quarta-feira, maio 02, 2001
Ontem foi o evento Reboot, que consistia em um redesign geral de todos os sites hypados afiliados ao evento. Só isso. Não tem nenhum conceito, nada, a idéia é: vamos redesignar todos juntos. Pessoalmente acho isso o troço mais sem proposito do mundo. Só serve pra massagear egos já inflado e aumentar o nível de hype. Não ajuda ninguém, não melhora nada, é pura vaidade. Resumindo, um desperdício GIGANTE de potencial. Porque não fazem um evento do tipo: Vamos redesignar sites de ongs sem dinheiro ou produzir banners para movimentos humanitários, sei lá! Qualquer coisa útil!
Eu particularmente nunca entendi por que é imperativo que qualquer jogo lançado nos últimos anos (salvo raras exceções) tem que ser feito utilizando a última tecnologia em renderização 3d disponível. Até entendo que jogos de ação, esporte ou qualquer outro em que o conceito de um ambiente 3D possa ser útil a jogabilidade sejam favorecidos pela tecnologia, mas por que utiliza-la em jogos de plataforma ou adventures?
Veja o caso do último jogo da série Monkey Island, o Escape from Monkey Island. Ao invés dos ótimos desenhos que eram utilizados em todos os jogos anteriores da série, o quarto jogo é feito completamente utilizando um esqueminha 3D que já havia sido utilizado no também divertido Grim Fandango. Resultado? Os personagens se movem muito bem, mas perdem completamente a graça que tinham quando eram desenhados. E bem desenhados, diga-se de passagem. Morte ao 3D! Viva os joguinhos bidimensionais!
Veja o caso do último jogo da série Monkey Island, o Escape from Monkey Island. Ao invés dos ótimos desenhos que eram utilizados em todos os jogos anteriores da série, o quarto jogo é feito completamente utilizando um esqueminha 3D que já havia sido utilizado no também divertido Grim Fandango. Resultado? Os personagens se movem muito bem, mas perdem completamente a graça que tinham quando eram desenhados. E bem desenhados, diga-se de passagem. Morte ao 3D! Viva os joguinhos bidimensionais!
sexta-feira, abril 27, 2001
Quem me ajudar a fazer um spellcheck no meu portfólio in ingrish vai pro céu. Fiz meio correndo e com certeza existe erros bestas. Deêm um relp aí. It is simple but very clean.
Mudei a página de entrada do meu portfólio, olha lá de me diz o que achou. E pra quem não entendeu, meu cigarro que queima pra fora do cinzeiro é um silencioso protesto contra a indústria do fumo. Não é um erro de projeto, tudo aqui é muito bem pensado, certo?
Uma editora dessas aí que duram uns três, quatro meses no máximo, lançou aqui no Rio pelo menos o dvd "Stop Making Sense" dos Talking Heads pela bagatela de 14 dinheiros. Se você for comprar, saiba de uma coisa: O show é ótimo, o som está bizarramente bom e pelo menos um dos extras (A entrevista de Byrne x Byrne) vale muito a pena. Mas a imagem é.. bem... vamos ser bondosos: Um lixo total. Parece aqueles arquivos em real video que vc baixa da internet. Urgh. Mas vale como cd pelo menos.
quinta-feira, abril 26, 2001
Desejo com todas as minhas forças um grande e polpudo câncer de próstata pro boçal que criou o vírus Chernobyl. É impressionante o que um nerd palhaço pode produzir quando falta mulher e sobra tempo.
E se você perdeu seu HD com esse vírus como eu (que perdi 3 computadores), não se desespere. Baixe esse programa que ele remonta a sua FAT. Pelo menos comigo funcionou.
E se você perdeu seu HD com esse vírus como eu (que perdi 3 computadores), não se desespere. Baixe esse programa que ele remonta a sua FAT. Pelo menos comigo funcionou.
quarta-feira, abril 25, 2001
Aí na esquerda, nossa nova atração. A caixa de entrada da minha cabeça ou eu, hoje, em dez links. Todas as referências que entrarem são listadas aí. Estou pensando que vai ser divertido (pra mim) acessar o arquivo no fim do mês e ver tudo que eu achei interessante no período. São links rápidos, sem mais delongas. Se for necessário eu os explico melhor aqui nesse espaço, ok? E planejo alterações diárias, fiquem espertos.
segunda-feira, abril 23, 2001
Quer saber daonde a Bjorka tira as idéias para criar seu estilo esquisito? Tem um sitezinho só sobre isso.
Quando eu vi os primeiros outdoors anunciando o Dr. T e as mulheres pensei, no reflexo: Pronto, mais uma comédia romântica imbecil com o insuportável Richard Gere como galã. Qual não foi minha surpresa quando descobri que era um filme do Altman, o que só aconteceu quando li as letras miúdas do jornal, já que o marketing do filme resolveu não divulgar a informação de jeito maneira. Pois é, apesar do nome suspeito e do Richard Gere é um filme bem bom. E justiça seja feita, ele tá até bem no papel do ginecologista que protagoniza o filme (e que é o único personagem homem do filme, os outros são pouco mais que figurantes).
sexta-feira, abril 20, 2001
A bicha sifilítica do Audrin também tem um blog. Tem pouca coisa, mas esperemos um pouco. Apesar de desbocado o cara é maneiro. Voltemos mais tarde.
quinta-feira, abril 19, 2001
Eu já não sou um grande fã de pulicidade, principalmente a televisiva, quando ela é mal-feita e pouco inspirada então, fica difícil assistir mais de 2 segundos de qualquer comercial sem dar aquele apertão libertador no controle remoto.
Uma das coisas que mais me irritam são comerciais de TV que copiam (não usam de referência não, copiam mesmo) filmes, músicas e videoclipes. Pegar uma música pouco conhecida, mudar alguns acordes e usar no comercial sem pagar os direitos autorais devido é uma prática que já virou lugar-comum nesse país, um exemplo clássico do jeitinho brasileiro em ação. Uma vítima recente foi o cultuado compositor Angelo Badalamenti, que teve uma bela música escrita junto com o Diretor David Lynch para a série Twin Peaks usada em um comercial imbecil do Ford Focus. A lista de artistas lesados é grande.
As cópias de filmes e videoclipes infelizmente também são muito comuns. A impressão que se tem é que diretores de comerciais de TV são uns boçais que não conseguem receber uma influência e digerir ela em outra coisa, se limitando a reproduzir o que vêem. Seja no roteiro do comercial, na direção de arte ou nos dois ao mesmo tempo, como acontece no novo comercial da Maxwell que copia descaradamente o premiado clipe "All is full of Love" da Bjork ou o da Sprite que copia o Hermes e Renato (eu sei que já falei isso aqui, mas não custa nada repetir) que por sua vez copiam o videoclipe Sabotage dos Bestie Boys dirigido por Spike Jonze, que provavelmente é o melhor diretor de clipes que já apreceu por aí. Nada se cria, tudo é copiado por um bando de imbecis.
Uma das coisas que mais me irritam são comerciais de TV que copiam (não usam de referência não, copiam mesmo) filmes, músicas e videoclipes. Pegar uma música pouco conhecida, mudar alguns acordes e usar no comercial sem pagar os direitos autorais devido é uma prática que já virou lugar-comum nesse país, um exemplo clássico do jeitinho brasileiro em ação. Uma vítima recente foi o cultuado compositor Angelo Badalamenti, que teve uma bela música escrita junto com o Diretor David Lynch para a série Twin Peaks usada em um comercial imbecil do Ford Focus. A lista de artistas lesados é grande.
