O número do Gabeira na disputa pela vaga de deputado federal é 1324. Resta a dúvida: Ele quis esse número ou foi uma feliz coincidência?

sexta-feira, agosto 02, 2002

E não que a Fluminense voltou pro FM mesmo? Iniciaram as transmissões com uma coisa meio constrangedora que eles chamaram de 'Homenagem ao Guerra dos Mundos do Welles e Wells' e continuaram com uma versão do U2 pra Paint It Black seguida de Come Together. Fora essa falta de Bom senso de colocar U2 antes dos Bítus tudo tranq, porque tirando os hardcores adolescentes que pintam às vezes a programação continua batuta.

quinta-feira, agosto 01, 2002

Se a vida fosse boa ninguém nascia chorando.

Não sei quem disse, mas eu ouvi da boca do Didi Mocó Sonrisal Colesterol Mufumo.

quarta-feira, julho 31, 2002

Odete Hellraiser



Odete agora tem página com código pra copiar. Despreze você também.
Business Bingo.
Novo abaixo-assinado!

Pra entender a piada, visite esse link antes.

segunda-feira, julho 29, 2002

Girl Superpower



Conhecendo o gabarito de Craig McCracken, o criador das meninas superpoderosas, eu já esperava que o longa metragem das garotinhas olhudas ficasse pelo menos no mesmo nível do hypado e sofisticadissimo desenho animado do Cartoon Network. Não me decepcionei. Já as crianças que assistiram o filme comigo gostaram e sairam dançando do cinema, apesar de não terem entendido muito bem a trama que é cheia de piadinhas e reviravoltas claramente direcionadas para os adultos (como a presença em um talk show do alter ego do Damon Albarn no Gorillaz). Ainda bem que nenhum pirralho teve um ataque epilético com as cores frenéticas e com a velocidade do filme, deixando a sessão prosseguir tranquilamente. Ainda está pra chegar o dia em que os americanos vão conseguir se aproximar da competência nipônica para produzir ataques epiléticos infantis. A Juju também escreveu, aqui na Contracampo. Leiam lá.

É o bonde do Cartoon Network colocando as asinhas de fora. E mandando bem logo de cara.
Diz aí, só eu que acho isso aqui assustador?
Snake está de volta



Os quadrinhos que se cuidem, John Carpenter vem aí. Uma parceria entre o diretor e a Hurricane Entertainment está trazendo para o papel ninguém menos que Snake Plysken, em uma iniciativa que de acordo com seus criadores deve englobar uma série de outros lançamentos nas hqs e em dvd no futuro e que tem como objetivo transformar o caolho mais anarquista do mundo em um ícone pop. Cruzem os dedos.

quinta-feira, julho 25, 2002

Adivinha ai quem foi eleito o novo imortal da academia? Paulo Coelho, Paulo Coelho ou Paulo Coelho?

segunda-feira, julho 22, 2002

Miyazaki



Se o Anima Mundi tivesse exibido somente o Spirited Away do Miyazaki durante toda a programação já teria valido a pena.

Atração a parte era a fila pra entrada no Odeon (Nunca entendi essa obsessão por filas. Principalmente se você vai entrar pra sair correndo pras últimas fileiras. É uma disputa pra ver quem vai conseguir ver o filme o mais longe possível, até a tela ficar do tamanho de uma TV 20 polegadas. Como eu sento na terceira fileira fico tranquilo e na maior parte das vezes passo longe das mesmas. Voltemos a frase.), que parecia um filme do Tim Burton, tamanha a quantidade de figuras esquisitas e pálidas que pareciam ter acabado de sair de um sótão empoeirado.