As cópias de filmes e videoclipes infelizmente também são muito comuns. A impressão que se tem é que diretores de comerciais de TV são uns boçais que não conseguem receber uma influência e digerir ela em outra coisa, se limitando a reproduzir o que vêem. Seja no roteiro do comercial, na direção de arte ou nos dois ao mesmo tempo, como acontece no novo comercial da Maxwell que copia descaradamente o premiado clipe "All is full of Love" da Bjork ou o da Sprite que copia o Hermes e Renato (eu sei que já falei isso aqui, mas não custa nada repetir) que por sua vez copiam o videoclipe Sabotage dos Bestie Boys dirigido por Spike Jonze, que provavelmente é o melhor diretor de clipes que já apreceu por aí. Nada se cria, tudo é copiado por um bando de imbecis.
quarta-feira, abril 18, 2001
Sempre quis saber como o Inspetor Clouseau se sentia? Que tal um Manual de disfarces rápidos original de 1944?
terça-feira, abril 17, 2001
É, o cigarro do meu portfólio queima pra fora do cinzeiro sim, e daí? O cigarro é meu e eu queimo como eu quiser! Vai encarar?
segunda-feira, abril 16, 2001
A coluna sobre web na revista Design Gráfico anda uma loucura. O assunto da desse mês, por exemplo, não podia ser mais esquizofrênico: Pokemons.
Até que enfim! 4 Track Valsa no Audiogalaxy! Pra quem não conhece, o 4 track é uma banda carioca que faz um som muito maneiro. É a essência do roque. A camaradinha Cecília (vocal, guitarra, letras, composita com o resto da banda) tem um blog também, aqui.
quinta-feira, abril 12, 2001
Quinta-feria, que dia mais feliz. Coluna nova do Reichenbomber com um Pequeno Inventário da Subversão, Escatologia, Violência e Pornografia no Cinema e nas Artes Afins. Precisa dizer mais? Imperdível.
quarta-feira, abril 11, 2001
Todos aqueles anos de ácido nas idéias tinham que ter um resultado. Muito interessante, lembra as animações do Terry Gillian no Monty Python. Só com mais ácido.
Dica do Tom B : What Uncle Sam Really Wants, escrito pelo Noam Chomsky, figurinha fácil do Disinfo. Pra continuar na nossa linha de "Morte aos Ianques malditos".
Alias, os chinezinhos cederam e vão devolver os americanos que estavam presos... Inteiros! Fala sério, não vão nem enfiar uns bambuzinhos embaixo das unhas? Puorra!
Alias, os chinezinhos cederam e vão devolver os americanos que estavam presos... Inteiros! Fala sério, não vão nem enfiar uns bambuzinhos embaixo das unhas? Puorra!
Depois de três meses de pré-estréia religiosamente toda noite de sábado, o filme Cecil B. Demented vai estrear no Rio de novo. Quem for assitir vai poder conferir que não era preciso tanto drama pra lancar o filme. É engraçado e só. Ponto. Agora, o trailer dele é um lixo completo. Deve ter sido feito no Brasil, por que se tem uma coisa que aqueles ianques malditos sabem fazer é trailer. São pela-sacos às vezes? Sim, mas na maior parte do tempo te deixam com vontade de ver qualquer porcaria. Principalmente filmes de ação de segunda.
segunda-feira, abril 09, 2001
Se você tirar alguns minutos do seu dia para ler sua carteira de trabalho pode ser agraciado com algumas linhas da mais pura sabedoria:
"As suas mãos levam para casa o alimento de sua família. Evite pô-las em lugares perigosos."
"Cada acidente é uma lição que deve ser apreciada, para evitar maiores desgraças."
"As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las."
Não disse?
"As suas mãos levam para casa o alimento de sua família. Evite pô-las em lugares perigosos."
"Cada acidente é uma lição que deve ser apreciada, para evitar maiores desgraças."
"As máquinas não respeitam ninguém; mas você deve respeitá-las."
Não disse?
Recebido em um Spam:
"E-mail com conteúdo comercial facilmente filtrado pela sigla " MEPPS" contida nesta mensagem no campo "De" ou "From". Não lhe enviaremos mais nenhum E-mail. Para não receber outras mensagens deste gênero, ative o sistema de filtros/regras do seu Programa de E-mail. Agradecemos sua tolerância."
Cadê a justiça divina?
"E-mail com conteúdo comercial facilmente filtrado pela sigla " MEPPS" contida nesta mensagem no campo "De" ou "From". Não lhe enviaremos mais nenhum E-mail. Para não receber outras mensagens deste gênero, ative o sistema de filtros/regras do seu Programa de E-mail. Agradecemos sua tolerância."
Cadê a justiça divina?
sexta-feira, abril 06, 2001
Quantas vezes você já leram aquelas entrevistas de jornal de domingo com os jetsetters brasileiros aonde se pergunta "Homem inteligente?" e se responde "Jô Soares" ? É o tipo de resposta padrão pra esse tipo de coisa, te insere em um lugar comum bem seguro. Mesmo por que 90% do Brasil deve de fato achar o Jô Soares um homem inteligente. Me colocando orgulhosamente nesses 10% restante, não acho o Jô Soares a pessoa mais inteligente do mundo. O cara tem uma certa cultura, mas mesmo assim não é nada de cair o queixo não. O grande problema do ex-humorista e projeto de David Letterman (com mais duzentos quilos e menos toda a graça) é que ele insiste em jogar toda essa pretensa "bagagem cultural" que ele possui na cara de qualquer convidado que sente ali do seu ladinho. E suas entrevistas conseguem ser piores do que qualquer uma do Jay Leno, que sempre parecem um showcase do entrevistado. No Jô é pior, a entrevista parece uma desculpa pro entrevistador fazer suas piadinhas sem graça e posar de grande intelectual da TV brasileira, quase sempre querendo tirar uma onda com o entrevistado. Um exemplo clássico foi a entrevista com o Otto, aonde ele tentou tirar um sarro com o músico quando ele contava que viveu um tempo em Paris ("Aaaa, mas você sabe francês???" com toda a arrogância possível) e quebrou a cara lindamente.
Por isso tudo é sempre bom ver algum entrevistado se rebelar durante o programa, como o genial Tom Zé que disse com quase todas as letras na sexta-feira passada que a entrevista estava uma merda. Foi o silêncio constrangedor mais divertido que eu já vi.
Por isso tudo é sempre bom ver algum entrevistado se rebelar durante o programa, como o genial Tom Zé que disse com quase todas as letras na sexta-feira passada que a entrevista estava uma merda. Foi o silêncio constrangedor mais divertido que eu já vi.
Dois jovens brancos, limpos, vestidos causalmente param ao lado de um carro. Depois de conferir que não há ninguém por perto, um deles quebra o vidro do automóvel e rouba o rádio. Quando ele sai do carro, dá que cara com uma mulher, que corre em sua direção. "Meu filho" ela grita, "Já falei pra você não sair de casa sem casaco!".
Aí eu pensei: Pô, engraçadinho. Até que veio a punchline:
voz em off: Se você acha normal seu filho usar drogas, se prepare para achar outras coisas normais.
Ou outra coisa parecida. Qual é a mensagem final desse belíssimo comercial? Quem usa drogas é (ou vai ser) um criminoso. Clap, clap, clap, isso aí. O comercial anti-drogas mais malévolo que eu já vi.
Aí eu pensei: Pô, engraçadinho. Até que veio a punchline:
voz em off: Se você acha normal seu filho usar drogas, se prepare para achar outras coisas normais.
Ou outra coisa parecida. Qual é a mensagem final desse belíssimo comercial? Quem usa drogas é (ou vai ser) um criminoso. Clap, clap, clap, isso aí. O comercial anti-drogas mais malévolo que eu já vi.
quarta-feira, abril 04, 2001
Todo mundo já sabe que os EUA são um país arrogante, prepotente e egoísta mas tem horas que a coisa salta aos olhos de tal maneira que tudo isso toma uma aspecto meio surreal...
Exemplo 1: A apreensão chinesa de um avião de espionagem americano em seu território. Americanos acham que o mundo é seu quintal, isso é certo. Eles se acham no direito de se meter aonde bem entenderem, descer o cacete em quem quiserem e de tentar enfiar suas opiniões na cabeça do resto do planeta. Sendo que para eles é completamente normal você enviar um avião de espionagem recheado do equipamento mais avançado possível pra pasear sobre a China e também é perfeitamente normal ficar revoltado quando o país apreende o intruso. O governo Chinês exigiu uma desculpa oficial, mas os EUA já disseram que estão estudando algumas saídas, mas que sem dúvida nenhuma delas inclui um pedido de desculpa. Ou seja, eles estão com a razão, não é?
Exemplo 2: A decisão de Bush de não assinar o tratado de Kioto, que compromete o país com a redução da emissão de gás carbônico no mundo. Bush resolveu não assinar o tratado, alegando que isso iria afetar muita a população dos EUA, que é responsável por 25% das emissões de gás carbônico no mundo. Claro, os EUA são um outro planeta, certo? Por que eles haveriam de se preocupar com a camada de ozônio? Isso aí só afeta o resto do mundo!
Seu Bush está louco pra começar uma guerra, de qualquer maneira. Assim ele pode detonar uns dois ou três países e deixar seu povo se sentindo bem melhor. Talvez até mesmo salvar a economia do país!
Esse não é um planeta sério.
Exemplo 1: A apreensão chinesa de um avião de espionagem americano em seu território. Americanos acham que o mundo é seu quintal, isso é certo. Eles se acham no direito de se meter aonde bem entenderem, descer o cacete em quem quiserem e de tentar enfiar suas opiniões na cabeça do resto do planeta. Sendo que para eles é completamente normal você enviar um avião de espionagem recheado do equipamento mais avançado possível pra pasear sobre a China e também é perfeitamente normal ficar revoltado quando o país apreende o intruso. O governo Chinês exigiu uma desculpa oficial, mas os EUA já disseram que estão estudando algumas saídas, mas que sem dúvida nenhuma delas inclui um pedido de desculpa. Ou seja, eles estão com a razão, não é?
Exemplo 2: A decisão de Bush de não assinar o tratado de Kioto, que compromete o país com a redução da emissão de gás carbônico no mundo. Bush resolveu não assinar o tratado, alegando que isso iria afetar muita a população dos EUA, que é responsável por 25% das emissões de gás carbônico no mundo. Claro, os EUA são um outro planeta, certo? Por que eles haveriam de se preocupar com a camada de ozônio? Isso aí só afeta o resto do mundo!
Seu Bush está louco pra começar uma guerra, de qualquer maneira. Assim ele pode detonar uns dois ou três países e deixar seu povo se sentindo bem melhor. Talvez até mesmo salvar a economia do país!
Esse não é um planeta sério.
segunda-feira, abril 02, 2001
Maneiro. O Richard Sala, talvez o melhor quadrinhista de todo esse pessoal de Berkerley (Daniel Clowes e mais uma galera da Fantagraphics) está com um site pessoal com umas animaçõeszinhas em flash bem simpáticas. O moço é um dos poucos entre os quadrinhistas fora do mainstream que faz um trabalho que não é introspectivo e autobiográfico, muito pelo contrário. Suas hqs são uma mistura esquisita entre filmes noir, horror gótico e humor. É o preferido do David Lynch, segundo o próprio.
Confesso que no começo não estava gostando do Top 10, talvez por implicância com o desenhista Gene Ha que não é um dos meus preferidos, mas com o tempo começei a gostar muito do título, fica bem melhor depois que você entende a piada. Alias, confirmei minhas suspeitas: o Gene Ha é realmente um desenhista preguiçoso. Se você der uma lida no texto do desenhista nas últimas páginas do hardcover da série, dedicadas aos esboços originais dos personagens vai se surpreender com a quantidade de reclamações do rapaz, que vão desde as penas e a calça do King Peacoc ao armamento da roupa de Irma Geddon. Outra coisa que me incomodava era o personagem Girl One, que consitia de uma japonesa capaz de alterar a pigmentação de sua pele de modo a parecer que estava usando uma roupa colante quando na verdade não estava usando nada. Essa era a graça do personagem, uma nudista secreta. O problema é que se você tem uma noção mínima de anatomia feminina você sabe que é impossível uma pessoa pintada parecer uma pessoa vestida. Mas fiquei feliz quando descobri que essa característica do personagem foi criação do Gene Ha. Vai ser nerd dicípulo de onan assim na china, porra.
O “Amores Possíveis” segue a mesma idéia do “Bossa Nova” (que a executou com muito mais competência): Uma comédia romântica leve situada em um Rio de Janeiro idealizado. É um filme meio ruim, principalmente por causa de mancadas no roteiro. Existem algumas piadas boas, mas no geral os diálogos são altamente inverossímeis e os personagens meios clichezentos. Eu nunca entendi o problema em escrever um diálogo que pareça uma conversa entre pessoas normais. Quando você chega em casa tarde, por exemplo, sua mulher não diz “Chegando tarde em casa, Roberto Mauro?” e sim “Porra, tem relógio não?”. Entendem? Outra coisa que mata é o personagem da criança inteligente que fala como o Calvin. Olha, pessoal, esse tipo de personagem não funciona no cinema, quanto tempo vocês vão levar pra perceber isso? É constrangedor ver o moleque falando daquele jeito.
sábado, março 31, 2001
Nosso amigo oculto que gosta de mandar e-mails anônimos mandou ainda outro, defendendo o Neil Gaiman e me explicando que além de escrever o Sandman ele também escreveu a mini-série da Orquídea Negra. Rapaz, eu já sabia disso, já sei também que ele já escreveu uma série de graphic novels, dois livros, o roteiro inglês de Princess Mononoke, episódios de Babylon Five, músicas para o grupo americano "Indigo Girls", e mais uma penca de material que na minha opinião é perfeito pra deixar qualquer leitor se sentindo inteligente. É minha opinião pessoal, só isso. Se você discorda, ótimo, mas pelo menos mande seu e-mail no formulário para que eu possa responder diretamente para você e não importunar os outros visitantes do site com essas picuinhas. Por que pra mim, mandar e-mail anônimo é o mesmo que dizer uma coisa pra uma pessoa e cobrir os ouvidos pra não ouvir a resposta, ou seja, coisa de bichinha, seu cabeça de melão. E fique sabendo que esse é o último comentário que eu respondo via blogger, saca?
sexta-feira, março 30, 2001
Hmmm, depois do Ghost in the Shell e do Princess Mononoke, os americanos descobriram que existe toda uma legião de nerds viciados em animação japonesa dispostos a pagar pelos filmes. Então agora eles resolveram relançar o Akira, provavelmente um dos animes mais bem feitos (em todos os sentidos) por aí, em cópias novas com som e imagem remasterizados, 13 anos depois do lançamento no japão. E o melhor, no telão. Dúvido que passe por aqui. Mas eu posso esperar pelo DVD, aonde eu posso desligar a dublagem lixenta que os americanos adoram fazer.
quinta-feira, março 29, 2001
De acordo com o blogger do Neil Gaiman o cara vai dar um pulo aqui no Brasil no fim de maio. Por que os escritores de hqs mais interessantes e menos pseudo intelectuais não dão um pulo por aqui também? Manda o Alan Moore, o Frank Miller, o Grant Morrison, o Will Eisner pela milésima vez, pô!
quarta-feira, março 28, 2001
O mail anônimo de hoje foi uma explicação sobre as "janelas" usadas pelos projecionistas nos cinemas, que serverm pra cortar as rebarbas do filme. Eu já sabia disso, rapaz (ou rapariga), sei que os projecionistas do Rio não usam a janela normalmente, o que é um erro, claro. Mas de qualquer maneira, eu não podia perder a piada.
E ainda não entendo porque vocês continuam mandando mails anônimos, pô, eu sou tão assustador assim? Garanto que não vai haver nenhuma represália. Ou não.