Como a grande maioria dos fãs brasileiros do japa eu nunca tinha visto nenhum filme seu em película, sempre preso aos VHS clandestinos de qualidade duvidosa conseguidos via Anime Clubs ou gravados de DVDs importados por amigos. Assitir um filme com a assinatura do Myiazaki esparramado confortávelmente nos metros da telona prateada do Odeon é uma experiência que eu recomendo pra qualquer entusiasta da animação e (porque não?) do Cinema.

sexta-feira, julho 19, 2002

É TETRA



Meu candidato é tetra. E não arredo o pé.
Pablo e Alex, hein? Esperem as intimações, seus desgraçados.
Pô, esse blog fez dois anos mês passado e eu nem percebi. Parabéns para mim... parabéns para mim...
A Chupação do Vampiro



É paranóia minha ou esse site do marketing da nova novela da Globo lembra muito um outro blog? Vou acionar meus adevogados!
E aqui tem uma citação do Enio Mainardi:

Dizem: "Vamos retirar as armas de todas as pessoas porque arma é igual a crime." Isto é completamente estúpido. Quem comete crime com arma não é cidadão de bem, é o bandido.


Ah, tá, os bandidos tipo aquele seu amigo ex-chefe de redação do Estadão que você escondeu da polícia?
Continuando o movimento de glorificação do clã Mainardi, iniciado pelo clã Boechat, faço aqui minha pequena contribuição.

Lembram do chefe de redação da Estadão que matou sua ex-namorada com dois tiros pelas costas semanas depois de ter demitido a garota assim que ela terminou com ele? Então, vocês querem saber quem escondeu esse cara legal por uns dias? E quem não foi nem indiciado por causa disso, sabe-se lá porque?

Papai Mainardi, também conhecido pela alcunha de Enio.

Lembrou? Não? Clica aqui.
Diga-me com quem andas...

ACM reafirma apoio a Ciro Gomes

Salvador - O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) deve apoiar mesmo o candidato do PPS à Presidência, Ciro Gomes, apesar do empenho do presidente do PPS, senador Roberto Freire, de manter o partido longe dos pefelistas.
Ah, foi mal, mas a entrevista está muito boa. Deixa eu dividir mais isso aqui com vocês:

In 1996, you refused to join Directors Guild of America. Why? As a directors' group, it is really protecting the interest of your directors.

I don't want to be restricted by those rules. I don't want let anyone telling me I should do this, should do that. Joining the Guild and too many rules. They even intervene how you arranging the cast list. Inside the Guild, directors will be protected, but I can protect myself.
Quentin Tarantino fala sobre seu amor pelo verme do Oliver Stone:

He not only stole my NATURAL BORN KILLERS script, but also ruined everything. That is not the original story I wrote and the movie was also made to a f**king piece of crap. I have never seen NATURAL BORN KILLERS.

É ou não é um cara maneiro? Com esse tipo de depoimento você pode até perdoar ele por 'Little Nick'.

quinta-feira, julho 18, 2002

Uhu, o depropaganda é o link da vez de hoje, na Trip.

Mais uma utilização do selo 'odete roitman te despreza'. Como sempre não rolou nem uma referêncianha a esse blog que vos fala.

segunda-feira, julho 15, 2002

A carta do síndico.
Impressionante como o primeiro MIB era bom e como esse segundo é um caça níqueis sem-graça. Seria ótimo se o lanterinha tivesse me neuralizado no fim da sessão.

Melhor mesmo é assistir ao trailer. Todas as raras piadas boas estão lá, afinal de contas.

quinta-feira, julho 11, 2002

Ufa, meu cachorro achou a serra elétrica!



Nada como uma boa concorrência para agitar um pouco qualquer negócio. Com a marcação cerrada de novas e poderosas produtoras de desenhos animados a antes inatingível Disney passou a correr pequenos riscos, tentando experimentar novos tipos de animação e temas em seus novos longas. Foi assim com Hercules, A nova onda do imperador, Atlantis, e agora com Lilo e Stitch.