E ainda não entendo porque vocês continuam mandando mails anônimos, pô, eu sou tão assustador assim? Garanto que não vai haver nenhuma represália. Ou não.
terça-feira, março 27, 2001
What if o Charles Mason tivesse conseguido ser um Monkee? Esse é de acordo com o próprio, uma das maiores frustrações da sua vida. Pensemos bem, se ele tivesse conseguido ser um monkee, entrando no lugar do David Jones talvez ele nunca tivesse se tornado um dos psicopatas mais doentes e assustadores que já apareceram por aí. Sendo assim, ele não teria matado a esposa do Polansky, a Sharon Tate e escrito umas paradas bizarras nas paredes de sua casa com o sangue da moça durante um ritual satânico. Se isso tivesse acontecido, o Polanski não teria se casado de novo com a Emmanuelle Seigner e não teria ficado completamente obcecado por ela, dando um destaque absurdo aos personagens que ela interpreta em seus filmes, prejudicando mesmo a obra inteira com desculpas pra colocar a moça na frente da tela. Como por exemplo, no "Último portal" aonde ela interpreta um personagem medíocre e completamente dispensável que acaba estragando todo o roteiro, principalmente no final. Conclusão? Se o Charles Mason tivesse se tornado um Monkee, o Último portal seria um filme muito melhor.
E se isso tivesse acontecido, o David Bowie poderia usar seu nome verdadeiro (David Jones) que ele trocou por causa do Monkee.
E se isso tivesse acontecido, o David Bowie poderia usar seu nome verdadeiro (David Jones) que ele trocou por causa do Monkee.
"You can say what you like.
You can say what you like, my friends. You can shout and call me crazy all you like but it won't change the facts.
We're all receivers. Like cheap radios, they've tuned us in and they're making us play their music and we don't even know it. We think our thoughts are our own, but let me tell you, they're not.
Our thoughts are broadcasts. We're talking about extremely low frequency magnetic fields blanket broadcasts by our masters in the new world order. We're talking about these ELF transmitters programming our minds with carefully modulated waveforms.
You can sneer and snigger all you like but when you wake up at three in the morning, anxious and agitated and wondering where those horrible thoughts are coming from, maybe you won't feel so smart, eh? There are ELF generators everywhere.
They're using our televisions! They're using satellites! They're using the muzak in bars and shopping centers!
WHEN WAS THE LAST TIME YOU HAD A THOUGHT THAT WASN'T PUT THERE BY THEM?"
Já falei sobre a entrevista com o Grant Morrison?
You can say what you like, my friends. You can shout and call me crazy all you like but it won't change the facts.
We're all receivers. Like cheap radios, they've tuned us in and they're making us play their music and we don't even know it. We think our thoughts are our own, but let me tell you, they're not.
Our thoughts are broadcasts. We're talking about extremely low frequency magnetic fields blanket broadcasts by our masters in the new world order. We're talking about these ELF transmitters programming our minds with carefully modulated waveforms.
You can sneer and snigger all you like but when you wake up at three in the morning, anxious and agitated and wondering where those horrible thoughts are coming from, maybe you won't feel so smart, eh? There are ELF generators everywhere.
They're using our televisions! They're using satellites! They're using the muzak in bars and shopping centers!
WHEN WAS THE LAST TIME YOU HAD A THOUGHT THAT WASN'T PUT THERE BY THEM?"
Já falei sobre a entrevista com o Grant Morrison?
segunda-feira, março 26, 2001
A Pandora editora lançou no Brasil a mini-série do Justiceiro escrita pelo Garth Ennis, de Preacher. E eu, crente que o rapaz ia fazer alguma coisa interessante com um personagem meio bi-dimensional como o Justiceiro joguei cinco bagarotes fora nesse lixo de revista. Tá tudo uma droga, o desenho tá podre e o roteiro está medíocre como um não via a um bom tempo. A história se resume a uma matança desenfreada, tipo, uma página para cada assassinato de um super-herói com a cueca por cima da calça da Marvel. Calma! Nenhum super-herói morre de verdade, é tudo mentirinha. Como aquela série "What if?", lembram? Que eram muito engraçadas, o final era sempre um dos dois: Ou o protagonista morria ou o universo era destruído. Sempre se chegava a conclusão de que o "continuum" atual era o mais perfeito possível, o melhor dos mundos. Veredito final sobre a revista: Não serve nem pra forrar a gaiola do seu periquito.
A parada é a seguinte: O ”Quase Famosos” é um filme muito bonitinho. Uma simpatia só. Trilha sonora legal, atores legais, roteiro legal (que aliás ganhou o careca dourado ontem), é sem dúvida um dos melhores filmes sobre o roque. A montagem é meio esquisita, umas cenas ficam meio soltas e a edição é meio desleixada. Dá uma impressão que tudo foi feito meio com pressa, não sei direito. Agora o que foi uma injustiça é que o microfone que aparece em 50% do filme na parte de cima da tela e que dá um show de atuação não foi indicado pra melhor ator coadjuvante. Um absurdo, a academia está perdida mesmo. Tudo bem, ele não tem nenhuma fala no filme mas quando ele entra em cena fica difícil perceber outra coisa. Fala tão pouco e ao mesmo tempo diz tanto. Sem contar a coragem do diretor, que decidiu dar um papel de destaque a esse ator que geralmente se contentava com aparições rápidas em filmes como “O Grande Lebowski”.
Ok, dando um tempo na minha chatice intrínseca, o filme é bom. O microfone nem atrapalha tanto.
Ok, dando um tempo na minha chatice intrínseca, o filme é bom. O microfone nem atrapalha tanto.
sexta-feira, março 23, 2001
Alguma coisa diferente por aqui? Hein? Qualquer bug, manda pelo formulário a esquerda hein. Deêm uma olhada no novo portfólio também. Em flash, viu como eu sou antenado?
quinta-feira, março 22, 2001
Adivinha que filme vain continuar em pré-estreia amanhã, aqui no Rio?
Vamos lá pessoal, a quanto tempo esse troço está em pré-estréia? Três meses?
Vamos lá pessoal, a quanto tempo esse troço está em pré-estréia? Três meses?
terça-feira, março 20, 2001
Responda rápido: Quem é o Harry Potter e quem é o Timothy Hunter?

Outro dia quando eu mencionei que tinham percebido que o Harry Potter era plágio, o link estava errado, esse aqui é o correto. Quer dizer, eu já sabia que ele era plágio da hq "Books of Magic", mas não sabia que conseguia ser plágio de dois lugares ao mesmo tempo. Essa JK Rowling engana bem mesmo. Mas normal. Um país que considera Stephen King um gênio da literatura não merecia menos.
Querem provas? Pois bem.
- Os dois tem cabelos pretos, são magros e usam óculos.
- Os dois tem a mesma idade no início de suas respectivas histórias.
- Os dois são crianças normais que um dia descobrem terem poderes mágicos.
- Os dois tem uma coruja como familiar (que é uma espécie de animal de estimação de bruxos ou coisa que o valha).
- Os dois são criados por pais que não desconfiam da verdadeira natureza dos filhos.
Se alguém me der mais informações sobre os livros do Harry Potter eu ficarei feliz em fornecer mais provas. Só não me peçam pra ler porque eu sou uma pessoa cheia de pré-conceitos.

Outro dia quando eu mencionei que tinham percebido que o Harry Potter era plágio, o link estava errado, esse aqui é o correto. Quer dizer, eu já sabia que ele era plágio da hq "Books of Magic", mas não sabia que conseguia ser plágio de dois lugares ao mesmo tempo. Essa JK Rowling engana bem mesmo. Mas normal. Um país que considera Stephen King um gênio da literatura não merecia menos.
Querem provas? Pois bem.
- Os dois tem cabelos pretos, são magros e usam óculos.
- Os dois tem a mesma idade no início de suas respectivas histórias.
- Os dois são crianças normais que um dia descobrem terem poderes mágicos.
- Os dois tem uma coruja como familiar (que é uma espécie de animal de estimação de bruxos ou coisa que o valha).
- Os dois são criados por pais que não desconfiam da verdadeira natureza dos filhos.
Se alguém me der mais informações sobre os livros do Harry Potter eu ficarei feliz em fornecer mais provas. Só não me peçam pra ler porque eu sou uma pessoa cheia de pré-conceitos.
segunda-feira, março 19, 2001

Tudo que você sempre quis saber sobre as relações entre David Bowie e o ocultismo. O melhor é que eles analizam as letras de músicas que não são do Bowie, como "My Death" que foi escrita pelo Jaques Brel (que apareceu aqui semana passada) e traduzida pelo Scott Walker. O melhor do site é na verdade um texto tirado de outra página, aqui em tradução livre:
Por que o David Bowie é melhor que Deus.
1. Nós sabemos com certeza que o David Bowie existe.
2. O David Bowie tem roupas melhores. Aquela túnica branca de Deus é simplesmente muito brega.
3. O David Bowie não é tão propício a punir pecadores.
4. Se você ouvir a voz de Deus na sua cabeça, você provalmente ficou louco.
5. Se você ouvir a voz de David Bowie na sua cabeça, você pode estar louco, mas pelo menos vai poder cantar junto.
6. O David Bowie fica melhor pelado do que Deus ficaria.
7. Deus não poderia botar seu cabelo tão alto, nem mesmo durante os anos 80.
8. Deus não sabe tocar guitarra.
9. O David Bowie tem sapatos melhores.
10. O David Bowie é mais rico.
11. O David Bowie ainda é atraente.
12. Deus provavelmente esta parecido com Mick Jagger ou Keith Ricghard a essa altura.
13. Ir a um show do David Bowie é mais legal que ir a igreja.
14. Deus não pinta as unhas do pé.
15. Deus é muito certinho.
16. As pessoas não te encurralam no shopping pra te dizer "O David Bowie te ama".
17. O David Bowie fica melhor de vestido.
sexta-feira, março 16, 2001
Até que enfim alguém está começando a somar dois e dois. Quero ver quando eles descobrirem que o Harry Potter também é plágio da HQ "Books of Magic".
O Towa-Tei, também conhecido como "O Japa maluco com óculos esquisitos do Dee-lite" fez uma música que tem tudo pra ser hit entre designers: German Bold Italic.
quinta-feira, março 15, 2001
Consegui achar um cd importado do Jaques Brel na Loja Musicale que acabou de abrir aqui em Ipanema e funciona com um sistema de compra e venda de cds e dvds usados. Olha, te digo uma coisa, cavaquinho. Jacques Brel é rei. Quer dizer, o rei francês, por que o rei de verdade é o Robertão mesmo.
Devida a insistencia do blog do Daniel resolvi baixar umas músicas do Jay-Jay Johanson e fiquei pasmo em constatar que o Sueco é cria direta do Scott Walker, de quem eu sou fã de carteirinha, como diria o homem com um palito de fósforo na boca que trabalha na Emetevê. E o pior, o cara é uma mistura perfeita do Sr. Walker com o Portishead. Ou seja, maneiro...
O blogger mais sujo e desbocado da Internet, o Catarro Verde mandou bem: "Absinto é assim: duas doses fazem de você um Toulouse-Lautrec. Não estou falando do talento, mas do estado físico.".
Logomarcas por e-mail no imarca. E o pior, tudo assinado por uma designer formada pela PUC-RIO. Muito bom.
quarta-feira, março 14, 2001
Esse é o primeiro site que eu já vi que pede 24 milhões de cores para a visualização. E o pior é que vale a pena. Dica do Léo Fróes, Bits And Pieces.
segunda-feira, março 12, 2001
Alguém me explique por favor: Porque o último filme do John Waters, o mais ou menos engraçado "Cecil B. Demented" está a 4 SEMANAS em pré-estréia nos cinemas do grupo estação? Isso sendo que o "Lobby card" do filme indica uma estréia pra Abril!
E quem me explicar isso também me explique por que diabos a tradução do nome em português virou um patético "Cecil Bem Demente", ignorando completamente a piada com o diretor Cecil B. Demille? Quando esse filme passou no festival de cinema do Rio o nome era "Cecil B. Demente", o que aconteceu nesse ínterim?
E quem me explicar isso também me explique por que diabos a tradução do nome em português virou um patético "Cecil Bem Demente", ignorando completamente a piada com o diretor Cecil B. Demille? Quando esse filme passou no festival de cinema do Rio o nome era "Cecil B. Demente", o que aconteceu nesse ínterim?
quinta-feira, março 08, 2001
O trailer do Billy Elliot foi escolhido pela cúpula da diretoria desse site como os metros de película mais pelassacos dessa temporada. Pontos altos: Musiquinha da Enya, Bill Elliot lendo a carta de sua mãe já falecida e o pai do moçoilo, escocês grandão e com aquela voz de bêbado chorando e gritando "Da boy must be some kind of genius, let give him a chance!". Urgh. Viva a Trailervision. Ninguém entende os trailers tão bem quanto eles.
quarta-feira, março 07, 2001
Se vocês querem reclamar de alguma coisa, não seria mais certo ao invés de criticar o Funque (não o Funk) criticar as pessoas que fizeram o estilo virar febre nacional? Não, não estou falando da "Mídia", estou falando do público mesmo. É muito fácil pensar que tudo é culpa de uma força obscura e indefinida chamada "Mídia".
Mudando radicalmente de assunto, saiu edição nova da Contracampo com entrevista com o Candeias e as ótimas críticas e artigos de sempre. Parabéns pra Juju, pro Ruy e pra todo mundo que escreve aê.
Mudando radicalmente de assunto, saiu edição nova da Contracampo com entrevista com o Candeias e as ótimas críticas e artigos de sempre. Parabéns pra Juju, pro Ruy e pra todo mundo que escreve aê.
segunda-feira, março 05, 2001
Chega a hora da verdade. O redesign do Ivox entra hoje no ar, design by moi, implementação e ajuda do cumpadi Leo Burla sob a batuta do Hiro. Mandem suas opiniões.
Update dos comentários, desfile do Sílvio Santos:
"- ...Sílvio Santos tem 7 filhos e é casado a X anos... (C.M.)
- É casado sim, mas não podemos esquecer suas 'colegas de trabalho'... (G.M.)"
"Esse terno do Sílvio parece feito de XXXXXX (pano vagabundo, desculpem mas não lembro o nome. Meus conhecimentos sobre a fina arte da indumentária são muito limitados) (G.M.)"
"A escola está grande como sempre, e isso pode atrapalhar um pouco o desfile. Mas pensando bem, isso é bem característico do Sílvio, toda essa grandeza não é?. (G.M.)"
Só pra confirmar o que eu disse quando afirmei que a globo boicotou o Sílvio descaradamente. E se você lembra de mais algum comentário imbecil, manda pra cá.
"- ...Sílvio Santos tem 7 filhos e é casado a X anos... (C.M.)
- É casado sim, mas não podemos esquecer suas 'colegas de trabalho'... (G.M.)"
"Esse terno do Sílvio parece feito de XXXXXX (pano vagabundo, desculpem mas não lembro o nome. Meus conhecimentos sobre a fina arte da indumentária são muito limitados) (G.M.)"
"A escola está grande como sempre, e isso pode atrapalhar um pouco o desfile. Mas pensando bem, isso é bem característico do Sílvio, toda essa grandeza não é?. (G.M.)"
Só pra confirmar o que eu disse quando afirmei que a globo boicotou o Sílvio descaradamente. E se você lembra de mais algum comentário imbecil, manda pra cá.
quinta-feira, março 01, 2001
Assistir a transmissão do Carnaval carioca pela globo é sempre a maior diversão. Sejamos sinceros, não existe quantia no mundo que possa pagar os comentários de Glória Maria e Cléber Machado, sem mencionar o sempre bem-vindo Ivo Meireles! Infelizmente nesse carnaval não pude acompanhar todo o desfile, mas apresento aqui os melhores comentários que eu e juju conseguimos colher nos poucos desfiles que assitimos:
"... a ala empunha Katanas, tradicionais espadas árabes" (C.M., repetida várias vezes. Katana é uma espada japonesa, a árabe é uma Cimitarra.)