A idéia saiu de uma filial menor da Disney, especializada em animação mais experimental, que resolveu contar a história usando um mínimo de computadores possível (a quanto tempo você não via um mar desenhado a mão em um longa animado?) e pintando os fundos com aquarela, o que não acontecia desde Dumbo. Somando os fundos impressionantes com o traço estilizado e fluido dos personagens você tem um visual que é bem original, e o que melhor, o roteiro recebeu o mesmo cuidado.

A coisa se desenrola mais ou menos assim: Uma criatura alienígena indistrutível e programada para matar é criada em um laboratório do outro lado do universo e consegue fugir de um tribunal que o tinha condenado a passar o resto dos dias em um asteróide solitário. Cai no Havaí e para escapar de seus perseguidores ele é obrigado a se disfarçar como um cachorro e se esconder com uma garota orfã que vive com a irmã, Lilo. A união inicialmente contrastante entre uma menininha solitária e um monstrinho assassino do espaço sideral começa aos poucos a fazer muito sentido quando se percebe o que os dois tem em comum. Melhor, o que eles não tem em comum: uma família.

Sim, family entretainment com um filme sobre a... família! E a conclusão que chegamos é a de que uma família não é formada obrigatóriamente por pais e filhos, mas talvez de duas irmãs, um namorado surfista e engolidor de fogo, um monstro azul, dois aliens abobalhados e um ex-agente do FBI que é a cara ao Marcellus Wallace (com o mesmo brinco e dublado pelo mesmo ator). Ou que, no mote da família de Lilo mencionado repetidas vezes: família significa que ninguém é deixado pra trás. Ou esquecido.

quarta-feira, julho 10, 2002

O Capitão Estelar Fala


escondendo o cavanhaque


Rubens Ewald Filho, “comandante da frota estelar” do fã clube de star traque brasileiro, o homem que em seu “dicionário de cineastas” lembra ao leitor que o eisenstein NÃO É o Einstein. cidadão emérito de Santos que deu uma festa pra comemorar os vinte mil filmes que assistiu (e dos quais não aprendeu nada de bom) nos dá pitadas de sua enorme sabedoria e preciosos insights de sua história pessoal:

“Mas permanece a impressão de que David Lynch é um vigarista que complica quando não sabe explicar”.

"Em 94 eu fiz a crítica de “O Especialista”, com Stallone e Sharon Stone, e disse: “Saibam que a partir de hoje os Estados Unidos vão passar a ter ataques terroristas, porque esse filme ensina a fazer uma bomba.”

"Quando era mais novo, até recusei papel principal em novela, na Tupi."

"Liv Ullmann, por exemplo, para a qual eu falei: “Agora que estou olhando para o teu rosto, não sei o que te perguntar”. Ela pegou minha mão e disse: “Não precisa perguntar nada, bobo, a gente fica só flertando...”."

"Eu faço muito sucesso com as velhinhas..."

"A televisão emite esses malditos raios que dão sono, mesmo a tela de plasma líquido."

Tropico: Dizem que seu cavanhaque nunca está desenhado igual...

Ewald Filho: É outra lenda urbana.


a prova do crime


Tropico: O que te incomoda mais na profissão?

Ewald Filho: Não ter sucessores. Porque assim história do cinema ameaça se transformar numa coisa morta.

Leia a piada toda aqui.

terça-feira, julho 09, 2002



Toninho, gostaria que você me explicasse o conceito da campanha GO PLAY do BALLANTINES aonde os bonequinhos estão sozinhos em um bar e depois de beberem o produto se veêm rodeados de outras pessoas.
José Carlos Genilson


C******! Meu grande amigo Zequinha! Aaaaa! Essa campanha é genial meu amigo, GENIAL! Eu explico pra você meu nego, o conceito é muito simples: Depois de uns goles de Ballantines você começa a ver tudo dobrado, dessa maneira o número de clientes no bar cresce em progressão geométrica, deixando os bonequinhos muito mais contentes, sacou? SACOU? P*** QUE PARIU, GENIAL, C****** !!!!!!