"Agora uma passeata pelos carros da Tuiti" (C.M., se referia a um passeio)
"... e o intérprete 'Celino Dion' " (G.M., se referindo ao intérprete "Celino Dias")
Todos os "Tchutchucas" que o digníssimo Ivo Meireles soltava de cinco em cinco minutos para qualquer passista.
"Silvio Santos samba com as mãos!" (G.M., Os comentaristas da Globo acusavam o pobre Abravanel de ser o responsável por qualquer problema da escola, desde o tamanho do desfile até a lantejoula mal colocada na cabeça da segunda bahiana da esquerda pra direita na terceira fila).
"Midas, Deus grego do Ouro!" (C.M.)
"Poder da mente existe, provado científicamente. Resta saber se se usará para o bem ou para o mal! Como nos filmes, em que o Gênio do Mal usa seus poderes para a destruição, mas no final sempre acaba mudando de lado" (C.M., sem dúvida o melhor do desfile, provavelmente o melhor de todos os carnavais desde o saudoso Vanuci, que era o rei dos comentários imbecis)
"A Viradouro pode hoje cometer um dos pecados capitais: O Orgulho!" (G.M.)
"A Mangueira trazendo para a avenida toda a magia do oriente com o carro: 'A magia do oriente' " (G.M)
Também é fascinante acompanhar o grau de embriagez dos comentaristas e perceber como suas vozes vão ficando mais arrastadas e o nível de asneiras vai crescendo a medida que a noite vai acabando.
E Daniel, chamar nossa escola de samba União da Ilha de "Bloco de Rua" é um absurdo... com os blocos de rua.
"... a ala empunha Katanas, tradicionais espadas árabes" (C.M., repetida várias vezes. Katana é uma espada japonesa, a árabe é uma Cimitarra.)
"Agora uma passeata pelos carros da Tuiti" (C.M., se referia a um passeio)
"... e o intérprete 'Celino Dion' " (G.M., se referindo ao intérprete "Celino Dias")
Todos os "Tchutchucas" que o digníssimo Ivo Meireles soltava de cinco em cinco minutos para qualquer passista.
"Silvio Santos samba com as mãos!" (G.M., Os comentaristas da Globo acusavam o pobre Abravanel de ser o responsável por qualquer problema da escola, desde o tamanho do desfile até a lantejoula mal colocada na cabeça da segunda bahiana da esquerda pra direita na terceira fila).
"Midas, Deus grego do Ouro!" (C.M.)
"Poder da mente existe, provado científicamente. Resta saber se se usará para o bem ou para o mal! Como nos filmes, em que o Gênio do Mal usa seus poderes para a destruição, mas no final sempre acaba mudando de lado" (C.M., sem dúvida o melhor do desfile, provavelmente o melhor de todos os carnavais desde o saudoso Vanuci, que era o rei dos comentários imbecis)
"A Viradouro pode hoje cometer um dos pecados capitais: O Orgulho!" (G.M.)
"A Mangueira trazendo para a avenida toda a magia do oriente com o carro: 'A magia do oriente' " (G.M)
Também é fascinante acompanhar o grau de embriagez dos comentaristas e perceber como suas vozes vão ficando mais arrastadas e o nível de asneiras vai crescendo a medida que a noite vai acabando.
E Daniel, chamar nossa escola de samba União da Ilha de "Bloco de Rua" é um absurdo... com os blocos de rua.
sexta-feira, fevereiro 23, 2001
Todo carnaval é a mesma coisa. O povinho "indie", "alternativo", "underground" ou qualquer que seja o nome que a mídia está usando essa semana, começa a estufar o peito de orgulho e a soltar de cinco em cinco minutos: "Putz, eu odeio carnaval.". Nada de errado em não gostar de carnaval, as pessoas tem direito de gostar ou de desgostar do que bem entenderem. O problema é o orgulho em dizer isso. O orgulho em nadar contra o mainstream. Urgh.
quarta-feira, fevereiro 21, 2001
Gosto do Jabor, mas volta e meia ele tem uns ataques e desanda a falar besteira. Prova disso é sua coluna de hoje no globo aonde ele resolveu detonar o Tigre e Dragão. A crítica básica é que o filme "não é chinês", sendo o Ang Lee culpado de diluir o cinema do país para se adequar aos padrões fast food americanos. Tsc tsc tsc.
terça-feira, fevereiro 20, 2001
Já a seção de cinema do site deixa desejar. Só pra sentir um gostinho, olha a introdução da resenha sobre corpo fechado:
Se, por acaso, você sair chorando após assistir a Corpo Fechado e for chamado de idiota por causa disso, não dê a mínima. É batata que isso vai acontecer. Até porque existe muita gente mal-amada neste mundo. Mas liga não. O importante é ter a consciência de que se trata de um dos melhores filmes feitos em Hollywood nos últimos (muitos) anos."
Quem gostou de Corpo Fechado é feio, bobo e mulherzinha.
Se, por acaso, você sair chorando após assistir a Corpo Fechado e for chamado de idiota por causa disso, não dê a mínima. É batata que isso vai acontecer. Até porque existe muita gente mal-amada neste mundo. Mas liga não. O importante é ter a consciência de que se trata de um dos melhores filmes feitos em Hollywood nos últimos (muitos) anos."
Quem gostou de Corpo Fechado é feio, bobo e mulherzinha.
Entrevista com Eddie Campbell no Omelete, o site com o slogan mais escroto que eu já vi. Mas o conteúdo da parte de quadrinhos é bem legal, com muita coisa escrita pelo Jotapê Martins, provavelmente o maior tradutor de HQs do Brasil.
segunda-feira, fevereiro 19, 2001
Assitir o Tigre e Dragão em um cinema lotado é um ótimo teste pra sua paciência. Qualquer monge tibetano ia ficar com vontade de socar pelo menos meia dúzia de imbecis por ali. O filme é uma beleza, mas dividir ele com 250 pessoas é dose. É difícil aguentar os comentários espirituosos quando qualquer um dos personagens levanta vôo. (E eles levantam vôo mesmo, tudo com uma graça que já pôde ser conferida nas lutas do Matrix, que foram coreaografadas pelo mesmo chinês maluco.) Deve ser realmente muito difícil entender que uma pessoa pode voar sem estar vestindo uma capa e uma cueca por cima da calça. Mas voltando aos comentários, o melhor da noite foi:
"Poxa, que esquisito assitir um filme que não é falado em inglês né?".
Todos deveriam levar um gravador para as seções de cinema pra gravar esse tipo de coisa, porque contando ninguém acredita.
E sobre o filme, tomara que ganhe todos os Oscars que foi indicado mesmo, já que os boçais da academia ignoraram solenemente a Björk no Dançando no Escuro e o Wong Kar Way diretor do Amor à flor da pele, filmão que só está sendo exibido em dois cinemas no Rio.
"Poxa, que esquisito assitir um filme que não é falado em inglês né?".
Todos deveriam levar um gravador para as seções de cinema pra gravar esse tipo de coisa, porque contando ninguém acredita.
E sobre o filme, tomara que ganhe todos os Oscars que foi indicado mesmo, já que os boçais da academia ignoraram solenemente a Björk no Dançando no Escuro e o Wong Kar Way diretor do Amor à flor da pele, filmão que só está sendo exibido em dois cinemas no Rio.
quinta-feira, fevereiro 15, 2001
Chegou meu DVD do Transformers - The Movie. Agora eu tenho um dos clássicos da minha infância em com imagem e som digitais! E com as vozes originais, incluindo dubladores pouco conhecidos como Eric Idle, Leonard Nimoy e... Orson Wells (!?!) como Unicron, o maléfico planeta transformer que se alimenta de planetas não-transformers e que acha que o planeta natal dos transformers é algum tipo de ovo colorido azul, daqueles que você encontra nos melhores pé-sujos.
A verdade é que o Orson Wells estava na fase mais decadente dele, provavelmente sem dinheiro, gordo e acabado, chegando a falecer durante o processo de dublagem, provavelmente de desgosto. É por esse motivo que o Unicron se limita a grunhir durante boa parte do filme. É, meus filhos, um dos maiores diretores de toda a história do cinema dublando um desenho feito pra vender brinquedos, acreditem.
Então, como eu ia dizendo, fiquei emocionado ao ouvir aquela trilha sonora metal imunda novamente. Alguém lembra da cena do Boogie Nights aonde o Dirk Diggler ia fazer um teste numa tentativa de se tornar um cantor? Lembram da música que ele cantava? Então, essa é a música tema do filme e até hoje eu não entendi o que ela estava fazendo no meio do Boogie Nights. Vai ver o diretor era fã da série, sei lá. Não me olhem dessa maneira, esse filme foi um clássico da minha infância, eu já disse.
Outra coisa que sempre me intrigou sobre os transformers era o fato de eles conseguirem se tranformar em objetos muito menores do que suas formas originais. Era um fato corrriqueiro você ver um robô de 5 metros virando um rádio gravador ou até mesmo uma fita cassete (esses eram menorezinhos, tipo uns 2 metros). Tem uma cena clássica no filme aonde um decepticon chamado Astrotrain se transforma em um ônibus espacial e segundos depois uns 30 outros robôs entram dentro dele. Vamos lá pessoal, nem as crianças são tão burras. Tá certo que depois de um tempo eles inventaram uma desculpa esfarrapada para isso (eles seriam feitos de um metal especial que podia aumentar ou diminuir de tamanho usando "bolsões de espaço ultradimensional", por isso que os robôs produzidos na terra e não em cybertron não mudavam de tamanho, só de forma), mas é muita forçação de barra de qualquer maneira.
Foi baratinho, mais barato que um lançamento em dvd nacional, acreditem se quiser. A cd point, loja virtual aqui do rio, está com uns preços bem razoáveis em seus DVDs importados e merece uma visita. Autobots, scramble!
A verdade é que o Orson Wells estava na fase mais decadente dele, provavelmente sem dinheiro, gordo e acabado, chegando a falecer durante o processo de dublagem, provavelmente de desgosto. É por esse motivo que o Unicron se limita a grunhir durante boa parte do filme. É, meus filhos, um dos maiores diretores de toda a história do cinema dublando um desenho feito pra vender brinquedos, acreditem.
Então, como eu ia dizendo, fiquei emocionado ao ouvir aquela trilha sonora metal imunda novamente. Alguém lembra da cena do Boogie Nights aonde o Dirk Diggler ia fazer um teste numa tentativa de se tornar um cantor? Lembram da música que ele cantava? Então, essa é a música tema do filme e até hoje eu não entendi o que ela estava fazendo no meio do Boogie Nights. Vai ver o diretor era fã da série, sei lá. Não me olhem dessa maneira, esse filme foi um clássico da minha infância, eu já disse.
Outra coisa que sempre me intrigou sobre os transformers era o fato de eles conseguirem se tranformar em objetos muito menores do que suas formas originais. Era um fato corrriqueiro você ver um robô de 5 metros virando um rádio gravador ou até mesmo uma fita cassete (esses eram menorezinhos, tipo uns 2 metros). Tem uma cena clássica no filme aonde um decepticon chamado Astrotrain se transforma em um ônibus espacial e segundos depois uns 30 outros robôs entram dentro dele. Vamos lá pessoal, nem as crianças são tão burras. Tá certo que depois de um tempo eles inventaram uma desculpa esfarrapada para isso (eles seriam feitos de um metal especial que podia aumentar ou diminuir de tamanho usando "bolsões de espaço ultradimensional", por isso que os robôs produzidos na terra e não em cybertron não mudavam de tamanho, só de forma), mas é muita forçação de barra de qualquer maneira.
Foi baratinho, mais barato que um lançamento em dvd nacional, acreditem se quiser. A cd point, loja virtual aqui do rio, está com uns preços bem razoáveis em seus DVDs importados e merece uma visita. Autobots, scramble!
terça-feira, fevereiro 13, 2001
O "Cassino Royale", que está sendo exibido no festival Peter Sellers no Telecine Happy da Net é provavelmente o filme mais engraçado do John Huston, e consegue reunir gente do naipe de Orson Welles, Peter Sellers, Woody Allen, Jean-Paul Belmondo, Usula Andress, David Niven e Burth Bacharach. E o filme pode ser considerado uma espécie de pai pro Austin Powers, que é um descendente direto do primeiro, com algumas cenas bem parecidas e até mesmo algumas músicas que se repetem na trilha sonora (como "The Look Of Love", de Dusty Springfield e a presença do próprio Bacharach). Se bem que o Mike Myers substituiu tudo que o Casino Royale tinha de lisérgico e nonsense por piadas grosseiras (que também são engraçadas na maior parte do tempo.). É uma questão de estilo, no final das contas.
segunda-feira, fevereiro 12, 2001
O show do Yo La Tengo no Ballroom no Rio foi um lixo total. Serve pra provar que pra uma banda ser muito indie, mas indie mesmo, não pode saber como se faz um show. Claro, pombas, como é que você pode ser indie de verdade sabendo escolher um repertório e tentando desenvolver o mínimo de carisma no palco? E é claro, pra fechar a noite com chave de ouro os caras mandam os roadies tocarem o bis. Muito bom, hein?
Eu gostava dos cds do Yo La Tengo com resalvas. O problema básico da banda é que em cada composição eles tentam ser (ou "homenagear", você escolhe) uma banda diferente. Normalmente é o Velvet, mas com frequência você pode reconhecer o Lou Reed na fase solo, o Teenage Fanclub ou até mesmo o Jesus and Mary Chain entre muitos outros. No cd "Genius + Love = Yo La Tengo" (sem comentário sobre o título da obra) por exemplo, existe uma música da qual eu não lembro o nome que é a "the box" do Velvet cuspida e escarrada.
Morte ao Indie, eu digo. Quer dizer, morte ao Indie ruim, poser e pouco inspirado.
E morte eo Baurú também, que tem a cara de pau de cobrar 10% em cima da consumação. Provavelmente pelo couvert artístico, uma vez que não havia nenhum serviço que justificasse o mesmo.
Eu gostava dos cds do Yo La Tengo com resalvas. O problema básico da banda é que em cada composição eles tentam ser (ou "homenagear", você escolhe) uma banda diferente. Normalmente é o Velvet, mas com frequência você pode reconhecer o Lou Reed na fase solo, o Teenage Fanclub ou até mesmo o Jesus and Mary Chain entre muitos outros. No cd "Genius + Love = Yo La Tengo" (sem comentário sobre o título da obra) por exemplo, existe uma música da qual eu não lembro o nome que é a "the box" do Velvet cuspida e escarrada.
Morte ao Indie, eu digo. Quer dizer, morte ao Indie ruim, poser e pouco inspirado.
E morte eo Baurú também, que tem a cara de pau de cobrar 10% em cima da consumação. Provavelmente pelo couvert artístico, uma vez que não havia nenhum serviço que justificasse o mesmo.
sexta-feira, fevereiro 09, 2001
Sim, Daniel eu copiei o sinal que você usou para linkar os posts. Mas o que posso fazer, achei a solução muito elegante. É pessoal, vocês agora podem linkar meus textos absolutamente geniais e modestos apenas copiando o link do sinalzinho que aparece no começo desse paragrafo. O que faltam inventar?
Hoje comecei meu dia com um mail anônimo mandado pelo formulário dessa página:
"Você é uma figrura (sic) meio estranha mesmo, e além de tudo, contraditória, indica links que contestam sua opinião o tempo todo. Você chega pelo menos a consultar algum deles? Acho que não. Bom, entre outros, consulte este.
Que pena, e o site até que seu site é bonitinho."
Hmmm, um admirador secreto! Engraçado é que ele não deve ter lido o post aonde eu esculhambava essa coluna que ele indicou, escrita pelo Celso Sabadin.