Tem uma dúvida publicitária? Envie sua pergunta pra toninho@tiagoteixeira.com.br.
Responda rápido



Quem é Paulo Silvino e quem é o Jards Macalé?
Responda rápido



Quem é Carlos Vereza e quem é Anthony Hopkins?

segunda-feira, julho 08, 2002

Responda rápido



Quem é Regina Duarte e quem é Sally Field?

quinta-feira, julho 04, 2002

Sabe o que é maneiro? Basta você levar um tiro em um assalto e ficar paralítico pra passar de membro apagado de uma banda ruim a grande pensador na cena cultural brasileira.
Baixe aqui!



Essa piada não é minha, foi psicografa dos meus colegas de trabalho.

Não, não tem link. Tá querendo demais né?
Que venca o melhor anão verde digital

Abril deixa de publicar super-heróis.

quarta-feira, julho 03, 2002

Um engarrafamento diferente

Era um engarrafamento de que durou hora e meia e aonde não se ouviu uma buzina. Todos os motoristas se mantinham silenciosos, olhando para a pista do lado apreensivos ou ouvindo o rádio, aguardando pacientemente. As buzinas de fato só soaram quando finalmente o trio elétrico da seleção passou, e a essa altura eu já tinha saido do carro para assistir o espetáculo.

Passado o comboio e a turba de torcedores que o seguiu o trânsito voltou ao normal, lentamente, como se nada tivesse acontecido. Hoje pela manhã fui saber que o pessoal não aguentou ir até Copa. Não achei certo, era um dever cívico. Afinal os sujeitos já tinham aguentado chegar até Botafogo, custava se manter em pé até o fim da viagem? Ser um herói do povo tem dessas coisas, peregrinos.

Também achei um absurdo eles não usarem o clássico carro de bombeiro, preferindo os trios elétricos do patrocinador. Tá certo que o trio é mais animado, mas ele não tem um pingo do charme do caminhão vermelho. Os bombeiros ficaram revoltados, afinal ontem era o dia deles. Podiam pelo menos jogar uma água na galera, sei lá.

segunda-feira, julho 01, 2002

Como matar 8 horas do seu dia e manter seu emprego.
O Fim da Farsa



Primeiro foi o Joey Ramone. Poucos dias depois, o Chico Xavier. Então, alguém agora vai discordar que os dois eram a mesma pessoa?
Cuidado com o Lobo



A alguns séculos atrás, um homem é enviado ao interior de seu país para investigar uma assombração responsável pela morte de várias pessoas que vem espalhando o medo pelo país. Não, não estou falando do Cavaleiro sem cabeça do Tim Burton, mas de um outro filme que ele talvez pudesse fazer se fosse francês, boçal, pretensioso, brega e não soubesse filmar.

O Pacto dos Lobos é um filme terrível. Mas que inexplicávelmente arrecadou milhões na terra do croisant. Talvez porque mistura horror gótico, kung fu e crítica social de uma maneira que o empedernido público francês possa ir ao cinema pra ver um filme de porradaria mas se sentir inteligente ao mesmo tempo.

Mas se você for obrigado a assistir essa baboseira (imaginemos a cena: Um psicopata francês pseudo intelectual lhe aborda na porta de algum cinema do cricuito estação e manda que você entre na sala sob a mira de um revólver.) você pode passar o tempo anotando as referências de mangás que aparecem o tempo inteiro: Os figurinos fantasiosos (como as primeiras cenas da dupla de heróis), as armas espalhafatosas, os próprios atores, as lutas muitas vezes ridículas e a besta que é a cara do Javali gigante de Princesa Mononoke são alguns exemplos.

As hqs japonesas aliás parecem ser uma obsessão do diretor, que já fez o mesmo adaptando o mangá crying freeman em seu primeiro filme. Que também é uma bomba, diga-se de passagem.
Sobre o Penta, uma palavra:

UHU!