"Você é uma figrura (sic) meio estranha mesmo, e além de tudo, contraditória, indica links que contestam sua opinião o tempo todo. Você chega pelo menos a consultar algum deles? Acho que não. Bom, entre outros, consulte este.
Que pena, e o site até que seu site é bonitinho."
Hmmm, um admirador secreto! Engraçado é que ele não deve ter lido o post aonde eu esculhambava essa coluna que ele indicou, escrita pelo Celso Sabadin.
quinta-feira, fevereiro 08, 2001
Vi outro do Kurosawa, o Yojimbo que também tem o Toshiro Mifune, em um papel radicalmente diferente dos dois de Rashomon e Os Sete Samurais. Ao invés de um grosseiro maluco, agora ele é um samurai reservado. Bonzão o filme, a história básica é tirada de um livro do Dashiel Hammet (apesar do Kurosawa ter negado até o fim a inspiração) que se chama "Safra Vermelha" no Brasil e que conta a seguinte história: Homem sem nome chega a uma cidade dominada por fações criminosas. Ele então decide jogar as forças que controlam o lugar uma contra as outras e livrar os moradores da opressão dos bandidos. Basicamente a mesma do filme, se bem que não é um conceito muito original, mas de qualquer maneira o Hammett foi o que fez isso primeiro (e melhor). E danem-se.
A trilha sonora também é muito boa, uma mistura de música tradicional japonesa com uns metais e um toque sutil de musica latina. Não, não façam essa cara de nojo, o resultado fica muito maneiro. Lembra muito outra trilha sonora clássica, a do Marca da Maldade, feita pelo Henry Mancini.
Voltando ao Hammett. Acabou de sair no Brasil um livrão em comemoração aos 40 anos de morte do autor. O nome é uma tradução de "Nightmare Town", eu não lembro das palavras exatas. De qualquer maneira, a edição ficou bem legal, como todas as outras da "coleção negra". E também pode ser usado como banquinho se você não gostar dos contos.
A maioria deles foi publicada na revista "Black Mask" nos steitis, que foi responsável pela divulgação do genero no começo do século passado. O livro americano é mais barato (a versão brasileira custa 50 bagarotes) mas aposto que a brasileira esta bem mais bem cuidada.
A trilha sonora também é muito boa, uma mistura de música tradicional japonesa com uns metais e um toque sutil de musica latina. Não, não façam essa cara de nojo, o resultado fica muito maneiro. Lembra muito outra trilha sonora clássica, a do Marca da Maldade, feita pelo Henry Mancini.
Voltando ao Hammett. Acabou de sair no Brasil um livrão em comemoração aos 40 anos de morte do autor. O nome é uma tradução de "Nightmare Town", eu não lembro das palavras exatas. De qualquer maneira, a edição ficou bem legal, como todas as outras da "coleção negra". E também pode ser usado como banquinho se você não gostar dos contos.
A maioria deles foi publicada na revista "Black Mask" nos steitis, que foi responsável pela divulgação do genero no começo do século passado. O livro americano é mais barato (a versão brasileira custa 50 bagarotes) mas aposto que a brasileira esta bem mais bem cuidada.
terça-feira, fevereiro 06, 2001
O MUNDO VAI EXPLODIR E NÃO VAI SOBRAR NINGUÉM DE SAPATO!
Aê. O Bandido da Luz Vermelha, do Sganzerla é um dos filmes brasileiros mais geniais que eu já vi. A fita conta a história do Luz Vermelha, talvez o bandido brasileiro mais famoso até hoje, e da luta do delegado Cabeção para encanar o sujeito. Tudo contado com uma narrativa de radialistas dos anos 50, daqueles que você ainda ouve na rádio Tupi do Rio, e que faz o filme parecer uma peça original de pulp americano da metade do século passado. A fotografia é um dos P&Bs mais bonitos que já vi, a atuação do Paulo Villaça que faz o Luz é ótima, tudo genial demais. Obrigatório.
Outro filmaço que eu vi foi o Cabra Marcado Para Morrer, do Eduardo Coutinho. Esse documentário fala sobre um filme interrompido pelo golpe de 64, aonde era encenada a história real de um fazendeiro associado a sindicatos que é assassinado por motivos políticos. Coutinho volta ao local das filmagens e tenta retraçar o caminho de todos envolvidos no caso, inclusive o destino da família do camponês.
A Juju também me obrigou a ver o Morte em Veneza, e apesar de ela não acreditar em mim até hoje eu gostei bastante. Acho que foi o primeiro filme do Visconti que eu vi e achei muito bonito mesmo, tudo nos conformes.
Também peguei 3 do Akira Kurosawa até agora, Rashomon, Os Sete Samurais e o Ran. Os dois primeiros além de serem ótimos filmes me fizeram virar fã do Toshiro Mifune. O Ran é uma beleza, muito bom mesmo, principalmente a fotografia que é de babar. Tá no top ten dos filmes mais bonitos (nos dois sentidos, esteticamente e como filme mesmo. Vai ver que o Morte em Veneza tá no Top ten também. Quem sabe?).
Vi mais uns dez filmes, sei lá, um monte. Vi uns dvds de anime também: Mais 3 dvds do Cowboy bebop e o Princess Mononoke. Os dvds do Cowboy Bebop tavam no esquema, se bem que o Session 2 era o melhor de todos que eu já vi (1,2,3 e 5). Continua estiloso, rápido, bem-feito pra burro e com uma direção de arte boa pacas. O Princess Mononoke tá no nível do Akira, que na minha opinião é o melhor longa de animação japonesa que já vi até hoje. Bom pacas, em todos os quesitos.
Amanhã tem mais textos aleatórios sobre filmes. Se preparem.
Aê. O Bandido da Luz Vermelha, do Sganzerla é um dos filmes brasileiros mais geniais que eu já vi. A fita conta a história do Luz Vermelha, talvez o bandido brasileiro mais famoso até hoje, e da luta do delegado Cabeção para encanar o sujeito. Tudo contado com uma narrativa de radialistas dos anos 50, daqueles que você ainda ouve na rádio Tupi do Rio, e que faz o filme parecer uma peça original de pulp americano da metade do século passado. A fotografia é um dos P&Bs mais bonitos que já vi, a atuação do Paulo Villaça que faz o Luz é ótima, tudo genial demais. Obrigatório.
Outro filmaço que eu vi foi o Cabra Marcado Para Morrer, do Eduardo Coutinho. Esse documentário fala sobre um filme interrompido pelo golpe de 64, aonde era encenada a história real de um fazendeiro associado a sindicatos que é assassinado por motivos políticos. Coutinho volta ao local das filmagens e tenta retraçar o caminho de todos envolvidos no caso, inclusive o destino da família do camponês.
A Juju também me obrigou a ver o Morte em Veneza, e apesar de ela não acreditar em mim até hoje eu gostei bastante. Acho que foi o primeiro filme do Visconti que eu vi e achei muito bonito mesmo, tudo nos conformes.
Também peguei 3 do Akira Kurosawa até agora, Rashomon, Os Sete Samurais e o Ran. Os dois primeiros além de serem ótimos filmes me fizeram virar fã do Toshiro Mifune. O Ran é uma beleza, muito bom mesmo, principalmente a fotografia que é de babar. Tá no top ten dos filmes mais bonitos (nos dois sentidos, esteticamente e como filme mesmo. Vai ver que o Morte em Veneza tá no Top ten também. Quem sabe?).
Vi mais uns dez filmes, sei lá, um monte. Vi uns dvds de anime também: Mais 3 dvds do Cowboy bebop e o Princess Mononoke. Os dvds do Cowboy Bebop tavam no esquema, se bem que o Session 2 era o melhor de todos que eu já vi (1,2,3 e 5). Continua estiloso, rápido, bem-feito pra burro e com uma direção de arte boa pacas. O Princess Mononoke tá no nível do Akira, que na minha opinião é o melhor longa de animação japonesa que já vi até hoje. Bom pacas, em todos os quesitos.
Amanhã tem mais textos aleatórios sobre filmes. Se preparem.
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